A Mineração Corumbaense Reunida ou MCR é uma empresa brasileira do ramo da mineração com sede em Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. É subsidiária integral do Grupo Vale.
A empresa foi criada para extrair minério do Maciço do Urucum. Durante anos, o minério da região foi explorado pelo grupo anglo-australiano Rio Tinto, que, inclusive, possuía na cidade a Casa Rio Tinto. Foi vendida para a Vale em 2009.[1]
Atualmente, a MCR explora duas minas na região: Corumbá e Urucum. De ambas é extraído ferro, com a peculiaridade de que a Mina de Urucum, subterrânea, se destaca pelo alto teor de manganês do seu minério. Vale anotar que esta é uma das duas únicas minas subterrâneas sob responsabilidade da Vale no Brasil.[2]
A exploração de minério na região de Corumbá já gerou a necessidade da construção da 21 barragens de rejeitos. Nove delas pertencem à MCR (o restante é de responsabilidade da Vetorial Mineração, que atualmente opera as minas da MMX Mineração[3].
O maior represamento de rejeitos do estado, Barragem do Gregório, é fruto da atividade da MCR e tem capacidade para armazenar 9,3 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro. Para efeito de comparação, a Barragem do Córrego do Feijão, rompida na Tragédia de Brumadinho, possuía capacidade de armazenamento no montante de 12 milhões de m³.[4]
A MCR iniciou as suas operações em Corumbá nos anos 70 e foi fundada por argentinos.
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- ↑ «Vale vai comprar mina de ferro da Rio Tinto em Corumbá». Campo Grande News. Consultado em 18 de junho de 2016
- ↑ «Vale no Mundo | Unidade». mundo.intranetvale.com.br. Consultado em 18 de junho de 2016
- ↑ «Após resolução de conselho, MPE abre inquérito contra mineradoras em MS». Campo Grande News (em português). Consultado em 4 de fevereiro de 2019
- ↑ «Governo manda fiscalização a barragem de alto risco da Vale em MS - Brasil». Estadão (em português). Consultado em 30 de janeiro de 2019