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Paes Loureiro

João de Jesus Paes Loureiro
Nascimento 23 de junho de 1939 (85 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Abaetetuba, Pará
Alma mater Universidade Federal do Pará
Prêmios Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1983)
Gênero literário Poesia
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Altar em Chamas (1983)

João de Jesus Paes Loureiro (Abaetetuba, 23 de junho de 1939) é um escritor, poeta e professor universitário brasileiro. Foi professor de estética, história da arte e cultura amazônica na Universidade Federal do Pará (UFPA) de 1978 a 2009. Também foi secretário de educação do Pará de 1987 a 1990.


Formação e carreira

Paes Loureiro é bacharel em direito (1964) e licenciado em letras (1976) pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestre em teoria da literatura e semiótica (1976) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutor em sociologia da cultura (1994) pela Sorbonne (Paris, França).[1]

Tornou-se professor da UFPA em 1978 e aposentou-se em 2009 como professor titular.[1]

Foi secretário de educação do Estado do Pará de 1987 a 1990, durante a gestão do governador Hélio Gueiros.[2]

Foi o patrono da Feira literária do Pará em 2018. [3]

Possui diversas obras publicadas, como o livro "Cultura Amazônica - Uma Poética do Imaginário", tese de doutoramento na Universidade de Paris V (Sorbonne, França). Parceiro, como poeta, de vários compositores paraenses, tais como Wilson Dias da Fonseca, é autor da inspirada letra da valsa "Rachelina" (1922), escrita em 1996, cujo texto procura retratar, com fidelidade, o espírito da música composta por José Agostinho da Fonseca (1886-1945), em homenagem à pianista santarena Rachel Peluso.

Obras literárias

  • Tarefa: Pará: Falângola, 1964.
  • Cantigas de amar de amor e de paz – poesia. Belém: Graf. Globo, 1966.
  • Epístolas e Baladas – poesia. Belém: Grafisa, 1968.
  • Remo Mágico – poesia. Belém: Graf. Sagrada Família, 1975.
  • Enchente amazônica – poesia. Separata publicada pelo Conselho de Cultura do Pará, 1976.
  • Porantin: poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
  • Deslendário: poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
  • Pentacantos: poesias. São Paulo: Roswitha Kempf, 1984
  • Cantares Amazônicos: poesia. São Paulo: Roswitha Kempf, 1985.
  • O Ser Aberto. Belém: Cejup, 1987.
  • Romance das três flautas ou de como as mulheres perderam o domínio sobre os homens: poesia. Tradução para o alemão de Hildegard Fauser-Werle. Ed. Bilíngüe. São Paulo: Roswitha Kempf, 1987.
  • O Poeta Wang Wei ( 699 – 759 AD ) Na visão de Sun Chin e João de Jesus Paes Loureiro: poesia. Ed.Bilíngüe. São Paulo: Roswitha Kempf, 1988.
  • Artesão das Águas. Belém: Cejup/Universidade Federal do Pará, 1989.
  • Iluminações/Iluminuras: poesia. Tradução para o japonês Kikuo Furuno. Ed.Bilíngüe Roswitha Kempf, 1988.
  • Altar em chamas e outros poemas. São Paulo: Cejup Cultural, 1989.
  • Elementos de Estética. Belém: Cejup, 1989.
  • Cinco palavras amorosas à Virgem de Nazaré: poesia. Belém: Cejup Cultural, Belém-PA, 1989.
  • Tarefa: poesia. feed. Fac-similar. Pará: Falângola, 1989.
  • Erleuchtungen/Malereien (Iluminações/Iluminuras). Tradução para o alemão Michael V. Killischh. Munique: Horn, 1990.
  • Cantares Amazônicos: coletânea de poemas. Ed.Bilíngüe. Português e Italiano, lançado em L’Aquila, Itália. Pará: Falângola, 1990.
  • Cantares Amazônicos. Berlin, Alemanha (em português e alemão), 1991.
  • Cultura Amazônica – uma poética do imaginário. Belém: Cejup, 1991.
  • Un Complainte pour Chico Mendes. Tradução Lyne Strouc. Foire International Terres de L'Avenier-CCFD. Paris, França, 1992.
  • A poesia como encantaria da linguagem – Hino Dionisíaco ao Boto. Belém: Cejup, 1992.
  • Altar em Chamas: poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.
  • Belém. O Azul e o Raro. Belém: Edição de Violões da Amazônia, 1998.
  • Pássaro da Terra: teatro. São Paulo: Escrituras, 1999.
  • Encantarias da palavra. Belém: ed.ufpa, 2017.

Outros trabalhos

  • Inventário cultural e turístico do Pará. Funarte/Idesp/Cecult.
  • Proposta Modular de Educação e Cultura – SEMEC. Cadernos de Cultura, 1985.
  • Proposta Contextual de Educação Infantil – SEMEC. Cadernos de Cultura, 1986.
  • Projeto PREAMAR: O Pará e a Expressão Amazônica – Boletim da Fundação Cultural “Tancredo Neves”, 1996.

Discos

  • Disco com canções de sua autoria – Escorpião/Rosembi, 1974.
  • Até a Amazônia - músicas com Quinteto Violado. Rio de Janeiro, Phonogran, 1975.
  • Rostos da Amazônia – poesia, com Sebastião Tapajós ao violão. Rio de Janeiro, Phonogran, 1985.
  • O Rei e o Jardineiro – com Quinteto Violado. Produção independente, 1995.
  • Belém. O Azul e o Raro – (para ler como quem anda nas ruas) Poesia e Música com Salomão Habib, 1998.

Obras premiadas

Referências

  1. 1,0 1,1 «Currículo de João de Jesus Paes Loureiro». 24 de novembro de 2016. Consultado em 22 de julho de 2017 
  2. Fábio Fonseca de Castro, Marina Ramos Neves de Castro (2012). «É tempo de Preamar. a política cultural de Paes Loureiro no Pará, em 1987-1990». Políticas Culturais em Revista, 2 (5), p. 65-82. Universidade Federal da Bahia. Consultado em 22 de julho de 2017 
  3. Relivaldo Pinho. «Paes Loureiro, patrono da Feira literária do Pará» 

Fontes

  • Pinho, Relivaldo. Mito e modernidade na Trilogia amazônica, de João de Jesus Paes Loureiro. Belém: NAEA/UFPA, 2003.

Ligações externas

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