Odorico Tavares | |
---|---|
Odorico Montenegro Tavares da Silva (Timbaúba, 1912 — Salvador, 1980) foi um jornalista, poeta e colecionador de arte brasileiro.
Fixou-se em Salvador em 1942, onde foi diretor do Diário de Notícias e de O Estado da Bahia. Foi eleito para a Academia Baiana de Letras em 1971.
Odorico Tavares (1912 - 1980) foi jornalista, escritor, poeta e colecionador de arte. Era pernambucano e em 1942 radicou-se na Bahia, onde a convite de Assis Chateaubriand veio dirigir as empresas do conglomerado Diários e Emissoras Associados que na Bahia possuía os jornais Diário de Notícias, Estado da Bahia e a Rádio Sociedade da Bahia e, mais tarde, a TV Itapoan. Em Salvador ele logo se integrou entre os escritores, artistas e intelectuais baianos. Em 1944, organiza, com o escritor Jorge Amado (1912 - 2001) e o gravador paulista Manoel Martins (1911 - 1979), a primeira exposição de arte moderna brasileira na Bahia, promovida pela seção da Bahia da Associação Brasileira de Escritores, na Biblioteca Pública de Salvador. Em 1947, faz diversas reportagens para a revista O Cruzeiro, depois reunidas no livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de 1951. Ilustrado por Carybé (1911 - 1997), o livro é premiado com a medalha de ouro na 1ª Bienal Internacional do Livro e Artes Gráficas de São Paulo, em 1961. Para a reportagem, escrita por ocasião do cinquentenário da Guerra de Canudos, Tavares viajou pela região percorrida pelo escritor Euclides da Cunha (1866 - 1909) na Bahia, acompanhado pelo fotógrafo francês Pierre Verger (1902 - 1996).[1]