Predefinição:Formatar referências O Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE) criado pelo Decreto n.º 308 de 24 de maio de 2007 está localizado na costa leste da ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis. Seus limites são o distrito do Rio Vermelho ao norte, a Lagoa da Conceição ao oeste, a praia de Moçambique ao leste e o distrito da Barra da Lagoa ao sul.[1]
Sua área é de 1.532,30 hectares e foi reconhecida em 1962 como Estação Florestal, usada como local de experiência para o plantio de espécies exóticas, do gênero Pinus e Eucalyptus. O plantio destas espécies ocorreu até 1970, o que ocasionou uma grande variação na restinga, que é um ecossistema associado ao bioma Mata Atlântica. Em 1994, passou a categoria de Parque Florestal, e a partir de 2007 recebeu a denominação de Parque Estadual do Rio Vermelho, compondo uma unidade de conservação do estado.[2]
Ecossistemas
O parque é composto pelos seguintes ecossistemas:
- 11% de Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)
- 54% de Restinga
- 35% de ecossistema alterado ("reflorestamento").
A região é formada por duas bacias hidrográficas: A bacia da Lagoa da Conceição e a bacia do rio Capivari. A bacia da Lagoa possui inúmeros cursos d`água, destacando-se o Rio Vermelho e o rio João Gualberto (rio Capivaras), que é o principal fornecedor de água doce da Lagoa da Conceição. Já a bacia do rio Capivari é composta pelos rios Ingleses e o Capivari. A região abriga em seu subsolo o aqüífero Ingleses-Rio Vermelho com aproximadamente 30 quilômetros quadrados, um grande reservatório que fornece água para todo o norte da ilha.[3]
Foram registradas 169 espécies nativas de vegetação, em três tipos de restinga, 106 espécies de aves silvestres, 15 espécies de répteis. Existem atualmente 25 espécies de mamíferos na ilha de Santa Catarina e existe à possibilidade de que praticamente todas elas vivam no PAERVE devido a grande variedade de ambientes.
Foi descoberta no PAERVE a presença de uma espécie que só existe no parque, a mimosa catharinensis (Burkart). Ela é encontrada apenas em uma pequena área com árvores de restinga, que precisa ser protegida para que a planta não seja extinta.
Esta unidade de conservação além de proteger importantes ambientes naturais, possui em seu interior áreas onde são historicamente desenvolvidas atividades de uso público, entre elas uma área de camping com estrutura criada para atender hóspedes e visitantes durante o verão.
Objetivos
- Conservar amostras de Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)
- Conservar a vegetação de restinga
- Conservar a fauna associada ao domínio da Mata Atlântica
- Manter o equilíbrio do complexo hídrico da região
- Propiciar ações de recuperação dos ecossistemas alterados
- Proporcionar a realização de pesquisas científicas e a visitação pública[4]
Referências
- ↑ Decreto de criação GSC[ligação inativa]
- ↑ «UBE-SC». Consultado em 16 de agosto de 2010. Arquivado do original em 25 de julho de 2010
- ↑ LexicoDesign (15 de junho de 2010). «Parque Estadual do Rio Vermelho irá passar por restauração ambiental». FloripAmanhã (em português). Consultado em 26 de novembro de 2021
- ↑ «SDS - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social - SDS - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social». www.sds.sc.gov.br. Consultado em 26 de novembro de 2021