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Meroé

Pix.gif Sítios Arqueológicos da Ilha de Meroé *
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[[Património Mundial|PatrimPredefinição:Langvar-switchnio Mundial]] da UNESCO

Sudan Meroe Pyramids 2001.JPG
Pirâmides de faraós núbios em Meroe, Sudão
País Sudão
Tipo Cultural
Critérios ii, iii, iv, v
Referência 1336
Região** África
Coordenadas 16° 55′ 60″ N, 33° 43′ 00″ L
Histórico de inscrição
Inscrição 2011  (35ª sessão)
* Nome como inscrito na lista do PatrimPredefinição:Langvar-switchnio Mundial.
** Região, segundo a classificação pela UNESCO.

Méroe, ou Meroé,[1] é uma antiga cidade na margem leste do rio Nilo, na Núbia, a região do vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito pelo Sudão, a cerca de 300 km a nordeste de Cartum, que foi a capital do Reino de Cuxe entre o século VII a.C. e o século IV da nossa era. Durante essa fase, os núbios inventaram uma escrita própria, chamada pelos estudiosos de “escrita mercado ”.

No local onde se encontrava a cidade existem mais de 100 pirâmides em três grupos e é um dos lugares arqueológicos desta região inscritos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 2003, na lista do Património Mundial[2].

Há estudos que dizem que o reino de Meroé era governado por rainhas que recebiam o nome-título de Candace, em que o poder seria passado aos descendentes pela via feminina; este mito foi associado, por alguns estudiosos, com a lenda da rainha de Sabá.

Diodoro Sículo [Nota 1] relata o costume dos reis da Etiópia (identificados no Livro III à cidade de Meroe) de reinarem até receberem ordens dos sacerdotes indicando que eles devem morrer.[3] Este costume perdurou até o reinado de Ergamenes, contemporâneo de Ptolomeu II, um rei com educação grega e estudioso de filosofia, que desprezou o comando dos deuses,[4] enviou seus soldados ao templo dourado dos etíopes e passou os sacerdotes ao fio da espada, abolindo este costume.[5]

Ver também

Predefinição:Notas e referências

Predefinição:Património Mundial no Sudão

  1. Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 153 
  2. «UNESCO». Consultado em 21 de junho de 2014 
  3. Diodoro Sículo, Livro III, 6.1
  4. Diodoro Sículo, Livro III, 6.3
  5. Diodoro Sículo, Livro III, 6.4


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