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Monstro de Frankenstein

Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre o personagem. Para outros significados, veja Frankenstein (desambiguação).

Predefinição:Info/Personagem fictícia O monstro de Frankenstein (também chamado de Adam, Monstro, Criatura de Frankenstein ou apenas Frankenstein) é um personagem fictício que apareceu pela primeira vez em 1818 no romance Frankenstein; or, The Modern Prometheus de Mary Shelley. Na cultura popular, a criatura é muitas vezes referida como "Frankenstein" devido ao seu criador Victor Frankenstein, porém na novela a criatura não tem nome. Também é variadamente referido como "criatura", "demônio", "espectro", "desgraçado", "diabo", "coisa", "ser" e "ogro" na novela.[1]

Como na história de Mary Shelley, o anonimato do monstro se tornou uma parte central das adaptações para o teatro em Londres e Paris, durante as décadas posteriores a primeira aparição do romance. A própria Shelley assistiu a uma apresentação de Presumption, a primeira adaptação teatral de sucesso de seu romance. "O projeto da peça me divertiu muito, pois na lista de dramatis personæ veio _________, pelo Sr. T. Cooke", ela escreveu para seu amigo Leigh Hunt. "Este modo sem nome de nomear o inominável é bastante bom".[2]

Em uma década de publicação, o nome do criador — Frankenstein — foi usado para se referir ao monstro, mas tornou-se firmemente estabelecido após a série cinematográfica da Universal Studios, estrelada por Boris Karloff que popularizou a história na década de 1930. O filme foi em grande parte baseado em uma adaptação para o teatro em 1927 por Peggy Webling.[3] Frankenstein de Webling realmente dá a sua criatura o seu nome. O filme da Universal tratou a identidade do monstro em uma maneira similar ao romance de Shelley: o nome do ator, não o personagem, está escondido por um ponto de interrogação. No entanto, a criatura logo tornou-se mais conhecida no imaginário popular como "Frankenstein". Esse uso é, por vezes, considerado errôneo, mas comentaristas de uso consideram o sentido do monstro de "Frankenstein", como bem estabelecido e não um erro. [4][5]

Referências

  1. Baldick, Chris (1987). In Frankenstein's shadow: myth, monstrosity, and nineteenth-century writing. Oxford: Clarendon Press. ISBN 9780198117261 
  2. Haggerty, George E. (1989). Gothic Fiction/Gothic Form. University Park: Pennsylvania State University Press. 37 páginas. ISBN 9780271006451 
  3. Hitchcock, Susan Tyler (2007). Frankenstein: a cultural history. New York: W. W. Norton. ISBN 9780393061444 
  4. Evans, Bergen (1962). Comfortable Words. Random House: New York 
  5. Garner, Bryan A. (1998). A dictionary of modern American usage. New York: Oxford University Press. ISBN 9780195078534 

Ligações externas

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