Os moabitas foram um povo nômade que se estabeleceu a leste do Mar Morto por volta do século XIII a.C., na região que mais tarde seria chamada de Moabe.[1] Eram aparentados com os hebreus, com os quais tiveram vários conflitos.
Foram combatidos e subjugados por Davi, rei de Israel. Os moabitas readquiriram a independência depois do cisma das doze tribos hebréias. Voltaram-se ao nomadismo e tempos depois Moabe foi anexado como parte da provincía romana da Arábia.
Segundo a Bíblia (Gênesis 19.30-38), deu-se origem o povo moabita através de um incesto, promovido pela filha mais velha de Ló, sobrinho de Abraão, logo após a destruição de Sodoma e Gomorra. Depois de ser tirado de Sodoma pelos anjos, Ló não achou mais lugar para viver nas cidades, especialmente Zoar, e foi-se para as montanhas e habitou em uma caverna. Sua filha mais velha em uma conversa com a sua irmã mais nova, disse que o pai, Ló, já era homem velho e não havia nenhum outro filho homem para dar continuidade na linhagem do pai, coisa que o povo da época, levava muito a sério. Elas embebedaram o pai e as conceberam cada uma, um filho do próprio pai. A mais velha gerou Moabe, patriarca do povo moabita e a mais nova gerou Ben-Ami, patriarca do povo de Amom, os amonitas.
Por ser Ló, sobrinho de Abraão, isso explica o porque dos moabitas serem aparentados dos hebreus, pois Abraão foi o patriarca do povo de Israel.
Ainda segundo a Bíblia, quando a cidade de Ló estava sendo destruída, Deus ordenou que ele e sua família fosse embora e não olhasse para trás. Quando estavam saindo, a esposa de Ló olhou para trás e virou uma estátua de sal.
Existe uma moabita que tem seu nome como titulo de um Livro da Bíblia, Rute.
Ver também
Referências
- ↑ «Moabitas». Encyclopædia Britannica Online (em English). Consultado em 28 de novembro de 2019