O Morro Santana é o ponto mais alto do município brasileiro de Porto Alegre, com 311 metros acima do nível do mar. É formado por rochas graníticas e ocupa uma área de aproximadamente mil hectares, dos quais cerca de 600 pertencem à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O morro tem importância histórica por ter abrigado, em 1740, uma sentinela de propriedade de Jerônimo de Ornelas, o fundador da cidade de Porto Alegre.
Localizado em uma área bastante urbanizada, o bairro Morro Santana (que foi aprovado no final de 2015) [1] [2], está rodeado por grandes avenidas como a Av. Bento Gonçalves, a Av. Protásio Alves, a Av. Antônio de Carvalho e a Av. Manoel Elias, ocupado por casas de classe média principalmente na sua porção esquerda. Também possuí problemas com ocupação irregular. Representa um dos últimos remanescentes naturais da cidade, onde vivem em harmonia campos, lagos, cachoeiras e cascatas.
É a unidade geomorfológica local com maior cobertura vegetal nativa, sendo que aproximadamente 60% de sua área está ocupada por Mata Atlântica e o restante por campos sulinos. A riqueza e a diversidade de espécies vegetais na área de campos são bastante expressivas, sendo estimadas em torno de 400 espécies.
A fauna nativa do morro apresenta importantes espécies locais e regionais e uma grande diversidade de animais. O total de registros para todo o morro ultrapassa cem espécies, sendo que cerca de 10% destas espécies são migratórias, e chegam ao morro na primavera, ali permanecendo até o verão. Para os mamíferos, foram registradas 14 espécies nativas.
Referências
Rio Grande Do Sul: acesso principal