Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2011) |
Em especulações acerca de viagens no tempo, o paradoxo do avô refere-se às inconsistências que podem vir a surgir no presente caso o passado seja mudado. Por exemplo, uma viagem ao passado pode impedir que esta mesma viagem seja possível, ou mesmo que o viajante exista. O nome deste paradoxo vem de uma das suas primeiras descrições: uma pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes de ele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência do pai ou mãe dessa pessoa, e consequentemente dela própria, torna-se impossível. Surge então um paradoxo temporal e um conflito lógico de existência a partir do momento que se altera os acontecimentos do passado responsáveis pela sua existência.
Os críticos a esta teoria sustentam que o tempo já foi pré-determinado e por isso, ao voltar no tempo, não se pode mudá-lo, isso nos traz a possibilidade de que ao voltar no tempo, o viajante não estará no mesmo universo real, e sim em um universo paralelo também com seu tempo pré-determinado onde já estaria descrito a sua viagem a esse universo. Esse universo seria como espelho e seus habitantes são os mesmos do nosso universo, quer dizer que, ao matar seu avô nesse outro universo, o viajante não causaria mal algum à existência de seus pais e à sua existência, pois seu avô da sua realidade não sofreu dano algum, mas, nesse universo paralelo ele não existiria. Levando em conta todas essas explicações, não existiria o ciclo de existência e não-existência das pessoas envolvidas nessa viagem.
Ainda há outras teorias, como o materialismo, o qual sugere que a existência é imediata e portanto ir ao passado e matar o avô não implicaria num paradoxo, pois nunca se pertence ao futuro nem ao passado, apenas ao presente, ou seja, o tempo em que o viajante se situa, que é quando seu avô é um bebê. Matando-o, sua existência se limita ao surgimento repentino do seu corpo e da máquina do tempo nesse dado momento do "passado". Mesmo não matando seu avô, os fatores que deram sua origem são determinados por mais de um fator que são dados em probabilidades, assim como o seu DNA é uma entre várias possibilidades aleatórias de combinação dos DNAs de seus pais.