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Mosteiro de Paço de Sousa

Predefinição:Info/Edifício

Mosteiro de Paços de Sousa: pormenor dos capitéis.

O Mosteiro de Paço de Sousa, também referido como Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa, Igreja do Salvador e Igreja Matriz de Paço de Sousa, foi um mosteiro de que resta a igreja localizado em Paço de Sousa, no município de Penafiel, distrito do Porto, em Portugal.[1]

É um dos 21 monumentos que integram a chamada Rota do Românico do Vale do Sousa.

O Mosteiro de Paço de Sousa encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910.[2]

História

Foi fundado no século X por D. Godo Trutesindo Galindes, ascendente de Egas Moniz, o aio, que fez erguer neste local o seu paço. Serviu de refúgio ao abade Radulfo, aquando das invasões de Almançor (994). Constituía-se em uma comunidade beneditina.

O mosteiro foi desocupado muitos anos depois e veio a cair em estado de degradação. Foi alvo de algumas obras de manutenção no século XI, vindo a ser completamente recuperado em meados do século XIII. Nesta mesma época foi feita a ampliação da Igreja anexa.

Novas campanhas de conservação e restauro foram empreendidas no século XVIII e, mais tarde, no século XX, após um violento incêndio ter devorado os tetos de madeira da igreja em 1927.

Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi vendido em hasta pública, mas a igreja manteve-se aberta ao público.

Características

Apresenta um estilo arquitetónico na transição entre o estilo românico e o estilo gótico.

Integra o conjunto do mosteiro uma igreja românica de três naves de apreciáveis proporções, na qual se destaca uma bela rosácea na fachada. A sua traça teve influência sobre toda a região de Penafiel, podendo dizer-se que este templo se enquadra no estilo doutros monumentos românicos, como os de Roriz, Gândara, Travanca e Pombeiro.

No interior deste mosteiro encontra-se sepultado Egas Moniz, preceptor de Afonso I de Portugal. No interior do túmulo existe uma pequena caixa de cobre com as suas cinzas fúnebres. O túmulo em si é uma magnífica peça com altos-relevos que retratam a ida do aio de D. Afonso Henriques à Corte do reino de Leão.

Personagens ligadas a este mosteiro

Ver também

Referências

  1. Ficha na base de dados SIPA
  2. Publicado no DG nº 136, de 23 de junho de 1910; alterado pelo DL 67/97, DR 301, de 31 de dezembro de 1997, citado por Predefinição:Link-igespar

Ligações externas

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