Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2015) |
PPSh-41 | |
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PPSh-41 | |
Tipo | Pistola-metralhadora |
Local de origem | Predefinição:Country data União Soviética |
História operacional | |
Em serviço | 1941 - 1960s (URSS) |
Guerras | Segunda Guerra Mundial |
Histórico de produção | |
Criador | Georgii Shpagin |
Data de criação | 1941 |
Período de produção |
1941 - 1950s |
Quantidade produzida |
6.000.000 |
Especificações | |
Peso | 3,63 kg |
Comprimento | 843 mm |
Comprimento do cano |
269mm |
Calibre | 7,62 x 25 mm TT |
Ação | Blowback, culatra aberta |
Cadência de tiro | 900 tiros por minuto |
Velocidade de saída | 488 m/s |
Alcance efetivo | 200 m |
A Pistolet-pulemet Shpagin 41 (PPSh-41) (em Predefinição:Língua com nome) é uma variante da Pistolet-pulemet, concebida por Georgii Shpagin, sendo uma das pistola-metralhadoras mais produzidas em massa na Segunda Guerra Mundial. Utilizada pela União Soviética durante a guerra.
Esta variante veio substituír a PPD, cujo fabricação era cara e demorada. A PPSh-41 foi concebida para ser uma alternativa mais barata. O seu baixo custo baseava-se em não ter parafusos e todas as partes metálicas serem estampadas.
A PPSh-41 não era somente melhor de ponto de vista de fabricação, a sua superioridade também se alargava a outras áreas. Tinha uma taxa fenomenal de tiro, por volta de 900 TPM (tiros por minuto), tal como uma reputação pela sua durabilidade e necessidade de pouca manutenção. Também se pensava que era mais certeira do que muitas armas de outros países, mais caras e complexas.
Cerca de 6 milhões de exemplares desta arma foram produzidos até ao fim da guerra. A sua reputação e disponibilidade fizeram com que divisões inteiras fossem equipadas com ela.
Os próprios Alemães estavam bastante impressionados com a arma, e usavam-na sempre que a capturavam. Após terem capturado grande quantidade dela estabeleceram um programa para convertê-la à munição padrão alemã, 9×19mm Parabellum, sendo adotada com a nomenclatura "MP41(r)". Peças não convertidas foram adotadas como "MP717(r)", usando munição alemã 7,63×25mm Mauser, dimensionalmente idêntica à original da PPSh-41, 7,62×25mm Tokarev, sendo a russa ligeiramente mais potente.
A PPSh-41, sobreviveu à guerra, e quer a sua facilidade de construção quer a grande quantidade de unidades disponíveis serviram para apoiar muitos movimentos guerrilheiros apoiados pela URSS.
No entanto, a PPS, apresentava alguns problemas. O carregador de tambor, com capacidade para 71 cartuchos, era frágil, sofrendo deformações com facilidade, causando encravamento, sua alta cadência de tiro, e facilidade de disparo faziam com que rapidamente se gastassem as munições disponíveis, o que provocava inevitavelmente problemas logísticos aos movimentos guerrilheiros. Por conta disso foi introduzida uma versão de carregador de 35 munições, muito mais confiável que pelo design mais simples. Além disso, em florestas densas, a sua relativa pouca potência tornava-a uma arma relativamente ineficiente.