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Freguesia | ||||
Localização | ||||
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Coordenadas | ||||
Região | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região | |||
Município | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 30,4 km² | |||
População total (2011) | 736 hab. | |||
Densidade | 24,2 hab./km² | |||
Código postal | 3250 | |||
Outras informações | ||||
Orago | Santo Estêvão |
Pelmá é uma freguesia portuguesa do município de Alvaiázere, com 30,4 km² de área e 736 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 24,2 hab/km².
População
População da freguesia de Pelmá [1] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
1 139 | 1 269 | 1 392 | 1 560 | 1 756 | 1 795 | 1 949 | 2 243 | 2 360 | 2 376 | 1 997 | 1 562 | 1 186 | 986 | 736 |
Património
- Igreja Matriz de São João Baptista;
- Capela de São Sebastião;
- Capela de São Bento;
- Capela de Santo Amaro;
- Capela da Senhora da Graça;
- Capela de Santo António do Besteiro;
- Capela de Santo António;
- Capela de São Miguel.
Origem do Nome
Pensa-se que o nome da freguesia da Pelmá terá tido origem há muitos séculos, num homem de carácter irascível e com grande maldade, que lá vivia. A população tratou de lhe dar um apelido: "Pelle-Má". O nome foi sofrendo evolução fonética e degenerou em Pelmá. Outra hipótese é que o nome Pelmá deriva do grego "pela", que significa planta do pé.
História
Esta freguesia já é povoada há pelo menos 1900 anos, sendo isto comprovado em 1751, com a descoberta de moedas de ouro, prata e cobre, cunhadas com a efígie dos imperadores romanos Vitélio (69), Vespasiano (69-79), Tito (79-81), Nerva (96-98) e Trajano (98-117). Estas acabaram recolhidas pela Academia Portuguesa de História, e, pouco tempo depois, desapareceram com o grande terramoto da cidade de Lisboa, em 1755. Além das moedas, foram recolhidos, na mesma época, vários adereços em ouro, usadas pelas damas romanas, que posteriormente seriam vendidos a um ourives de Coimbra. Tudo o que era ouro foi derretido para o fabrico de jóias, o resto também desapareceu.
Durante a Idade Moderna, Pelmá foi priorado da apresentação dos condes de Atouguia e passou, mais tarde, a padroado real.
Durante o século XIX, pertenceu durante três anos (1895-98) ao concelho de Vila Nova de Ourém, antes de transitar definitivamente para o de Alvaiázere.
Do património da freguesia, destaca-se naturalmente a igreja paroquial. Em meados do século, estava completamente destruída, pouco mais do que ruínas: o corpo completamente desfeito e a torre destroçada. O Pe. José Nunes Bouça, pároco da freguesia, encarregar-se-ia de reconstruir toda a igreja, o seu adro e o escadório de acesso à entrada do templo, com a ajuda da população. Obras que custaram cerca de mil contos e que foram inauguradas a 21 de Outubro de 1951. Salvou-se muito, ainda assim, embora alguns dos restauros não tenham sido realizados com o necessário cuidado. Referia o “Inventário Artístico de Portugal” a este propósito, antes ainda das obras de restauro: “Templo em ruínas. (…) A capela-mor defende-se por um tapume. Os dois altares colaterais, do princípio do séc. XVII, de colunas doiradas e pintadas, estão agora ao ar livre. O retábulo do altar-mor, restaurado por um pintor de aldeia, é de um modernismo sem descrição. A imagem do orago está numa mísula da capela-mor. No cemitério, junto ao templo, a que estão prometidas obras comparticipadas pelo Estado, encontra-se num túmulo trapezoidal, antigo, com uma inscrição posterior (séc. XVIII), que diz: - ANTÓNIO BACHA CERORGIÃO.” Esta inscrição refere-se a António Jorge Antunes Bachá (1796-1880), cirurgião do reino.
Lugares da freguesia
- Aldeia do Bofinho
- Aldeia da Serra
- Ameixieira
- Avanteira
- Banhosa
- Barreiros
- Barroca do Toco
- Besteiro
- Bofinho
- Botelha
- Casais do Vento
- Casal da Horta
- Casal do Rei
- Casalinhos
- Cheira
- Hortas
- Lumiar
- Marques
- Mata Fundeira
- Matos
- Melrinho
- Mortologos
- Paradela
- Pelmá
- Rocha
- Sobral Chão
- Venda do Preto
Referências
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes