A morte no judaísmo. não tem um conceito fixo. As interpretações dos conceitos metafísicos e dos procedimentos a serem realizados, varia conforme as épocas e as interpretações das diversas correntes judaicas. É importante saber que o conceito de inferno, da forma como é no cristianismo, não está presente no judaísmo. O "inferno" judaico se assemelha muito mais ao purgatório cristão: um lugar de limpeza da alma (que não é eterno) para que esta chegue ao "céu". Não há uniformidade quanto a crença e vida após morte, com perspectivas variando desde reencarnação até a mortalidade da alma.
Recebendo a notícia do falecimento
No judaísmo rabínico, ao se receber a notícia de um falecimento, a seguinte benção é recitada:
- Transliteração: Baruch atá Ado-nai Eloheinu melech ha'olam, dayan ha-emet.
Tradução: Bendito sejas Tu, Senhor, nosso Deus, Rei do Universo, o Verdadeiro Juiz.
Há também o costume de se rasgar uma parte da roupa ao ouvir a notícia do falecimento de um parente próximo.[1] Judeus ortodoxos tem o costume de cortar a lapela do seu terno à esquerda, sobre o coração, enquanto não-ortodoxos podem cortar a gravata ou usar um botão com uma fita preta rasgada.[carece de fontes]
Chevra Kadisha
Chevra Kadisha é o nome dado à sociedade, em geral formada por homens e mulheres voluntários, responsáveis pela preparação do corpo do falecido para o enterro.
Funeral
O corpo é lavado e, dentro do possível, sepultado dentro de 24 horas após a morte. Tradicionalmente usa-se uma mortalha simples, branca, com um caixão sem enfeites ou verniz de madeira comum. O serviço fúnebre consiste na recitação da oração Kaddish em aramaico pelos parentes mais próximos e líderes religiosos.
Sepultamento
O corpo é sepultado em um jazigo simples, com lápide constando nome e símbolos religiosos.
Referências
- ↑ Rabi Maurice Lamm. «A Maneira Judaica de Morrer». chabad.org.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2016