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Nabonido

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Nabonido (em acádio: 𒀭𒀝𒉎𒌇; romaniz.: dNabû-naʾid, Nabonidus , lit. "Nabu é elogiado") foi o último rei da Babilônia, governando entre 556 e 539 a.C. e tendo reinado em algum momento junto com seu filho Belsazar. De acordo com vários historiadores, Labineto, citado por Heródoto, é uma forma corrompida de Nabonido.[Nota 1][1]

Últimos reis

Os últimos reis do Império Neobabilônico foram Nabucodonosor II (morreu em 562 a.C.), seguido por seu filho Evil-Merodaque, que reinou por dois anos, seguido de Neriglissar Predefinição:-nwrap e, finalmente, por Nabonido em cujo reinado a Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande.[2]

Biografia

Labineto, da Babilônia, e Predefinição:Lknb, da Cilícia, foram os reis que garantiram a paz entre Ciaxares, rei dos medos, e Alíates, rei da Lídia, após uma guerra de seis anos que terminou quando a batalha de Hális foi interrompida por um eclipse solar.[3] Labineto ainda era o rei da Babilônia quando Creso, rei da Lídia,[Nota 2] guerreou contra Ciro, o Grande, e era um dos aliados do lídio.[4]

Ele foi casado com Nitócris, filha de Nabucodonosor e viúva de Neriglissar, com quem teve Belsazar, seu filho mais velho.[5] De acordo com Heródoto, Labineto e Nitócris tiveram um filho de nome Labineto, que foi o último rei da Babilônia, derrotado por Ciro.[6][7][8]

Na lista de reis da Babilônia e de Uruque, Nabonido foi o sucessor de Labasi-Marduque, e acredita-se que reinou por dezessete anos, mas a citação na lista está quebrada e não se pode ver exatamente o tempo do seu reinado. Na lista mostra que foi sucedido por Ciro, o Grande.[9]

Cilindro de Nabonido com escrita cuneiforme

Em diversos prismas, Nabonido associa consigo seu filho primogênito, Belsazar, nas suas orações ao deus-lua. Uma inscrição mostra que no seu terceiro ano, antes de sair numa campanha que resultou na conquista de Taima, na Arábia, Nabonido designou Belsazar para o reinado em Babilônia. O mesmo texto indica que Nabonido ofendeu o povo do seu império por concentrar a adoração no deus-lua e por deixar de estar em Babilônia para celebrar a festividade do Ano-novo. Um documento, conhecido como Crônica de Nabonido, declara que no 7º, 9º, 10º e 11º ano do seu reinado, Nabonido estava na cidade de Taima, e em cada caso faz-se a declaração:

“O rei não veio a Babilônia [para as cerimônias do mês de nisanu]; a (imagem do) deus Nebo não veio a Babilônia, a (imagem do) deus Bel não saiu (de Esagila em procissão), a fest[ividade do Ano-novo foi omitida].” Devido à condição mutilada do texto, o registro dos outros anos é incompleto. Isso nos mostra que Belsazar não iniciou o seu governo no mesmo período que o seu pai.[10]

Cronologia

  • 556 a.C. Torna-se rei após um golpe de estado que destrona Labasi-Marduque
  • Reformas religiosas: a tríade mesopotâmica Sim, Samas e Istar (Lua, Sol e Vênus), venerada em Harã, é propagada; conflito com o estabelecimento religioso babilônico
  • 553 a.C. Outra campanha para Cilícia e Edom
  • 549 a.C. Nabonido está em Taima
  • 547 a.C. Nabonido está em Taima; Adagupi morre; Ciro está perto de Arbela
  • 546 a.C. Nabonido está em Taima
  • 545 a.C. Nabonido está em Taima
  • 540 a.C. Reparos no zigarute de Ur
  • 539 a.C.

° 12 de outubro: ele é derrotado por Ciro perto de Ópis

° 29 de outubro: Ciro entra na Babilônia; Nabonido é preso[11]

Na cultura popular

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