Nota: Para o jornal brasileiro, veja O Século (Brasil).
Predefinição:Sem notas Predefinição:Info/Jornal O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa, publicado entre 8 de Junho de 1880 e 12 de Fevereiro de 1977, data em que foi suspenso.
Foi fundado pelo jornalista Sebastião de Magalhães Lima, formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Durante a sua existência foi o jornal de referência e grande rival do Diário de Notícias.
Tinha uma revista semanal intitulada inicialmente Illustração Portugueza, propriedade de J.J. da Silva Graça, que foi também seu director. Entre os seus editores contaram-se José Joubert Chaves e António Maria Lopes.
Vários foram os números especiais e suplementos editados pelo jornal, entre eles: O Século. Número extraordinário[1] e O Século. Suplemento[2] publicados em junho de 1940.
As fotografias das edições anteriormente publicadas estão presentes no Arquivo de Fotografia de Lisboa e constituem uma importante fonte de pesquisa dos primeiros anos de prática do futebol em Lisboa. Este arquivo faz parte do Arquivo Municipal de Lisboa.
Revista Cinéfilo
Entre 1928 e 1939, totalizando 578 números, o jornal teve um suplemento: a Revista Cinéfilo, que se dedicava ao cinema nacional e internacional.
De propriedade da Sociedade Nacional de Tipografia, seu director era Avelino de Almeida, com António Maria Lopes no cargo de editor.
O Século Cómico
Predefinição:Info/Jornal O Século Cómico: suplemento humorístico de O Século nasceu em 1913 como suplemento do jornal O Século, passando a ser publicado juntamente com a revista Ilustração Portuguesa (também publicada pela Empresa do Jornal O Século) a partir de 1916 até à sua conclusão em 1921. Estão ligados ao Século Cómico, na qualidade de proprietário e diretor, respetivamente, J. da Silva Graça e Acácio de Paiva, e ainda, no papel de editor, Alexandre Ramos Certã.[3]
O Século Ilustrado
O Século Ilustrado foi uma revista portuguesa, suplemento semanal do jornal O Século, de Lisboa.[4]
Foi publicada entre 7 de novembro de 1933 e 27 de julho de 1989 e era dirigida ao público feminino.[5] O diretor era João Pereira da Rosa,[6] o diretor artístico era o cineasta José Leitão de Barros, e a edição estava a cargo de Fernando Monteiro de Castro Soromenho.
Na década de 1960, desempenhou um papel de inovação gráfica no jornalismo português, com capas marcantes e uso intenso da fotografia.[7][8] Sob a direção de Francisco da Mata, publicou artigos sobre temas como a Guerra do Vietname e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.[9]
Referências
- ↑ Catálogo BLX. «O século. Número extraordinário comemorativo do duplo centenário da Fundação e Restauração de Portugal (1940) – registo bibliográfico.» 🔗. Consultado em 18 de maio de 2020
- ↑ Catálogo BLX. «O século. Suplemento dedicado ao império colonial português e às comemorações, nas províncias ultramarinas, dos Centenários da Fundação e da Restauração de Portugal : 1140-1640-1940 (1940) – registo bibliográfico.». Consultado em 19 de maio de 2020
- ↑ Catálogo BLX. «O seculo comico : suplemento humoristico de O seculo (1913-1921) – registo bibliográfico.». Consultado em 22 de outubro de 2015
- ↑ O Século Ilustrado. Hemeroteca Digital
- ↑ PIMENTA, Inês Machado Guedes.; Flama e O Século Ilustrado, análise de Outubro 1968. Faculdade de Letras da Universidade do Porto. P. 21
- ↑ Sociedade Nacional de Tipografia - Jornal O Século. Associação dos Amigos da Torre do Tombo
- ↑ CARMO, Teresa Maia e. Evolução portuguesa do jornalismo cultural. Janus 2006. P. 6
- ↑ MANUEL, Alexandre. Da Imprensa Regional da Igreja Católica. O que é, quem a faz e quem a lê. Edições MinervaCoimbra, 2013. P. 111
- ↑ FERREIRA, Paulo Rodrigues. Culturas de protesto em Portugal na imprensa periódica (1968-1970). Tese de mestrado, História Contemporânea, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2010. P. 43 e 68
Ligações externas
- Álbum de imagens no Flickr com scans da revista Cinéfilo, datadas de 1930
- Blog com scans da revista Cinéfilo, a partir do número 1, de 2 de Junho de 1928
- O arquivo de O Século
- O fim de O Século
- Ferreira, António Mega (2004). Benfica - Os primeiros 100 anos. Visão, edição especial.
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