𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Maria Benedita Bormann

Maria Benedita Bormann
Nascimento 25 de novembro de 1853[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Morte julho de 1895 (41 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Ocupação escritora e jornalista

Maria Benedita Câmara Bormann (Porto Alegre, 25 de novembro de 1853Rio de Janeiro, julho de 1895), conhecida pelo pseudônimo Délia, foi uma cronista, romancista, contista e jornalista brasileira.[1]

Biografia

Maria Benedita nasceu a 25 de novembro de 1853 em Porto Alegre, filha de Patrício Augusto da Câmara Lima (1808-1892), conferente da Alfândega da Corte, e de Luísa Bormann de Lima (?-1903). A criança tomou o nome da avó paterna, Maria Benedita Correia da Câmara, filha dos primeiros Viscondes com Grandeza de Pelotas, casada com o general João Hipólito de Lima, Reposteiro da Real Câmara por alvará de 1810.[2] Era sobrinha do Barão de São Nicolau.

Em 1863, a menina estava com uns dez anos quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro e se fixou no antigo centro histórico, área ainda respeitável, habitada por comerciantes e pequenos funcionários. O pai de Maria Benedicta, Patrício Augusto, era funcionário público, segundo os documentos.

Em 1863, com dez anos, Maria Benedita mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fixando-se no antigo centro histórico, área habitada por comerciantes e pequenos funcionários.[2] Morou num sobrado que existe até os dias de hoje na Rua do Rezende, 48, onde veio a falecer. Aprendeu francês e inglês e foi estudiosa da literatura de seu momento. Pintava, tocava piano e cantava com bela voz de mezzo-soprano. Casou-se em 1872 com José Bernardino Bormann, seu tio materno, herói da Guerra do Paraguai, que se tornou ministro da Guerra em 1909 e foi escritor e ensaísta.

Délia foi o pseudônimo adotado por Maria em sua carreira literária durante as derradeiras décadas do século XIX. Extremamente talentosa, alegre e irônica, publicou além de crônicas, folhetins e pequenos contos nos principais veículos informativos do Rio de Janeiro, entre 1880 e 895, entre eles O Sorriso e O Cruzeiro, este último durante um ano. Após, colaborou com a Gazeta da Tarde, de José do Patrocínio, e a Gazeta de Notícias, de Ferreira Araújo, entre outros.

Colaborou na mesma coluna do jornal O País, alternando com escritores de renome como Coelho Netto, Valentim Magalhães e outros. Foi contemporânea de redação de Aluísio Azevedo, Joaquim Nabuco, Carlos de Laet e da poetisa portuguesa Maria Amália Vaz de Carvalho. Escreveu em estilo refinado e elegante e, para os críticos, foi chocante e erótica.

Obras

  • 1883 Aurélia, romance e novela;
  • 1884 Uma Vítima, contos;
  • 1890 Lésbia, romance e novela;
  • 1890 A estátua de neve, conto
  • 1893 Celeste, romance e novela;
  • 1894 Angelina, romance e novela

Referências

  1. Série Histórias Não Contadas - "As Mensageiras" - Primeiras Escritoras do Brasil Câmara dos Deputados - acessado em 6 de março de 2021
  2. 2,0 2,1 «Norma Telles - pesquisas: Maria Benedita Bormann - Memorial da pesquisa». www.normatelles.com.br. Consultado em 12 de outubro de 2019 

Bibliografia

  • COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global.
Ícone de esboço Este sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

talvez você goste