Monte Ventor ou Ventoux | |
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Lavenda da Provença e Monte Ventoux | |
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Proeminência | Predefinição:Formatnumif |
Isolamento | Predefinição:Formatnumif |
Localização | Vaucluse, França |
Cordilheira | Alpes |
Primeira ascensão | Anterior a Petrarca |
O Monte Ventor ou Monte Ventoux (Ventor em occitano e Ventoux em francês) é uma montanha que faz parte dos Alpes Ocidentais na sua secção dos Pré-Alpes da Provença e está situado no departamento francês de Vaucluse, na região de Provença-Alpes-Costa Azul, e culmina a 1 911 m de altitude.
Etimologia
O seu nome significa ventoso, o que é de facto verdade, pois no cume já se registaram velocidades de 320 km/h, especialmente do vento mistral. O vento é superior a 90 km/h em média em 240 dias por ano.
Geografia
De rocha calcária e com 25 km de comprimento numa direção Norte-Sul, é o ponto mais alto do Montes de Vaucluse dos quais faz parte. O seu isolamento geográfico permite vê-lo de muito longe, e em contrapartida uma vez no seu cimo pode ver-se o Mar Mediterrâneo, com o Golfo de Leão e a Camarga, assim como a Vale do Ródano e mesmo Notre-Dame-de-la-Garde em Marselha.
Ascensões
Entre as pessoas que subiram até ao cimo no século XIV encontram-se Jean Buridan e Petrarca.
Tour de France
A montanha tem sido utilizada como final de etapa em várias edições da Volta à França em bicicleta. A escalada mais trágica foi a 13 de julho de 1967, quando o ciclista britânico Tom Simpson faleceu em plena subida, provavelmente de hipertermia causada por exaustão, uso de anfetaminas e álcool. Na subida de 1970 Eddy Merckx venceu a etapa mas teve de receber oxigénio; o mesmo sucedeu no Tour de 2013, quando Chris Froome venceu a etapa mas também necessitou de receber oxigénio após o fim da prova.[1]
Imagem
Ver também
Referências
- ↑ Público.pt. «Após conquistar o Mont Ventoux, Chris Froome precisou de oxigénio». 14/07/2013. Consultado em 14 de julho de 2013
- «SOIUSA» (PDF) (em italiano)