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Moses Hess

Moses Hess

Moses Hess (Bonn, 21 de junho de 1812 - Paris, 6 de abril de 1875) foi um precursor do que mais tarde se chamaria sionismo. Suas obras mais importantes são História Sagrada da Humanidade por um discípulo de Espinoza (1837), Triarquia européia (1841), Roma e Jerusalém (1862) e Consequences of a Revolution of the Proletariat (1847). Mudou seu nome para Moritz Hess, tendo mais tarde o revertido para Moses.

Hess recebeu uma educação religiosa tradicional de seu avô, tendo, mais tarde, estudado filosofia na Universidade de Bonn e vivido em Paris como correspondente de um periódico socialista nos acontecimentos da revolução de 1848.

Hess não atribuia às causas econômicas e à luta de classes um papel preponderante na história, tendendo a privilegiar as lutas raciais e entre nacionalidades.[1] Formulou a teoria dialética histórica tendo em vista estes últimos, em oposição à posição marxista, fundamentada nos primeiros.

Na obra História Sagrada da Humanidade por um discípulo de Espinoza, Hess afirmou que a história marcha sobre a influência do Espírito para um novo Éden, o que evidenciou seu caráter messiânico. Assim como muitos dos primeiros socialistas, Hess associava suas concepções religiosas às suas concepções sociais, mesclando o messianismo judaico com as concepções filosóficas de Spinoza, Hegel, Charles Fourier, François Noël Babeuf e Thomas More, para anunciar a a vinda de uma sociedade futura sob a forma do Reino de Deus[2].


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Referências

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