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Microvilosidade

Amostra de microvilosidades.

Microvilosidade ou Microvilo é a projeção microscópica da membrana celular, e seu interior é formado de 25 a 40 filamentos de Actina.[1] Estão envolvidos em uma ampla variedade de funções, incluindo absorção, Secreção e a adesão celular.

Os microvilos são prolongamentos digitiformes da superfície (membrana plasmática) de células, os quais ampliam a área disponível para a absorção, além de nutri-las.

São frequentes no epitélio intestinal e em outros tecidos. Possuem características especiais em certas células epiteliais, promovem a expansão do citoplasma e são ricos em feixes de filamentos actina em forma de dedo de luva.

Local

As microvilosidades formam uma estrutura semelhante aos dedos de uma luva que se encontram na superfície do tecido epitelial de certas células epiteliais, tais como o Intestino delgado. (Microvilosidade não deve ser confundido com Vilosidade intestinal).

A ocorrência das microvilosidades com forma e dimensões regulares é usualmente observada em dois tecidos, a superfície dos enterócitos que revestem o tubo digestório, onde formam a chamada borda estriada e na superfície das células que revestem os túbulos contorcidos proximais do néfron, no rim, onde formam a chamada borda em escova. Nos demais tecidos sua ocorrência pode ser em menor número e por vezes com comprimento variável.[2]

Estrutura

Estas projeções são sustentadas por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, os microfilamentos. Sua ocorrência é predominantemente apical nas células epiteliais, mas podem, eventualmente, ocorrer nas regiões laterais de células polarizadas.[1]

Microvilosidades são também de importância para a superfície celular de glóbulos brancos.

as microvilosidades são denominadas planura estriada (nas células com origem a partir do endoderme) ou "borda em escova" (nas células de origem mesodérmica).[3]A ponta da microvilosidade é constituida por substância amorfa, onde está imerso a extremidade (+) da actina, e a extremidade (-) está conectada ao córtex. Os feixes de filamentos de actina são dispostos paralelamente, interligados pela proteína vilina, que possui dois sítios de ligação. Os feixes laterais estão ligados a membrana plasmática através da miosina I.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «Biologia Celular Atlas Digital». www.ufrgs.br. Consultado em 11 de abril de 2022 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 23 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 10 de março de 2016 
  3. «Tecido Epitelial». www.atlashistovet.uff.br. Consultado em 11 de abril de 2022 


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