Martinho de Haro (São Joaquim, 11 de novembro de 1907 — Florianópolis, 23 de maio de 1985) foi um pintor de paisagens, desenhista e muralista brasileiro.[1]
Filho de Antônio Haro dos Anjos e Sílvia Brazil, naturais de Santa Catarina.Foram seus avós paternos, Leovezildo Pereira dos Anjos e Celina Lopes e Haro, e maternos, Antônio M. Feirreira Brazil e Anna Maria Rabello. Em 1938, casou-se com Maria Palma. Pai do também pintor Rodrigo de Haro.
Carreira
Iniciou-se na pintura em 1920, em Lages, município do estado de Santa Catarina, e expôs individualmente pela primeira vez no Conselho Municipal de Florianópolis, em 1926.[1]
Como bolsista do governo catarinense, estudou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, de 1927 a 1937, tendo aulas com Cunha Melo e Rodolfo Chambelland.[1] Trabalhou como auxiliar de João Timóteo na decoração da Igreja de Nossa Senhora da Pompéia, em 1930, e de Eliseu Visconti na execução do panneau do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, de 1930 a 1935.[1]
Na Escola Nacional de Belas Artes, recebeu Medalha de Ouro em pintura e medalha de Bronze em escultura, assim como os seus conterrâneos Victor Meirelles e José Silveira D’Ávila. [2]
Ainda na década de 1930 frequentou o curso de pintura de Henrique Cavalleiro e o Núcleo Bernardelli; viajou à França, onde estudou com Otto Friez na Academie de La Grande Chaumiere de Paris, em 1938.[1] Devido ao início da segunda guerra, retornou a São Joaquim em 1939, ali permanecendo até 1944, quando mudou-se para Florianópolis.[1]
Em 1964, Martinho de Haro criou três mosaicos em Lages, na Escola de Educação Básica de Lages..
Exposições individuais
- 1926 - Primeira individual, no Conselho Municipal de Florianópolis (Florianópolis)
- 1952 - Individual, no Colégio Dias Velho (Florianópolis)
- 1963 - Individual, no Palácio das Diretorias (Florianópolis)
- 1967 - Individual, na Redação do jornal O Estado (Florianópolis)
- 1970 - Individual, na Galeria Seta (São Paulo)
- 1972 - Individual, na Galeria Chica da Silva (Rio de Janeiro)
- 1972 - Individual, na Galeria Aliança Francesa (Rio de Janeiro)
- 1974 - Individual, na Galeria da Praça (Rio de Janeiro)
- 1975 - Individual, na Galeria de Arte do Studio A2 (Florianópolis)
- 1977 - Individual, na Trevo Galeria de Arte (Rio de Janeiro)
- 1978 - Individual, na Galeria Ceisa Center (Florianópolis)
- 1982 - Individual, na Galeria Lescaux (Florianópolis)
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Enciclopédia Itaú Cultural - Martinho de Haro Acessado em 7 de abril de 2017
- ↑ «19&20 - José Silveira D'Ávila, entre anjos e demônios, entre arte e indústria, por Sandra Makowiecky e Fernanda Maria Trentini Carneiro». www.dezenovevinte.net. Consultado em 19 de setembro de 2018