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Pedro Caldeira Brant

Predefinição:Info/Nobre Pedro Caldeira Brant (Salvador, 20 de junho de 1814Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1881) foi um nobre do Império do Brasil.

Foi o primeiro e único conde de Iguaçu (Nova Iguaçu), Era filho de Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, marquês de Barbacena, e de Ana Constança Guilhermina de Castro Murat; e irmão de Felisberto Caldeira Brant Pontes, o segundo visconde de Barbacena.

Casamento e Descendência

Casou-se, em primeiras núpcias, com Cecília Rosa de Araújo Vaía, filha dos condes de Sarapuí.[1] Depois de ficar viúvo, casou-se novamente, em 2 de setembro de 1848, com Maria Isabel de Alcântara Bourbon, filha legitimada do imperador Dom Pedro I do Brasil e de Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos. Com quem teve sete filhos;

  • Isabel dos Santos (janeiro de 1849 - 19 de julho de 1849)
  • Pedro de Alcântara Caldeira Brant (18 de novembro de 1850 - dezembro de 1868), casado com Maria Luísa Pereira de Brito, com descendência
  • Luís de Alcantâra Caldeira Brant
  • Deolinda dos Santos, casada com Claudiano dos Santos
  • Maria Teresa Caldeira Brant (11 de setembro de 1852 - 1875), casada com Charles Collins, com descendência
  • Isabel Maria dos Santos (7 de agosto de 1854 - 6 de fevereiro de 1884), casada com Antônio Dias Pais Leme, com descendência
  • José Severiano de Alcântara, casado com Salviana Candida Fortes, com descendência.

Em 1830, surgiram rumores de que ele iria se casar com Luísa Margarida Portugal e Barros, futura Condessa de Barral e amante do imperador Dom Pedro II. No entanto, os rumores foram desmentidos na época pelo pai da moça, Domingos Borges de Barros, visconde de Pedra Branca, que queria que ela se casasse com o Marquês de Abrantes, Miguel Du Pin.

Títulos e Honras

Recebeu a comenda da Imperial Ordem de Cristo e a grã-cruz da Imperial Ordem de São Stanislau, da Rússia. Tornou-se Conde de Iguaçu por decreto de 2 de dezembro de 1840, do imperador Dom Pedro II do Brasil.

Em 1844, foi nomeado Gentil-Homem da Imperial Câmara, ao lado do Conde de Baependi. Os dois mantiveram-se no cargo até 1886, exercendo a função de servir e acompanhar o monarca. A insígnia dos gentis-homens era uma chave dourada, representando aquilo que deveria ser visto ou escondido, ou seja, a câmara do Imperador.[2]

Memórias Genealógicas

Autor de Memórias Genealógicas e Históricas das Famílias Brant e outras, é um dos patronos do Colégio Brasileiro de Genealogia.[3] Herdou de seu pai o Engenho de Santo Antônio de Jacutinga em Nova Iguaçu, que em 1851 vendeu para o comendador Manuel José Coelho da Rocha. A propriedade abrange o que hoje é o município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.[4]

Foi também um dos fundadores da Irmandade de Nossa Senhora de Copacabana, criada em 1858 e responsável pela manutenção da capela que deu nome ao bairro de Copacabana, no local onde mais tarde seria construído o Forte.[5]

Referências

  1. Vasconcellos, Smith de. Archivo nobiliarchico brasileiro (em português). [S.l.]: Рипол Классик. ISBN 9785881360122 
  2. GENOVEZ, Patrícia F. Os cargos do paço Imperial e a Corte no Segundo Reinado, in MÉTIS: história & cultura, Pp. 218-221
  3. Pedro Caldeira Brant Arquivado em 3 de abril de 2012, no Wayback Machine.. Colégio Brasileiro de Genealogia - Patronos
  4. Belford Roxo. Rio de Janeiro - Ecoviagem
  5. VIEIRA FAZENDA, José. A igrejinha da Copacabana, in Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 86. Disponível em RememorArte[ligação inativa]

Ligações externas

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