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Nílton Bastos

Nílton Bastos
Nascimento 12 de julho de 1899[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro, RJ
Morte 8 de setembro de 1931 (32 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro, RJ

Nílton Bastos (Rio de Janeiro, 12 de julho de 1899[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1931[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um compositor e pianista brasileiro. Foi um dos principais responsáveis pela estilização do samba (até então bastante confundido com o maxixe) nos anos 30.

Biografia

Era filho de um comerciante português e de uma costureira. Cresceu no bairro de São Cristóvão. Não chegou a concluir o curso primário e nem estudou música, tendo aprendido a tocar piano de ouvido. Trabalhou como torneiro mecânico no Arsenal de Guerra.[1]

Desde cedo, frequentava as rodas de samba e os ranchos carnavalescos, tais como o Ameno Resedá e o Flor de Abacate. Já na década de 1920, era presença costumeira os redutos de samba do bairro do Estácio, como o Bar-Café Apolo, na companhia de Bide, Brancura, Mano Rubem, Baiaco e Ismael Silva, com quem começou a compor.[1]

Em 1929, teve sua primeira composição gravada, o samba O Destino Deus É quem Dá, por Mário Reis em disco Odeon, um dos dez maiores sucessos do ano. Por essa época, Francisco Alves manifestou a Ismael Silva o desejo de gravar suas músicas, com a condição de que seu nome constasse nos créditos como co-autor. Ismael então exigiu que o nome de Nílton Bastos, seu parceiro habitual, também fosse incluído. Desse fato, originou-se polêmicas a respeito da verdadeira autoria dos diversos sambas assinados pelos três, entre esses, o "divisor de águas" Se Você Jurar, grande sucesso do carnaval de 1931, lançado por Francisco Alves & Mário Reis pela Odeon.[1]

Nílton morreu naquele mesmo ano, aos 32 anos, vitimado pela tuberculose.[1] Na época, ele integrava o conjunto Bambas do Estácio', que acompanhava Francisco Alves em suas gravações.[1] Em sua homenagem, Ismael Silva, junto de Francisco Alves e Noel Rosa, compôs o samba Adeus, gravado por Castro Barbosa & Jonjoca em disco Victor, em 1932.[2]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 «Nílton Bastos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  2. Marcondes, Marcos Antônio (1998). Enciclopédia da Música Brasileira: Popular, Erudita e Folclórica. [S.l.]: Art Editora. 887 páginas. ISBN 8574020532 

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