A pesca com espinel, espinhel, trole, palangre[1][2] ou páter-nóster [3] é um tipo de arte de pesca à linha constituído por uma linha principal, forte e comprida, de onde dependem outras linhas secundárias mais curtas e em grande número, a intervalos regulares, onde cada uma termina num anzol.
Existem também flutuadores (boias) e lastros (por exemplo: chumbo ou pedras) que são responsáveis, respectivamente pela flutuabilidade e afundamento consoante a necessidade da arte. Existem várias maneiras de montar estas artes, consoante a espécie alvo, tecnologia disponível e outros factores.
Na praia da Nazaré é chamado corrimão ou aparelho e é usado para a pesca do robalo e safio. Pode ser usado "estacado " na baixa mar ou a correr, se o mar tem correntes fortes. Habitualmente compõe-se de várias secções chamadas de talas, cada uma das quais leva cerca de 50 anzóis. É iscado com isca fresca (polvo ou sardinha) ou com amostras ("chuchas").
Este tipo de artes é utilizado em praticamente todo o mundo e é considerado como uma das artes de pesca mais selectivas. A selectividade duma arte de pesca está directamente relacionada com o seu impacte no meio ambiente. Quanto menos selectiva for a arte, maior será o impacte negativo provocado pela mesma.
Referências
- ↑ Portaria n.º 564/90 de 19-07-1990 que regulamenta a pesca no rio Mondego - acesso a 12 de Julho de 2007
- ↑ Dicionário Michaelis - Palangre
- ↑ Páter-nóster no Dicionário Michaelis