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Onicomicose

Onicomicose
Unha do pé afetada por onicomicose
Sinónimos Tinha das unhas[1]
Especialidade Infectologia
Sintomas Descoloração branca ou amarela da unha, espessamento da unha[2][1]
Complicações Celulite na perna[1]
Início habitual Homens mais velhos[2][1]
Causas Infeção por fungos[1]
Fatores de risco Pé de atleta, outras doenças da unha, exposição a alguém com a condição, doença arterial periférica, imunossupressão[1]
Método de diagnóstico Baseado na aparência, confirmado por exames de laboratório[2]
Condições semelhantes Psoríase, dermatite crónica, paroníquia crónica, trauma na unha[2]
Tratamento Nenhum, antimicóticos, cortar as unhas rente à pele[2][1]
Medicação Terbinafina, ciclopirox[2]
Prognóstico Recorrência frequente[2]
Frequência ~10% dos adultos[2]
Classificação e recursos externos
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Onicomicose ou tinha das unhas é uma infeção fúngica das unhas.[2] Os sintomas são descoloração branca ou amarela da unha, espessamento da unha e separação da unha da pele.[2][1] Embora possa afetar todas as unhas, é mais comum nas unhas dos pés.[1] Entre as possíveis complicações está a Celulite da perna.[1]

A onicomicose pode ser causada por diversos fungos, sendo os mais comuns dermatófitos e Fusarium.[1] Entre os fatores de risco estão o pé de atleta, outras doenças da unha, exposição a alguém com a doença, doença arterial periférica e imunossupressão.[1] O diagnóstico é geralmente suspeitado com base na aparência e confirmado com exames de laboratório.[2]

A onicomicose não requer necessariamente tratamento.[1] O antifúngico terbinafina por via oral aparenta ser o mais eficaz, estando no entanto associado a problemas no fígado.[2][3] Cortar as unhas de forma rente durante o tratamento também aparenta ter utilidade.[2] Existe um verniz contendo ciclopirox, embora não seja tão eficaz.[2] Em metade dos casos que são tratados, a doença volta a ocorrer.[2] Não voltar a usar o mesmo calçado após o tratamento pode diminuir o risco de recorrência.[1]

A onicomicose ocorre em cerca de 10% da população adulta.[2] A doença afeta com maior frequência pessoas idosas[2] e é mais comum entre homens do que entre mulheres.[1] Os casos de onicomicose correspondem a cerca de metade dos casos de doenças das unhas.[2] A causa fúngica da condição foi determinada pela primeira vez em 1853 por Georg Meissner.[4]

Referências

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 «Onicomicose - Dermatologic Disorders». Merck Manuals Professional Edition. Fevereiro de 2017. Consultado em 2 de junho de 2018 
  2. 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 2,06 2,07 2,08 2,09 2,10 2,11 2,12 2,13 2,14 2,15 2,16 2,17 Westerberg DP, Voyack MJ (1 de dezembro de 2013). «Onychomycosis: current trends in diagnosis and treatment.». American Family Physician. 88 (11): 762–70. PMID 24364524 
  3. Kreijkamp-Kaspers, S; Hawke, K; Guo, L; Kerin, G; Bell-Syer, SE; Magin, P; Bell-Syer, SV; van Driel, ML (14 de julho de 2017). «Oral antifungal medication for toenail onychomycosis.». The Cochrane database of systematic reviews. 7: CD010031. PMID 28707751. doi:10.1002/14651858.CD010031.pub2 
  4. Rigopoulos, Dimitris; Elewski, Boni; Richert, Bertrand (2018). Onychomycosis: Diagnosis and Effective Management (em English). [S.l.]: John Wiley & Sons. ISBN 9781119226505 

Predefinição:Doenças fúngicas

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