Predefinição:Info/Divindade Na mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados tanto pelos romanos quanto pelos etruscos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. O próprio nome penates vem da palavra penus (despensa). Isto por que os bens, a despensa, da família eram consagrados a eles. Os chefes de família eram os sacerdotes dos penates de sua própria casa [1]. O culto aos penates era ligado a Vesta e aos lares. Eles eram adorados no seio da família onde compartilhavam o altar da deusa Vesta localizado no centro da casa. A eles eram oferecidas suas partes nas refeições diárias[2]. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates[3].
Os penates não tinham nomes individuais, sendo conhecidos apenas pelo seu nome genérico. Eles estavam associados aos Lares, outra espécie de divindade doméstica. No altar doméstico, a imagem do Lar era colocada entre as imagens dos dois penates.
Na casas em Pompeia, o relicário com as três figuras ficava às vezes na cozinha, às vezes nas salas. No final do Império Romano, ele era colocado atrás da porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava queimando diante da imagem. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, a adoração aos penates e aos lares foram proibidas pelo imperador Teodósio I.
Os antigos romanos reuniam a família e os escravos e ofereciam um sacrifício matinal ao deuses familiares. Antes das refeições, a bênção dos deuses era pedida. Depois da refeição e antes da sobremesa, a família fazia um período de silêncio e uma pequena porção de comida era colocada no altar dos penates e queimada.
Nas festividades especiais romanas, nos aniversários, casamentos e retornos seguros de viagens, as imagens recebiam coroas e lhes eram oferecidos bolos, mel, vinho, incenso e às vezes um porco.
Assim como as famílias, o Estado romano também tinha seus penates públicos [4].
Referências
- ↑ BULFINCH, Thomas. O Livro de Ouro da Mitologia. São Paulo: Martin Claret, 2006. ISBN 85-7232-656-1
- ↑ http://www.pantheon.org/articles/p/penates.html
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 15 de outubro de 2007. Arquivado do original em 16 de outubro de 2007
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 15 de outubro de 2007. Arquivado do original em 18 de novembro de 2007