Editora Martin Claret | |
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Atividade | Indústria cultural |
Gênero | Editora |
Fundador(es) | Martin Claret |
Website oficial | Site oficial |
Editora Martin Claret é uma editora brasileira fundadada na década de 1970 pelo jornalista gaúcho chamado Martin Claret. É especializada em coleções de obras clássicas, internacionais e nacionais, lançadas em versões de bolso, sendo a sua série de livros mais conhecida, a coleção A Obra-Prima de Cada Autor.[1]
Fundador
Martin Claret é um empresário, editor e jornalista brasileiro. Nasceu na cidade de Ijuí, RS. Presta consultoria a entidades culturais e ecológicas. Na indústria do livro inovou, criando o conceito do livro-clipping. É herdeiro universal da obra literária do filósofo e educador Huberto Rohden.
Casos confirmados e suspeitas de plágio
Há anos a editora vem sofrendo diversas acusações de plágio provenientes de diversas traduções. Em 2000, ela respondeu a uma intimação judicial da Companhia das Letras, reconhecendo posteriormente ter usado uma parte das traduções de Modesto Carone para três novelas de Franz Kafka (1883–1924): A Metamorfose, Um Artista da Fome e Carta ao Pai.[2][3] Já em 2007, por sua vez, a obra A República, de Platão, tinha a tradução assinada por "Pietro Nassetti", enquanto na verdade o texto é uma adaptação com pequenas mudanças da tradução de Maria Helena da Rocha Pereira, uma das maiores especialistas portuguesas em Grécia Antiga.[4] O editor Martin Claret, dono da Editora Martin Claret, admitiu que sua edição de A República é plágio da edição da Fundação Calouste Gulbenkian.[4]
Há ainda a suspeita de que muitos outros livros da editora usem traduções plagiadas, já que poucos e desconhecidos nomes, como os de "Alex Marins", "Jean Melville" e "Alexandre Boris Popov" assinam variados títulos publicados por ela. "Pietro Nassetti" teria traduzido Shakespeare, Maquiavel, Descartes, Rousseau, Voltaire, Schopenhauer, Balzac, Poe e muitos outros.[2]
Em fevereiro de 2012 ainda existiam repercussões na mídia sobre as acusações de plágio, especificamente quanto à Fundação Biblioteca Nacional instalar uma comissão interna para verificar a remoção da editora do Cadastro Nacional de Livros de Baixo Preço.[5]
Ver também
Referências
- ↑ «A Editora». Martin Claret Editora (em português). Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ 2,0 2,1 Editora plagiou traduções de clássicos
- ↑ «Flores roubadas do jardim alheio». Arquivado do original em 4 de outubro de 2012
- ↑ 4,0 4,1 «A República da Pirataria». Consultado em 7 de novembro de 2007. Arquivado do original em 7 de novembro de 2007
- ↑ «Plágio pode tirar Martin Claret do Cadastro Nacional de Livros». Consultado em 10 de maio de 2012. Arquivado do original em 10 de maio de 2012