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Metallica | |||||||
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Metallica álbum.jpg | |||||||
Álbum de estúdio de Metallica | |||||||
Lançamento | 12 de agosto de 1991 | ||||||
Gravação | De outubro de 1990 a junho de 1991 no One on One Recording Studios | ||||||
Gênero(s) | Heavy metal | ||||||
Duração | 62:31 | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Gravadora(s) | Elektra, Vertigo | ||||||
Produção | Bob Rock, James Hetfield, Lars Ulrich | ||||||
Cronologia de Metallica | |||||||
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Singles de Metallica | |||||||
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Predefinição:Críticas profissionais Metallica, também conhecido como The Black Predefinição:Typo ("O Álbum Negro"), é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana de heavy metal Metallica, lançado a 12 de agosto de 1991.[1]
Com faixas como "The Unforgiven", "Enter Sandman" e "Nothing Else Matters", tornou-se no álbum de maior sucesso do grupo, tendo vendido cerca de 16.040.000 de cópias apenas nos Estados Unidos, sendo o álbum que mais vendeu no país desde que a Billboard começou a usar a Nielsen SoundScan para calcular as vendas,[2] e mais de 40 milhões mundialmente.[3] Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, ficando em 14º lugar.[4][5][6] Em 1992, Metallica ganhou o Grammy Award por Melhor performance de Heavy Metal[7] Em 2003, ficou em 252º na lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone[8] e em 25º na lista de melhores álbuns de metal de todos os tempos da mesma publicação.[9]
A capa do álbum tem somente o logotipo da banda e uma cobra enrolada, derivada da bandeira de Gadsden. O lema da bandeira de Gadsden, "Don't Tread on Me", é usado como título de uma das músicas do álbum. Em 2004, foi lançado um DVD-Audio com uma mixagem 5.1 do álbum.
História
O álbum, Metallica, homônimo da banda, foi logo apelidado de "O Álbum preto" e assim se tornou conhecido pelos fãs. A virada no estilo musical foi clamada pela crítica e pelo público, surpreendeu e ampliou o alcance banda no mercado da música.
Ao adotar melodias mais simples, rock mais lento e aproximar-se da raiz do Heavy Metal, Metallica encontrou um estilo inovador, ora pesado, ora leve. Nas criações do The Black Album, os riffs rápidos em staccato e os vocais gritados, presentes nos primeiros quatro álbuns da banda, deram lugar a melodias mais simples e harmônicas, como por exemplo em "Nothing Else Matters", cujo arranjo e orquestração de "Nothing Else Matters" foram feitos por Michael Kamen.
As letras deste álbum escritas por James Hetfield são muito mais pessoais e introspectivas do que as encontradas nos álbuns anteriores do Metallica. "The God That Failed", por exemplo, fala da morte de sua mãe de câncer e de suas crenças na ciência cristã, que a fizeram recusar tratamento médico. "Nothing Else Matters" expressa a conexão de Hetfield com uma namorada enquanto ele estava na estrada.
Este álbum também acaba com a tradição do Metallica de ter uma faixa instrumental e de longa duração.
Produção
O álbum foi produzido por Bob Rock, que foi originalmente chamado apenas para mixá-lo depois que a banda ficou impressionada com seu trabalho como produtor no álbum Dr. Feelgood do Mötley Crüe. Inicialmente a banda não estava interessada em ter Bob Rock como produtor do álbum, mas mudaram de ideia após Lars Ulrich afirmar:
“ | Sentimos que temos a melhor gravação dentro de
nós e Bob pode nos ajudar a torná-la real. |
” |
O som do Black Album teve uma diferença marcante em relação à produção simples dos álbuns anteriores. Bob Rock alterou a rotina e a agenda de gravação de banda de forma tão profunda que os membros chegaram a jurar nunca mais trabalhar com Bob de novo. A tensão entre a banda e o produtor foi registrada nos documentários A Year and a Half in the Life of Metallica e Classic Albums: The Black Album. Ambos exploram e documentam o intenso e difícil processo de gravação que resultou no Black Album.
Apesar das controvérsias entre a banda e Bob Rock, eles continuaram a trabalhar juntos nos anos seguintes, até o álbum St. Anger, de 2003.