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O chamado Pacto Áureo foi um acordo celebrado entre a Federação Espírita Brasileira (FEB) e representantes de várias Federações e Uniões de âmbito estadual, visando unificar o movimento espírita nacionalmente. Foi assinado na sede da FEB, na cidade do Rio de Janeiro, a 5 de outubro de 1949. A expressão é atribuída a Artur Lins de Vasconcelos Lopes, um de seus signatários à época.
Como consequência, em 1 de janeiro do ano seguinte (1950), foi instituído o Conselho Federativo Nacional da FEB (CFN), com a posse dos seus onze membros pelo presidente da FEB. Em 8 de março desse mesmo ano, o CFN lançou a Proclamação aos Espíritas.[1] Desde então, o CFN exerce a função de dirimir dúvidas, orientando o movimento Espírita e recomendando normas e diretrizes para os Centros Espíritas.
A assinatura do Pacto Áureo foi a base para um entendimento entre as instituições espíritas no país, possibilitando uma nova fase de difusão da Doutrina Espírita, viabilizando a convivência entre as mesmas sem prejuízo da liberdade de pensamento e da ação individuais.
Por outro lado, os seus críticos, à época questionaram o modo pelo qual ele foi apresentado e aprovado - em reunião de dirigentes, "ad referendum" das entidades federativas, sem que tivesse havido uma maior discussão e aprovação pelas bases -, na ocasião em que um Congresso Pan-americano reunia as lideranças do movimento espírita na então Capital Federal. Os críticos consideravam que o Pacto Áureo se desviava das propostas originais da doutrina e posteriormente criaram uma dissidência.
Sobre o assunto, o jornalista Jorge Rizzini escreveu texto intitulado "O Pacto Áureo (por dentro)" onde trata de algumas controvérsias e dificuldades da origem e proposta do Pacto Áureo (1949).[2]
Referências
Ver também