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Mitch Mitchell


Mitch Mitchell
Mitch Mitchell (1967)
Informação geral
Nome completo John Mitchell
Nascimento 9 de julho de 1946[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Origem Ealing, Middlesex
País Inglaterra,  Reino Unido
Gênero(s) Rock, Rock psicodélico, hard rock, jazz fusion
Instrumento(s) Bateria
Período em atividade 1966 - 2008
Afiliação(ões) The Coronets, Johnny Harris and the Shades, The Pretty Things, Georgie Fame, The Riot Squad, The Jimi Hendrix Experience, Gypsy Sun and Rainbows, Gypsy Sun Experience, The Dirty Mac, Ramatam

John "Mitch" Mitchell (Ealing, 9 de Julho de 1946 - Portland, 12 de novembro de 2008) foi um baterista britânico, mais conhecido por seu trabalho com Jimi Hendrix.

Biografia

Foi um dos mais influentes bateristas entre o final dos anos 60 e começo dos anos 70. Ele se destacou em seu trabalho junto à banda The Jimi Hendrix Experience, e consagrado pelo seu lendário trabalho em canções como "Manic Depression", e "Third Stone From the Sun". Mitch possui uma forte influência do jazz e assim como muitos bateristas de sua época, ele foi fortemente inspirado pelo trabalho de Elvin Jones. Ele o seguiu em seu dinamismo, dando assim um estilo ao grupo, e lhe foi dada a liberdade de inovar junto com Jimi Hendrix, e ainda assim manter seus grooves firmes e sólidos. Mitchel tinha uma pegada jazzística no estilo traditional grip,com a baqueta entre os dedos e com isso, desenvolvia mais o seu jeito livre de acompanhar as canções de Hendrix. Mitch iniciou um estilo de tocar no qual seria chamado mais tarde de fusion. Em 1966, este impressionante e inovador estilo de tocar nunca havia sido ouvido antes no rock. Até então, sempre se utilizou a bateria como instrumento de segundo plano junto com o baixo. Junto com o estremecedor som da guitarra e canções de Jimi Hendrix, Mitch tocou e ajudou a redefinir o rock.

Mitch era o mais importante colaborador musical de Jimi Hendrix, tocando no trio The Jimi Hendrix Experience de Outubro de 1966 até metade de 1969. Mesmo com o seu fim, esteve presente na banda provisória de Hendrix para o Woodstock, chamada Gypsy Suns and Rainbows, em agosto de 1969, e também na banda "Cry of Love" em 1970. Jimi Hendrix poderia eventualmente gravar faixas em estúdio junto com Mitch, mas durante as apresentações um complementava o outro de forma entusiasmante.

Hendrix, numa entrevista para a revista Melody Maker, em julho de 1968, afirmou: "Mitch está se tornando um monstro na bateria. [...] Ele é o cara que eu me preocupo em perder. Ele está ficando tão forte atrás de mim que me assusta!".

Após a morte de Jimi Hendrix, Mitch (junto com o engenheiro Eddie Kramer) finalizou a produção do trabalho de várias gravações incompletas de Jimi Hendrix, que resultou em um álbum póstumo lançado com o nome "Cry of Love" e "Rainbow Bridge". Em 1972, ele se uniu a dois guitarristas, April Lawton e Mike Pinera para formar o Ramatam. Gravaram um álbum e abriram show para ELP em vários concertos. Ironicamente, Mitch havia sido convidado a tocar no ELP em 1970, mas declinou em favor à tocar com Jimi Hendrix. Mitch também fez alguns trabalhos com Terry Reid, Jack Bruce e Jeff Beck (substituindo Cozy Powell, que estava doente).

Do final dos anos 70 até os anos 90, Mitch pouco sobressaiu, fazendo trabalhos eventuais (como no álbum "Long Walk Home" de Junior Brown) e também participando de vários videos e entrevistas relacionadas a Jimi Hendrix. Mais recentemente, fez parte da banda Gypsy Sun Experience, junto com o antigo baixista de Jimi Hendrix, Billy Cox e o guitarrista Gary Serkin. Após um período de aposentadoria na Europa, voltou a se apresentar, desta vez com o grupo Experience Hendrix.

No dia 12 de novembro de 2008, foi encontrado morto, aparentemente de causas naturais, em um quarto de hotel em Portland, Estados Unidos.[1]

Notas e referências

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