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Philip Roth

Philip Roth
Philip Roth em 1973
Nascimento 19 de março de 1933[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Newark, Estados Unidos
Morte 22 de maio de 2018 (85 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Nova Iorque, Estados Unidos
Nacionalidade norte-americano
Cônjuge Claire Bloom (1990–1995)
Ocupação Escritor
Prémios National Book Award - Ficção (1960)

National Book Critics Circle Award (1987, 1991)
Prémio PEN/Faulkner de Ficção (1994, 2001, 2007)
Prémio Pulitzer de Ficção (1998)
Medalha Nacional de Artes (1998)
Prémio Franz Kafka (2001)
Prémio Médicis estrangeiro (2002)
Prémio PEN/Nabokov (2006)
Medalha Nacional de Humanidades (2010)
Prémio Internacional Man Booker (2011)
Prémio Princesa das Astúrias (2012)

Obras destacadas O teatro de Sabbath
Religião Ateu

Philip Milton Roth (Newark, Nova Jersey, 19 de março de 1933Nova Iorque, 22 de maio de 2018) foi um romancista norte-americano, considerado não apenas um dos mais importantes romancistas judeus de língua inglesa, mas também, segundo o crítico Harold Bloom, o maior contador de histórias americano depois de Faulkner. Para Bloom, “Roth é o culminar de um quebra-cabeça não resolvido na literatura judaica dos séculos XX e XXI. As influências complexas de Kafka e Freud o mal-estar da vida judaico-americana produziu um novo tipo de síntese em Philip".[1]

Biografia

Entre as suas obras mais conhecidas encontra-se a colecção de contos Goodbye, Columbus (1959), a novela O Complexo de Portnoy (1969), e a sua trilogia americana, publicada na década de 1990, composta pelas novelas American Pastoral (1997), Casei com um comunista (1998) e A Marca Humana.[carece de fontes?]

Muitas das suas obras reflectem os problemas de assimilação e identidade dos judeus dos Estados Unidos, o que o vincula a outros autores estado-unidenses como Saul Bellow, laureado com o Nobel de Literatura de 1976, ou Bernard Malamud, que também tratam nas suas obras a experiência dos judeus norte-americanos.[carece de fontes?]

Grande parte da obra de Roth explora a natureza do desejo sexual e a autocompreensão. A marca registrada da sua ficção é o monólogo íntimo, dito com um humor amotinado e a energia histérica por vezes associada com as figuras do herói e narrador de O Complexo de Portnoy, a obra que o tornou conhecido.[carece de fontes?]

Recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção por American Pastoral em 1998. É conhecido sobretudo por seu alter-ego, Nathan Zuckerman, protagonista de diversos de seus livros. É o único autor americano a ter suas obras completas publicadas em vida pela Library of America, que tem como missão editorial preservar as obras consideradas como parte da herança cultural americana.[2]

Foi galardoado com o prestigioso Prémio Internacional Man Booker em 2011.[3]

Em 2012, Roth foi o vencedor do Prêmio Príncipe das Astúrias de Literatura.[4] Em outubro do mesmo ano, em entrevista à revista francesa Les Inrockutibles,[5] anuncia que abandona a carreira de escritor, sendo Nêmesis o seu último trabalho.[6]

Dedicou-se à produção da sua biografia escrita por Blake Bailey.[7]

Faleceu aos 85 anos vítima de Insuficiência cardíaca em Nova Iorque.[8]

Obras

Ficção

  • Goodbye, Columbus (and Five Short Stories), 1959.
  • When She Was Good, 1967.
  • Portnoy's Complaint, 1969.
  • Our Gang, 1971. (Com Tricky e seus amigos).
  • The Breast, 1972.
  • The Great American Novel, 1973.
  • My Life as a Man, 1974.
  • The Professor of Desire, 1977.
  • The Ghost Writer, 1979.
  • A Philip Roth Reader, 1980.
  • Zuckerman Unbound, 1981.
  • The Anatomy Lesson, 1983.
  • Zuckerman Bound: A Trilogy and Epilogue, 1985.
  • The Counterlife, 1986.
  • The Facts: A Novelist's Autobiography, 1988.
  • Deception: A Novel, 1990.
  • Patrimony: A True Story, 1991.
  • Operation Shylock: A Confession, 1993. Prémio PEN/Faulkner de Ficção (1994)
  • Sabbath's Theater, 1995.
  • The Prague Orgy, 1996. (Primeiramente publicado em 1985.)
  • American Pastoral, 1997.
  • I Married a Communist, 1998.
  • The Human Stain, 2000.
  • The Dying Animal, 2001.
  • The Plot Against America: A Novel, 2004.
  • Everyman, 2006.
  • Exit Ghost, 2007.
  • Indignation, 2008
  • The Humbling, 2009
  • Nemesis, 2010

Não ficção

  • Reading Myself and Others, 1975.
  • Shop Talk: A Writer and His Colleagues and Their Work, 2001.

Prêmios

  • 1960 National Book Award por Goodbye, Columbus
  • 1986 National Book Critics Circle Award por The Counterlife
  • 1991 National Book Critics Circle Award por Patrimony
  • 1994 Prémio PEN/Faulkner de Ficção por Operation Shylock
  • 1995 National Book Award por Sabbath's Theater
  • 1998 Prémio Pulitzer de Ficção por American Pastoral
  • 1998 Ambassador Book Award of the English-Speaking Union por I Married a Communist
  • 1998 National Medal of Arts
  • 2000 Prix du Meilleur livre étranger por American Pastoral
  • 2001 PEN/Faulkner Award por The Human Stain
  • 2001 Gold Medal In Fiction de The American Academy of Arts and Letters
  • 2001 WH Smith Literary Award por The Human Stain
  • 2002 National Book Foundation's Award for Distinguished Contribution to American Letters
  • 2002 Prix Médicis étranger (França) por The Human Stain
  • 2003 Honorary Doctor of Letters degree da Universidade de Harvard
  • 2005 Sidewise Award for Alternate History por The Plot Against America
  • 2006 PEN/Nabokov Award por realização em vida
  • 2007 PEN/Faulkner Award por Everyman
  • 2007 PEN/Saul Bellow Award for Achievement in American Fiction

Adaptações cinematográficas

Referências

  1. «Megan Abbott, Jonathan Lethem, and other writers pay tribute to Philip Roth | Library of America». www.loa.org (em English). Consultado em 23 de maio de 2022 
  2. loa.org. «Library of America, history and mission». Consultado em 21 de novembro de 2012  Texto "s/d" ignorado (ajuda)
  3. publico.pt. «Philip Roth ganha o prémio Man Booker». 18-5-2011. Consultado em 18 de maio de 2011 [ligação inativa]
  4. O Globo. «Philip Roth vence prêmio Príncipe das Astúrias de Literatura». 6-6-2012. Consultado em 6 de junho de 2012 
  5. Les Inrockutibles. «Philip Roth: "Némésis sera mon dernier livre"». 07-10-2012. Consultado em 12 de novembro de 2012 
  6. O Globo. «Aos 79 anos, Philip Roth anuncia fim da carreira». 9-11-2012. Consultado em 9 de novembro de 2012 
  7. Folha de S. Paulo. «Philip Roth escreve conto em parceria com menina de oito anos». 20-11-2012. Consultado em 21 de novembro de 2012 
  8. «Escritor americano Philip Roth morre aos 85». Folha UOL. 23 de maio de 2018. Consultado em 23 de maio de 2018 

Ligações externas

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