Estêvão VI | |
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Papa da Igreja Católica | |
113° Papa da Igreja Católica | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 22 de maio de 896 |
Fim do pontificado | agosto de 897 (1 ano)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Predecessor | Bonifácio VI |
Sucessor | Romano |
Ordenação e nomeação | |
Cardinalato | |
Criação | 891 por Papa Estêvão V |
Ordem | Cardeal-diácono |
Dados pessoais | |
Nascimento | Gallese, Itália 850[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Morte | Roma, Itália agosto de 897 (47 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Nacionalidade | Predefinição:ITAn |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
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O Papa Estêvão VI foi o 113º Papa da Igreja Católica Romana.
Foi eleito em 22 de maio de 896 e morreu em agosto de 897. Sucedeu ao Papa Bonifácio VI. Morto Bonifácio VI, o partido dos duques de Espoleto elevou ao trono pontifício o romano Estêvão, filho de João. Com ele entrou em Roma o poder de Lamberto de Espoleto. A mãe deste, a terrível Ageltrudes, fez com que Estêvão reconhecesse como único imperador a Lamberto e reprovasse os atos do finado Papa Formoso, que coroara Arnolfo da Alemanha.
Abusando da condescendência de Estêvão, os partidários de Lamberto instituíram um tribunal que passou à História com o nome de "Sínodo do Cadáver". À presença de Lamberto e da imperatriz-mãe, rodeados de eclesiásticos, foi trazido o cadáver mumificado de Formoso, retirado sacrílegamente de seu ataúde. Foi o corpo assentado num trono e acusado do grande crime de haver aceito ser Papa (os Papas são Bispos de Roma), quando já era Bispo de Porto. Intimado a se defender, e logicamente nada respondendo, foi o morto julgado criminoso, despojado das insígnias pontificais; cortaram-lhe os dedos da destra que abençoara as multidões; o corpo foi depois atirado ao rio Tibre.
Estêvão VI, aliás, acabou seus dias aprisionado por seus ex-amigos e estrangulado. O Papa Sérgio III erigiu-lhe um mausoléu, com uma inscrição em que se conta seu trágico fim devido exclusivamente à ingerência de partidos políticos civis. Quanto a Formoso, seu maltratado corpo foi sepultado entre papas, por Teodoro II, e sua memória foi defendida plenamente por João IX.
Ver também
- Papa eleito Estêvão (que deixou de ser considerado Papa, daí a dupla numeração dos posteriores Papas que adotaram o nome Estevão).
Referências
Woodrow, Ralph. Babilônia: a Religião dos Mistérios. Cap. 13, p. 106. [1]
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Bonifácio VI |
Papa 113.º |
Sucedido por Romano |