Orquestra Internacional do Vetex | |
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Informação geral | |
Origem | Courtrai (Kortrijk) |
País | Bélgica |
Gênero(s) | World |
Período em atividade | desde 2004 |
Gravadora(s) | Via Lactea Records |
Integrantes | Benoît Blanc, Dries Degrande, Ine Deblauwe, Jacob Willem, Jan Cuvelier, Jean-Baptiste Lison, Lionel Raepsaet, Loes Coolen, Matthieu Levecque, Maxime Catteloin, Michiel Deblauwe, Ruben Deprez, Thomas Morzewski, Tomas Bulcaen. |
Ex-integrantes | Fred Kramer, Juliette Bastin, Karel De Backer, Matthieu Lévècque, P.J. De Backer, Tom Callens, Tom Lampaert, Tony Decruyenaere. |
Página oficial | http://www.oidv.net/ |
Orquestra Internacional do Vetex (Orchestre International du Vetex) é uma fanfarra franco-belga, constituída por cerca de vinte jovens músicos . A formação se assemelha à dos grupos de klezmer, isto é, vale quase tudo (flautas, clarinetes, saxofones, trompetes, trombones, tubas, percussão, acordeão e violino).
De caráter deambulatório, a Vetex combina a generosidade das bandinhas provincianas com um espírito próximo do rock'n roll ou punk. O repertório, todavia, é bem distante dos clichês de marchas e hinos. A Vetex toca (e, na medida do possível, canta e dança) pelas ruas ou em palcos, brincando, com a graça e a animação de um grupo de saltimbancos, por puro prazer e com uma alegria genuína, contagiante.
A Orchestre International du Vetex foi indicada e posteriormente eleita pelo público, via Internet, a revelação do ano, na categoria "música do mundo", em concurso organizado pela revista Beyond Magazine[1].
História
Em 2004, na cidade belga de Courtrai (ou Kortrijk), fronteira com a França, uma associação de bairro decide encenar uma peça teatral nas antigas instalações de uma antiga fábrica de têxteis - a "Vetex" . A associação procurou reunir músicos para animar a encenação e conseguiu recrutar alguns, nas proximidades, e outros, um pouco mais longe (em Tournai), e outros, ainda, do outro lado da fronteira francesa (em Lille).
Entretanto, a orquestra, nascida na antiga fábrica para fazer uma única apresentação, não se desfez mais. A "entente cordiale" imediata dos músicos se transformou em paixão musical coletiva. Na sequência, multiplicaram-se os ensaios, as composições, as festas improvisadas e, enfim, os concertos.
Em 2005, após uma série de concertos na Bélgica e no norte da França, foi lançado o CD/DVD Le Beau Bazar (Via Lactea Records), com doze faixas, incluindo polcas, música cigana, klezmer, ska, latina e outras. Seguiu-se uma programação de 80 concertos. Dentro do projeto PassPartout (um programa "transfronteiras" realizado entre 2002 e 2007 e que tinha o objetivo de estimular a produção musical pop-rock de Flandres Ocidental, da Valônia e do norte da França), [2][3][4] a Vetex tocou na Bélgica, França, Itália, Áustria e nos Países Baixos.
O segundo CD Flamoek Fantasy, produzido entre dezembro de 2006 e março de 2007 e quase inteiramente constituído de composições originais, consolidou os três anos de trabalho e de vida em comum dos integrantes do grupo.
Proposta artística
A orquestra adota uma espécie de "experimentalismo transcultural", estudando as tradições musicais de diversas regiões do mundo, sem pretender se apropriar delas mas respeitando-as e lançando-lhes um outro olhar - a partir da fronteira franco-belga. Assim, seu repertório inclui tarantellas sicilianas, música de inspiração latino-americana (mexicana em "Vetex-Mex" e colombiana em "Moliendo Café"), magrebe ("La Danse du Scorpion"), escandinava ("Stockholm"). Há até mesmo "Licht a.u.b." (em português, "Luz, por favor"), uma referência à tragédia ocorrida nas minas de carvão de Marcinelle, em Charleroi, na Valônia, em 8 de agosto de 1956, quando centenas de trabalhadores (sobretudo italianos) morreram. A catástrofe tornou-se um símbolo para milhares de imigrados que chegaram à região nos anos do pós-guerra.
Os músicos
- Benoît (Ben Ben) Blanc/ trombone
- Dries Degrande/ sousafone
- Ine Deblauwe / flauta, piccolo
- Jacob (Jaks) Willem sax barítono
- Jan Cuvelier / flugelhorn
- Jean-Baptiste Lison / acordeão
- Lionel Raepsaet / sax alto, sax tenor, sax barítono
- Loes Coolen / trompete, flauta
- Matthieu (Mamatt) Levecque / trompete
- Maxime {Max} catteloin / percussão
- Michiel Deblauwe / clarineta e sax soprano
- Ruben Deprez / trombone
- Thomas Morzewski / trompete, piano
- Tomas Bulcaen / trombone
- Ex-integrantes
- Fred Kramer (darbuka, harmônica)
- Juliette Bastin (clarineta)
- Karel De Backer (percussão)
- Matthieu Lévècque (trompete)
- P.J. De Backer (trompa)
- Tom Callens (sousafone, sax-tenor)
- Tom Lampaert (trompete)
- Tony Decruyenaere (percussão)
Referências
- ↑ Beyond Magazine
- ↑ O Projeto PassPartout foi sucedido pelo Projeto Vis-à-Vis.
- ↑ European Network of Women Resource Centres. L'Orchestre International du Vetex
- ↑ Via Lactea fait également partie du projet transfrontalier ‘Vis-a-Vis’
Ligações externas
- Sobre o CD Flamoek Fantasy(em francês)
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- Orchestre International du Vetex Website (em francês)