A Panzerfaust é uma arma alemã utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Tinha o objetivo de servir como um destruidor de carros de combate e foi criada devido à grande falta de blindados na Wehrmacht, sendo a solução para destruir carros de combate soviéticos e aliados em ambas as frentes de combate.[1][2]
Apesar de ter sido uma boa arma antitanque, não foi capaz de suplantar a enorme reserva de carros de combate aliados, graças ao aperfeiçoamento da blindagem e a quantidade enorme de carros de combate inimigos. As primeiras blindagens contra Panzerfaust eram simplesmente feitas com destroços que ficavam em cima dos tanques para "retardar" a velocidade do projétil de ponta de cobre e não danificar o tanque o suficiente para perfurá-lo, matando a tripulação e inutilizando-o. Foram produzidas pelos alemães mais de 6 milhões de panzerfausts, a arma anti-tanque mais fabricada durante a guerra. Estima-se que em 1945, nos meses finais da guerra, panzerfausts haviam sido responsáveis por 70% dos tanques soviéticos destruídos. Foi considerada uma arma de forte potência e precisão pelos comandantes aliados, tanto que no final da guerra, em fevereiro de 1945, o uso de Panzerfausts capturados foi recomendado em uma diretriz pelo marechal Gueorgui Júkov.
Existia nos tamanhos médio e grande e era simples de se disparar, tanto que até mulheres e crianças de certa idade (cerca de 12 anos) podiam utilizá-la, devido a não haver grande recuo da arma (muitos deles foram usados na defesa de Berlim), e o mais importante: sua fabricação era barata, embora só pudesse ser utilizada uma vez, já que depois da carga explosiva ser lançada, o soldado (ou civil) a jogava fora porque o lançamento danificava a base de disparo.
Referências
- ↑ Stallings, Patrick A. «Tank Company Security Operations» (PDF). Major
- ↑ Guzmán, Julio S. (Abril de 1942). Las Armas Modernas de Infantería (em espanhol). [S.l.: s.n.]