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Materialismo dialético

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O Materialismo dialético é uma concepção filosófica e método científico[1][2] que defende que o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos tanto modelam animais irracionais e racionais, sua sociedade e cultura quanto são modelados por eles, ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e o social. Se opõe ao idealismo, cujos pensadores acreditam que o ambiente e a sociedade, com base no mundo das ideias, são criações divinas seguindo as vontades das divindades ou por outra força sobrenatural.[3] Expressa, pois, um necessário e mais elevado patamar de reflexão; liberto, portanto, das amarras dogmáticas e anticientíficas da concepção teológica do mundo, e mais conforme com os desenvolvimentos intelectuais e científicos proporcionados pela astronomia, biologia, física, química e, especial, com a teoria darwinista de origem do homem.[4][5]

No século XIX, houve a efetivação da burguesia e a implantação do capitalismo industrial. Da crítica à sociedade capitalista, suscitada pelas contradições decorrentes, de um lado, do privilégio existencial de poucos e, de outro, do sofrimento e carência das massas proletárias, destacam-se dois pensadores, quais sejam: Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos elaboram uma nova concepção filosófica do mundo, o “materialismo histórico e o materialismo dialético”, e, ao fazerem a crítica da sociedade em que vivem, apresentam propostas para sua transformação, a saber: o socialismo científico, implantável por meio da revolução do proletariado.

Definição de Materialismo Marxista

“As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial." Karl Marx

Ele afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "superestrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época.[6] Porém, devem ser interpretados como uma dialética. Não se pode analisar um separado do outro (o material separado do ideal), no caso, a infraestrutura separada da superestrutura. A superestrutura só existe tal como existe por relacionar-se com a infraestrutura e vice versa. Então, por serem uma relação, um só existe tal como é por existir o outro, um, no plano material é o outro no plano ideal. A dialética marxista propõe que tudo o que é criado pelo ser vivo, tanto um produto moral quanto material, não só modela o local ou meio de vivência do indivíduo, como também seu próprio ser, em que o trabalhador ou ser social age e pensa coerentemente com suas condições de vida estabelecidas na sociedade devido aos diferentes tipos de atividades produtivas e sobretudo pela exploração exercida sobre o trabalhador pelo detentor dos meios de produção, para um maior desenvolvimento monetário e obtenção de maior lucro.

Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho).

Definição de Dialética

A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições, identidade: "a dialética é ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente idênticas, como passam uma na outra, mostrando também por que a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta.".[7] Os momentos contraditórios são situados na história com sua parcela de verdade, mas também de erro; não se misturam, mas o conteúdo, considerado como unilateral, é recaptado e elevado a nível superior.

A dinâmica HIPÓTESE+DESENVOLVIMENTO+TESE+ANTÍTESE+DIALÉTICA=SÍNTESE, expressa a contundência deste ensinamento, afirmando que tudo é fruto da luta de ideias e forças, que na sua oposição geram a realidade concreta, que, uma vez sendo síntese da disputa, torna-se novamente tese, que já carrega consigo o seu oposto, a sua antítese, que numa nova luta de um ciclo infinito gerará o novo, a nova síntese.[8]

A hipótese fundamental da dialética é de que não existe nada eterno, fixo, pois tudo está em perpétua transformação, tudo está sujeito ao contexto histórico do dinâmico e da transformação.

Este texto está impreciso. COM RELAÇÃO AO PENSAMENTO MARXISTA, O TEXTO apresentado está impreciso e mesmo incorreto. A dialética de Hegel é diferente da dialética de Marx. A primeira é idealista (das ideias) e a segunda, é materialista. Para Marx o mundo material é que determina o mundo das ideias. Foi, contudo, de Hegel que Marx retomou e aprimorou o conceito de dialética, caracterizada, segundo este, principalmente pela transformação das coisas sociais. Marx nega a "síntese" de Hegel, que viria da "tese" e da "antítese". No pensamento marxista, não há uma transformação para a síntese de contrários, mas uma transformação essencial do objeto, uma mudança de qualidade. Coisas velhas, anciãs, num dado momento histórico tornam-se insustentáveis e transformam-se em outras coisas, novas, qualitativamente diferentes do que lhe deu origem, ainda que contenham traços daquilo que foi a origem antiga. O novo sempre nasce do velho, nada nasce do nada, do abstrato. Mas a transformação do velho dá numa coisa que a ultrapassou, mostrando-se num estágio avançado, de qualidade diferente. O melhor exemplo para entender rudimentarmente como acontecem essas transformações, talvez esteja no caso da água que, colocada no fogo, vai se transformando em quantidade de calorias (graus centígrados, por exemplo) sai da temperatura ambiente e segue se aquecendo, mais 1 grau, mais 5, mais e mais.... até atingir 100 graus que é seu ponto de ebulição. Neste estágio, pela acumulação dos graus, um aumento de quantidade de calor, ela alcança um determinado limite material que lhe é específico. Neste instante, água, que continua sendo H2O, MUDA DE QUALIDADE, PASSA DO ESTADO LÍQUIDO PARA O ESTADO GASOSO, O VAPOR, uma nova condição que é qualitativamente diferente da anterior. Em sentido oposto, com a perda de calorias, por resfriamento, a mesma água, a zero graus centígrados, torna-se SÓLIDA, o gelo. O que se destaca nos processos? É a transformação QUALITATIVA. Água é água (H2O)mas o líquido não é diferente do vapor? Claro que sim. Assim é na natureza (ENGELS, F. Dialética da natureza. (Obra clássica.) e na sociedade. As forças produtivas da sociedade transformam-se ao longo da história, passando, por exemplo, da forma escravagista antiga para a forma servil do feudalismo. Mas o impulso das mudanças está sempre na base, na organização produtiva, material, interpretada pelo modo de produção juntamente com a política. segundo o pensamento marxista, é o modo de produção material e a política, melhor dizendo, a ECONOMIA POLÍTICA, que é a INFRAESTRUTURA social que determina a SUPER-ESTRUTURA social. Assim, a ideologia dominante, as formas institucionais, o direito, a ética e as leis, assim como a cultura, as artes, etc. que são formas do pensamento, são produzidas pela raiz material da produção social. A matéria é objetiva. A ideia, subjetiva. A observação do fenômeno material objetivo é que fornece a massa para a idealização, não o contrário, como achava Hegel. Outro aspecto relevante, é que as transformações político-econômicas que historicamente se sucedem, ocorrem pelas contradições sociais, pelos interesses contrários das classes sociais, daí a chamada luta de classes, considerada por Marx, o motor da História. Na revolução francesa, lutaram os burgueses contra os nobres. Os interesses contrários chegaram ao ápice e a burguesia venceu e mudou a sociedade e o modelo de produção, que era servil para comercial e industrial; mudou também a forma de exploração do homem pelo homem: o nobre explorava o servo; depois o burguês passou a explorar o proletário. As contradições que levam à essas mudanças, são de natureza igual ao que acontece com as contradições que ocorrem com a água numa temperatura x é agredida por uma caloria que a leva para uma temperatura y. O princípio é o mesmo.

Outro elemento é a ideia de totalidade, a percepção da realidade social como um todo que está relacionado entre si. Há também as contradições internas da realidade, em relação ao valor e não valor, lucro ou não lucro, por exemplo, dentro da produção, seja essa positiva ou negativa. Essas ideias são imprecisas. Não existem essas afirmações positivas contra negativas, cenários alternativos como assim ou assado. Na dialética marxista há o que se chama de UNIDADE DE CONTRÁRIOS. Uma moeda, pelo fato de ter duas faces diferentes, continua sendo a mesma. Uma folha de papel, tem a página 1 e a página 2, mas continua sendo a mesma folha. Os contrários existem nas coisas na sociedade de igual maneira. São como as contradições. Estão sempre juntas, num mesmo evento. Isto é o que o marxismo chama de UNIDADE DE CONTRÁRIOS. A tradição filosófica idealista (que nasce das ideias) considera normalmente o sujeito e o objeto, dois seres epistemológicos. No marxismo, esses seres são uma unidade inseparável. Objeto não existe sem o sujeito e vice-versa.

Histórico

Marx utilizou o método dialético para explicar as mudanças importantes ocorridas na história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico, ele procurava seus elementos contraditórios, buscando encontrar aquele elemento responsável pela sua transformação num novo fato, dando continuidade ao processo histórico.

No Prefácio do livro "Contribuição à crítica da economia política", Marx identificou na História, de maneira geral, os seguintes estágios de desenvolvimento das forças produtivas, ou modos de produção: comunismo primitivo, o asiático, o escravista (da Grécia e de Roma), o feudal e o burguês. Ou seja, dividiu a história em períodos conforme a organização do trabalho humano e quem se beneficiasse dele.

Marx desenvolveu uma concepção materialista da História, afirmando que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Se realidade não é estática, mas dialética, está em transformação pelas suas contradições internas.

Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "superestrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época.

No processo histórico, essas contradições são geradas pelas lutas entre as diferentes classes sociais. Ao chamar a atenção para a sociedade como um todo, para sua organização em classes, para o condicionamento dos indivíduos à classe a que pertencem, esses autores também exercem uma influência decisiva nas formas posteriores de se escrever a história.

A evolução de um modo de produção para o outro ocorreu a partir do desenvolvimento das forças produtivas e da luta entre as classes sociais predominantes em cada período. Assim, o movimento da História possui uma base material, econômica e obedece a um movimento dialético. E, conforme muda esta relação, mudam-se as leis, a cultura, a literatura, a educação, as artes...

Proposta

O materialismo dialético propõe uma disputa que não mais seja baseada em coletividade, mas sim nos indivíduos e nos interesses que têm. Bem como a relação destas faz gerar de forma dialética a destruição dos atuais modelos de sociedade, de produção, de pensamento, e de poder econômico e político.

Fazer-nos pensar em como estas relações fazem com que pequenos homens possam ser considerados grandes objetos da história e da luta entre pessoas, ao invés do contrário.

Crítica

Karl Popper um dos maiores críticos dogmáticos[9] da dialética, identifica o marxismo e sua dialética como pseudociência primeiro devido a seu caráter especulativo, depois devido a seu suposto caráter metafísico. Karl Popper e outros criticam a dialética mediante o apontamento de que não é ciência, nem corresponde ao método científico.[carece de fontes?] O modelo científico visa atestar ideias através da experimentação. A dialética visa contrapor ideias com ideias, sem a necessidade de nenhuma evidencia. A dialética, como arma retórica, reduz os objetos observados ao antagonismo de tese e antítese, supostamente descartando dados significativos, obliterados pela advocacia de sua perspectiva. O método científico não se valida de antítese. A ciência visa examinar o objeto, sem que exista interferência critica ou especulação. Um físico interessado em examinar as propriedades dos átomos não necessita duvidar de sua constituição, nem precisa construir uma tese ou antítese antes da experimentação, mesmo porque a contradição de uma ideia não sugere seu irredutível aperfeiçoamento teórico. Do contrário; a antítese rompe o ciclo evolutivo da tese, ao propor uma contraposição, como irredutível elemento dissertativo, mesmo que não exista parâmetro para este antagonismo.[10]

Crítica da crítica

De acordo com Mao Tsé-Tung, a dialética materialista não pode, de fato, ser definida como um método de experimentação científica ou método cientifico; mas, sim, passível de ser conceituada como uma lógica científica, fundamentada na generalização das leis de funcionamento do universo, tanto material quanto social.[11]

O materialismo dialético, portanto, enquanto lógica cientifica, se propõe a estar fundamentado nos princípios gerais da unidade dinâmica que é composta por vetores contrários e sempre presentes em todos os fenômenos. É, assim, um método (fundamentado principalmente na identificação dos componentes contrários ou contraditórios presentes em qualquer unidade dinâmica fenomênica – seja social ou natural, ecológica ou ambiental) analítico baseado na generalização da lógica de funcionamento, evolução, senescência e reestruturação e reformatação dos fenômenos.

A lógica subjacente ao esforço cognitivo realizado para a compreensão do mundo por via do materialismo dialético, pouco se diferencia daquilo que se denomina sabedoria taoista ou taoismo; este basicamente assentado nos conceitos de yin e yang, os quais "expõem a dualidade de tudo que existe no universo". O conceito de yin e yang descreve as duas forças fundamentais opostas e complementares (ou tese e antítese, segundo a dialética) que se encontram em todas as coisas. Igualmente, a lógica subjacente à dialética materialista compreende a diversidade qualitativa dos fenômenos, bem como a transformação duma qualidade em uma outra.

O uso da expressão método, portanto, aplicável à lógica dialética materialista, deve ser objeto de ressalva ante o conceito de método cientifico; especialmente quando este conceito (método científico) é utilizado em correspondência direta à ideia de experimentação laboratorial. Conclusões científicas podem dispensar experimentação ou reprodução laboratorial; [conclusões científicas] são passíveis, indiscutivelmente, de serem obtidas por dedução lógica, por processamento estatístico de observações, etc.

Assim, a crítica à lógica dialética tem que, necessariamente, ou descambar para uma visão materialista mecanicista ou apelar para dogmatismos ou subjetivismos, apontando fragilidades em face, por exemplo, do emprego da especulação, sem a qual não se produz ciência. Contraditoriamente, Karl Popper pontua que "A história da ciência é em toda parte especulativa"; e isso é lógico e evidente pois a ciência se produz em fase inicial pelo questionamento, pelo raciocínio, pela lógica; sendo a experimentação uma fase instrumental e complementar à produção de verdades científicas ou à consagração de conclusões ou seu descarte - pois também as conclusões científicas podem ser precárias.

Apesar do justificado fascínio de Karl Popper pela Física, campo de máxima expressão científica segundo o filósofo, não se pode considerar razoável reputar àquele campo exclusividade científica;[12] além do que se pode identificar, mesmo ao nível atômico, a ocorrência de forças eletromagnéticas ativas, positivas e negativas; bem como a ocorrência de uma unidade contraditória e interdependente, expressa nas forças de atração (tese ou antítese) e repulsão (antítese ou tese) presentes na dinâmica molecular; que se apresentam numa unidade de contradições em equilíbrio (síntese) precário - ou permanentes em permanecendo constantes as condições relevantes.

A dialética materialista, portanto, extrai do conhecimento físico, por exemplo, a identificação de leis mais gerais de regência da matéria ou dos fenômenos; constituindo um patamar mais elevado de conhecimento: o patamar da sabedoria científica.

Resumo

  • Materialismo dialético ou materialismo filosófico - É a lógica analítica fundamentada na generalização das leis que regem a dinâmica dos fenômenos; especialmente na concepção de existência de uma unidade de contrários integrados e auto dependentes, geradores de permanente dinâmica transformadora - seja em quantidades ou qualidades; seja no universo social ou natural. Em síntese, pode ser conceituado como uma teoria de funcionamento dos fenômenos.
  • Materialismo histórico - É a lógica analítica fundamentada no materialismo dialético, que concebe a sociedade como resultante de fatores materiais, como economia, biologia, geografia e desenvolvimento científico. Se opõe, portanto, à ideia de que a sociedade seja definida por forças sobrenaturais, divindades, pelo pensamento ou por ideais; e cuja configuração geral é produto dos conflitos entre classes que emanam das formas e das relações de produção.[13]
  • Marx se opõe ao controle do Estado por religiosos, tendo em vista que as religiões constituem cultura anti-intelectual e por marcantes traços de preferência pela fé, pela crença ou pelo pietismo, em lugar do conhecimento racional, como fatores de desenvolvimento social. Assim, o materialismo histórico não apenas defende ser a religião um produto das relações de produção, em sua maior parte fator de manutenção da estrutura conflitante de classes; mas, sobretudo, que somente a revolução do proletariado, como decorrência do crescente antagonismo de classes presente no modo de produção capitalista, pode reposicionar o poder nas mãos das classes trabalhadoras e implementar a nova estruturação de uma sociedade menos injusta.[13]
  • Para o marxismo, no lugar das ideias estão os fatos materiais (as formas de produção e as relações de produção), no lugar dos grandes heróis estão as lutas de classes, como fatores determinantes da estrutura e da dinâmica social.[13]
  • Para Marx, esquematicamente, a sociedade estrutura-se em dois níveis ou componentes fundamentais:
    • PRIMEIRO NÍVEL: infraestrutura, constituída basicamente pelas formas de produção material e pelas relações sociais de produção, ou seja, a economia, sendo esta determinante na configuração da sociedade, segundo a concepção histórico-materialista. Relações de produção: relação entre proprietários dos meio de produção e não proprietários dos meio de produção (trabalhadores; ou seja, detentores, apenas, de sua força de trabalho). Entre não proprietários e os meios ou objetos do trabalho - que via de regra não lhes pertencem;
    • SEGUNDO NÍVEL: superestrutura político-ideológica; constituída basicamente pelos seguintes elementos:
      • 1 - Aparato jurídico-político, representado pelo Estado (detentor dos mecanismos de controle social) e pelo direito, enquanto regramento de controle social;
      • 2- Estrutura ideológica, referente às formas de consciência social, tais como a religião, a educação, a filosofia, a ciência, a arte, as doutrinas jurídicas, etc..

Referências

  1. Martins, Lígia Márcia; Lavoura, Tiago Nicola. «Materialismo histórico-dialético: contributos para a investigação em educação». Educar em Revista (em português). pp. 223–239. doi:10.1590/0104-4060.59428. Consultado em 9 de agosto de 2022 
  2. Franco, Kaio José Silva Maluf (2018-Sep-Oct). «PESQUISA QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA METODOLOGIA MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO». Consultado em 9 de agosto de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. Introdução ao materialismo dialético. http://dce.unifesp.br/textos/materialismo.pdf Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.
  4. BAZARIAN, Jacob (2003). Crítica da concepção teológica do mundo. São Paulo: Alfa-Omega 
  5. BAZARIAN, Jacob (1972). «A quinta essência do ser». Revista de informação legislativa, v. 9, n. 36, p. 37-48, out./dez. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  6. FAUSTO, Ruy. Marx: logica e politica: investigação para uma reconstituição do sentido da dialética.. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. 247p.
  7. Henri Lefebvre, Lógica formal/ Lógica dialética, trad. Carlos N. Coutinho, 1979, p. 192
  8. KOSIK, Karel. Dialética do concreto. São Paulo: 1995. 248p. (Rumos da cultura moderna; 26)
  9. HORGAN, John (2018). «The paradox of Karl Popper. Scientific American, 2018.». Consultado em 3 de janeiro de 2019 
  10. A lógica da pesquisa científica - 1934 - Karl Popper
  11. TSETUNG, Mao (1975). «Sobre a contradição». https://www.marxists.org/portugues/mao/1937/08/contra.htm 
  12. BAZARIAN, Jacob (1994). O problema da verdade: teoria do conhecimento. São Paulo: Alfa-Ômega 
  13. 13,0 13,1 13,2 GARCIA, Maria Cristina (1994). A essência de O Capital. São Paulo: EDICON 

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