Noriel Vilela | |
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Informação geral | |
Nome completo | Noriel Vilela de Arantes |
Nascimento | 3 de maio de 1936[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, DF Brasil |
Morte | 20 de janeiro de 1975 (38 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de morte | Rio de Janeiro, GB |
Gênero(s) | Samba |
Ocupação(ões) | Cantor |
Instrumento(s) | Voz |
Extensão vocal | Baixo profundo |
Período em atividade | 1960-1975 |
Gravadora(s) | Polydor, Copacabana |
Afiliação(ões) | Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano |
Noriel Vilela de Arantes (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1936 — Ibid., 20 de janeiro de 1975) foi um cantor brasileiro notoriamente conhecido pelo seu único LP solo, lançado em 1969, "Eis o Ôme" e seu alcance vocal de baixo profundo.[1][2][3]
Biografia
Noriel teve uma infância pobre no bairro carioca Lins de Vasconcelos. Antes de começar sua carreira musical, trabalhava como torneiro mecânico. Começou a carreira como integrante do grupo vocal Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano, que alcançou 1o. lugar com 'Leva eu saudade' e 'Uiarapurú' entre 1961 e 1964. Sua extensão vocal era baixo profundo[1] que sempre se sobressaia nas gravações com os Cantores de Ébano.
Faleceu em 20 de janeiro de 1975, aos 38 anos.[1] Existem duas versões que explicam sua morte. Uma delas diz que ocorreu no Hospital de Bonsucesso, Rio de Janeiro, Guanabara, devido a uma leucemia agravada por uma anemia profunda.[1][4] Outra versão diz que Noriel morreu devido a uma reação alérgica após um procedimento cirúrgico odontológico.[1]
Um dos grandes sucessos do cantor foi a canção "16 Toneladas", uma versão em português de um clássico norte-americano do pop-country-folk dos anos 1940, "Sixteen Tons", de Ernie Ford e Merle Travis.[5] Em 1999, a banda paulistana Funk Como Le Gusta regravou a versão de Noriel, no álbum Roda de Funk.[6] Em 2014, a cervejaria holandesa Heineken utilizou a versão do brasileiro em uma propaganda comercial.[7]
Discografia
Fonte:[8]
- 1964 - "Olhe o Telefone" / "Dei ao Mar para Guardar" / "Faça Como Eu" / "Canção da Felicidade" (Compacto duplo, Polydor)
- 1968 - "Só o Ôme" / "Peço Licença" (Compacto simples, Copacabana)
- 1969 - Eis o "Ôme" (Long play, Copacabana)
- 1969 - "Eu Tá Vendo no Copo" / "Acocha Malungo" (Compacto simples, Copacabana)
- 1970 - "O Presente" / "Você Me Balançou" (Compacto simples, Copacabana)
- 1971 - "16 Toneladas" / "Todo Enrolado" (Compacto simples, Copacabana)
- 1972 - "Ganga Zumba" / "Jericó" (Compacto simples, Copacabana)
- 1972 - "Bernardine" / "Quem Disser que Eu Lhe Procuro" (Compacto simples, Copacabana)
- 1973 - "Tá com Medo, Diz" / "Vida Atrapalhada" (Compacto simples, Copacabana)
- 1974 - "Je Suis La Maria" / "Gira" (Compacto simples, Copacabana)
Ligações externas
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Noriel Vilela - Biografia». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 24 de janeiro de 2022
- ↑ «Idade, biografia de Noriel Vilela». Last.fm (em português). Consultado em 29 de junho de 2019
- ↑ Fundação Cultural Palmares. «Noriel Vilela fundiu samba rock à religiosidade de matriz afro». Fundação Cultural Palmares. Consultado em 24 de janeiro de 2022
- ↑ «Noriel Vilela». O Fluminense. 21 de janeiro de 1975
- ↑ «Noriel Vilela - Dados Artísticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 29 de junho de 2019
- ↑ «Eu recomendo: Roda de Funk - Funk Como Le Gusta, BiD». Tratore - A distribuidora dos independentes. (em português). 1 de novembro de 1999. Consultado em 29 de junho de 2019
- ↑ «Heineken apresenta "homens lendários" ao som de "16 Toneladas"». ADNEWS (em português). 2 de maio de 2016. Consultado em 29 de junho de 2019
- ↑ «Noriel Vilela - Discografia». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 29 de junho de 2019