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Maria, Princesa Herdeira da Dinamarca

Predefinição:Info/Nobre

Maria Isabel Donaldson (em dinamarquês: Mary Elizabeth Donaldson; Hobart, 5 de fevereiro de 1972), é a esposa de Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca, o herdeiro aparente da rainha Margarida II da Dinamarca.

O casal se conheceu em um bar de Sydney enquanto o príncipe visitava a Austrália durante os Jogos Olímpicos de Verão de 2000. O noivado oficial ocorreu em 2003 e eles se casaram no ano seguinte. Maria e Frederico possuem quatro filhos: Cristiano, Isabel, Vicente e Josefina.

Em 2 de setembro de 2019 a Casa Real anunciou que ela havia recebido autorização da rainha e do governo dinamarquês para atuar como Princesa Regente, com funções de Chefe de Estado, em caso de necessidade. Esta autorização já tinha sido concedida, vários anos antes, também a seu marido, a seu cunhado, o príncipe Joaquim, e à princesa Benedita, irmã da rainha.[1]

Família

Maria Isabel nasceu a 5 de fevereiro de 1972, em Hobart, na Tasmânia, Austrália.

A princesa é a filha mais nova de John Dalglesh Donaldson (Porto Seton, Escócia, 05 de setembro de 1941), bacharel em Matemática pela Universidade de Edimburgo em 1963 e com um doutorado pela Universidade da Tasmânia em 1967, onde foi professor de Matemática Aplicada, chefe do departamento e reitor, e também trabalhou e pesquisou na Nasa, nas Universidades de Houston, Montreal, Oxford, Instituto Coreano Avançado de Ciência e Tecnologia (Korean Advanced Institute of Science and Technology-KAIST), Aarhus e Copenhague. Sua mãe, já falecida, era Henrietta Clark Donaldson (Porto Seton, Escócia, 12 de maio de 1942 - Tasmânia, 20 de novembro, 1997), que foi assistente executiva do vice-reitor da Universidade da Tasmânia e faleceu de complicações relacionadas a uma cirurgia do coração. Henrietta e John casaram-se em Edimburgo, Escócia, a 31 de Agosto de 1963 e emigraram para a Austrália em Novembro do mesmo ano. Viúvo, o professor John Donaldson casou-se novamente, em 5 de setembro de 2001, com Susan Moody (Oxford, Reino Unido, 18 jan 1940), uma autora da Grã-Bretanha. Maria tem três irmãos, Jane Alison Stephens, farmacêutico, nascido em 26 de dezembro de 1965, Patricia Anne Bailey, enfermeira, nascida em 16 de março, 1968, e John Stuart Donaldson, geólogo, nascido em 09 de julho de 1970.[2][3][4][5][6][7]

Devido ao local de nascimento de seus pais, Maria possuía dupla cidadania, a britânica e australiana. O nome de Maria ('Maria Isabel') é o mesmo nome de sua avó paterna.

Educação

Primeira educação

Ingressou na escola em 1974, em Clear Lake City Elementary School, em Houston, Texas. Frequentou a pré-escolar Sandy Bay de 1975 a 1977. De 1978 até 1982, ela estudou na Escola Primária Waimea Heights. Seguiu os estudos na Taroona High School de 1983 a 1986, e depois continuou os seus estudos no Colégio Hobart Matriculation para os dois anos seguintes.

Maria revelou que se dedicou a atividades extra-curriculares na escola relacionadas à música e ao esporte. Estudou piano, tocava clarinete e evoluiu até tocar flauta, no Waimea Heights. No Taroona High School, Maria era capitã das meninas do hóquei, participava das equipes de natação e era muito envolvida em atividades equestres, o que a levou a montar competitivamente em sua égua, "Diana". No Hobart Matriculation, atuou no time de basquete até terminar os seus estudos. Segundo os seus colegas, ela frequentava aulas mais avançadas de ciência, matemática, língua inglesa e se desempenhava bem em todas as disciplinas, mas era notável, especialmente em matemática, ciências e esportes.

Ensino superior

Em 1989, Maria matriculou-se na Universidade da Tasmânia, e graduou-se, em 1994, como Bacharel em Direito e Comércio (Bachelor of Commerce and Law - BCom.LLB). Na universidade deu um vislumbre do que seria um de seus interesses como futura princesa: escreveu uma análise sobre a violência doméstica, The Battered Wives Syndrome (em português: "Síndrome das Mulheres Maltratadas"), que tratava sobre legítima defesa, de como a violência doméstica afeta o padrão reacional e comportamental das mulheres.[8]

Em 1993, segundo revelou, foi finalista na maioria dos tribunais da universidade, um fórum onde estudantes de Direito fazem a prática de apresentar os seus argumentos com peso e convicção. No entanto, após concluir a sua formação universitária com dois graus, não trabalhou como advogada, mas continuou os seus estudos e carreira baseada em seus estudos de comércio.

Logo após se graduar, Maria iniciou um programa de pós-graduação e qualificou-se, entre 1994 e 1996, com um certificado de Publicidade e Propaganda da Federação de Publicidade da Austrália (The Advertising Federation of Australia - AFA[9]) e um certificado de Marketing Directo da Associação de Marketing Directo da Austrália (Australian Direct Marketing Association - ADMA.[10])

Idiomas

A sua língua materna é o inglês, e o dinamarquês é a sua segunda língua. Ela estudou o idioma francês e passou uma temporada de cinco meses na cidade de Paris na França.[11]

Carreira Profissional

Os príncipes herdeiros da Dinamarca no Grande Casamento Reral da Suécia em 2010

Maria teve uma carreira constante na área de marketing e publicidade e trabalhou em Melbourne, Sydney, Edimburgo, Paris e Copenhague. Enquanto estudava, Maria foi assistente na empresa de relações públicas Kingcash que tinha como diretor, entre 1993 a 1995, seu então namorado Brent Annells, com quem ela manteve um relacionamento de 7 anos durante os anos 90.[12]

Conforme detalhado em suas biografias,[13][14][15] após a conclusão de sua formação universitária, mudou-se para Melbourne, qualificou-se nos domínios da comercialização e conquistou um estágio com a agência mundial de publicidade DDB Needham, em 1995. Rapidamente, após o término do programa de pós-graduação ela foi promovida ao cargo de Executivo de Contas para clientes de gestão. Dezoito meses mais tarde, em 1996, foi contratada para uma posição como Gerente de Contas com MOJO Partners, atualmente publicis MOJO, empresa em que permaneceu por 2 anos, também em Melbourne. Em 1998, seis meses após a morte de sua mãe, renunciou ao cargo para viajar extensivamente na América e na Europa, especialmente no Reino Unido, e em particular na terra natal de seus pais, a Escócia, onde ela aceitou um contrato de três meses como Gerente de Contas com Rapp Collins Worldwide de Edimburgo. Em Sydney, Maria exerceu desde o início de 1999 a função de Directora de Contas da agência internacional Young & Rubicam. Entretanto, foi convidada para o cargo de Primeira Diretora de Vendas da agência de publicidade Love Branding, empresa onde trabalhava quando conheceu Frederik, e para lá transferiu-se em Junho de 2000 mas permaneceu por um curto período de tempo. Obteve a posição de Directora de Vendas e membro da Equipe de Administração de uma agência imobiliária australiana especializada em imóveis de luxo, a Belle Proprieties.[16]

Maria transferiu-se para lá na primavera (australiana) de 2000 e ali permaneceu até dezembro de 2001, quando, por fim, tomou a decisão de mudar para a Europa, onde ficaria mais perto do príncipe Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca. No primeiro semestre de 2002, Maria trabalhou por um curto período na cidade de Paris, onde ensinou língua inglesa em uma escola de negócios inglesa, a "Business English School".

Na Dinamarca, foi contratada pela Microsoft Business Solutions com um projeto de consultoria para o desenvolvimento empresarial, comunicação e marketing e lá permaneceu por um ano, de 5 de setembro de 2002 até pouco antes do seu noivado em 24 de setembro de 2003.

Relação com Frederico

Namoro

Os príncipes herdeiros Frederico e Maria Donaldson

No dia 16 de setembro, Maria conheceu Frederico no bar "Slip Inn", localizado na cidade de Sydney, durante as Olimpíadas de 2000. Maria recorda-se que seu primeiro encontro com Frederico foi por acaso, já que ela decidiu no último momento aceitar o convite de um dos seus colegas de apartamento para conhecer uns espanhóis que estavam participando dos jogos. Na verdade, se tratava de uma festa de alguns australianos e dois sobrinhos do rei espanhol Juan Carlos da Espanha, mais o príncipe Frederico, o príncipe Joaquim da Dinamarca, príncipe Nicolau da Grécia e Dinamarca e a princesa Marta Luísa da Noruega. Maria inicialmente ignorava suas identidades: "Eu não sabia quem eles eram. Meia hora depois, um dos meus colegas me perguntou: Você sabe que essas pessoas são os príncipes e a princesa?". A própria anfitriã da noite, Beatrice Tarnawski, reconheceu, em entrevista de 2002, que desconhecia que os príncipes estariam presentes: "Tínhamos combinado de nos encontrar com o sobrinho do Rei da Espanha, Bruno Alejandro Gomez-Acebo, a quem conheci através da minha irmã. Bruno tinha acabado de chegar em Sydney com alguns amigos, assim que eu chamei Maria Donaldson e Andrew Miles [amigo comum com Maria ] para se juntar a mim (...). Quando chegamos ao hotel Regent (...) o sobrinho do rei trazia consigo uma surpresa: um grupo de príncipes europeus (incluindo Martha Louise da Noruega), que queria conhecer a cidade (...) eu decidi ir com meu plano e fui para o Slip Inn (...). Esse foi o princípio". Enquanto isso, Maria estava à espera em frente do bar, quando Frederico chegou e a cumprimentou apresentando-se como "Fred" apenas.[17][18] Maria relata que sentou-se entre o seu atual marido, príncipe Frederico e o irmão dele, príncipe Joaquim da Dinamarca. Ela lembra-se que eles começaram a conversar e simplesmente não pararam desde então. Frederico viajou secretamente diversas outras vezes para visitar Maria na cidade de Sydney, e eles começaram a namorar em segredo.

Aparição pública

Em 15 de novembro de 2001, a revista dinamarquesa Billed Bladet é a primeira a publicar a foto de Maria Donaldson, como a namorada australiana do príncipe Frederico. Em janeiro de 2003, em Hobart, Frederico e Maria dão a sua primeira aparição pública de afeto, um beijo no rosto diante de vários fotógrafos. Maria Donaldson passou a ser a namorada oficial do príncipe Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca.[carece de fontes?]

Noivado

Por volta de setembro de 2003, Frederico e Maria viajaram para a cidade de Roma na Itália, onde se acredita que Frederico pediu Maria em casamento. John Donaldson, pai de Maria, disse que, enquanto estava trabalhando na Coreia, ele recebeu uma carta de Frederico pedindo a mão de sua filha em casamento. Depois, houve uma conversa por telefone e o senhor Donaldson ficou muito feliz que o príncipe realizou o processo formal. John Donaldson, cedeu a mão de sua filha e acreditou que ele seria um bom marido para ela.

Em 24 de setembro de 2003, a corte dinamarquesa anunciou que a rainha Margarida II da Dinamarca planeava dar o seu consentimento para o casamento de seu filho e Maria Donaldson. Em 8 de outubro de 2003, o noivado de Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca e Maria Elizabeth Donaldson é anunciado. O casamento real iria-se realizar no dia 14 de maio de 2004. O casal apareceu na varanda do Palácio de Amalienborg, na cidade de Copenhaga, seguindo depois para o Palácio de Fredensborg para uma conferência de imprensa.

Casamento

No dia 14 de maio de 2004, Frederico e Maria Elizabeth casam-se na Catedral de Copenhaga. Maria teve três damas de honra australianas: suas irmãs, Jane e Patricia e sua melhor amiga, Amber Petty. As três eram responsáveis pela cauda de seis metros do vestido da noiva. Ela usou um vestido desenhado pelo estilista dinamarquês Uffe Frank. Zadok the Priest, composta por Georg Friedrich Händel para a coroação britânica, foi tocada para a entrada de Maria na igreja.

Após o casamento, Frederico e Maria percorreram as ruas de Copenhaga numa carruagem. Eles foram para o castelo de Amelienborg e apareceram à varanda, onde o casal trocou diversos beijos e abraços em frente da multidão que exibiam bandeiras dinamarquesas e australianas.

O casamento teve a presença de muitas famílias reais da Europa, além de membros do governo da Austrália.

Foi servido um baquete numa tenda aramada nos jardins do Palácio de Fredensborg. Os pais de Frederico e o pai de Maria, John, fizeram os seus discursos. O mais memorável e emocionante foi o que Frederico fez à sua esposa.

O casal partiu em lua-de-mel por volta das duas da manhã, e acredita-se que eles tenham passado por alguns países de África como Tanzânia, Zanzibar e Quênia.

Logo após o casamento, Maria obteve a cidadania dinamarquesa, abrindo mão das anteriores (britânica e australiana).

Maternidade

Em 25 de abril de 2005 a Corte dinamarquesa anunciou que a princesa Maria estava grávida do seu primeiro filho. A princesa continuou com suas atividades e trabalhando intensamente (algo pela qual ela foi bastante admirada). Porém, no 7.° mês de gestação, Maria foi internada devido às suas contrações. Isto poderia ter sido o início do trabalho de parto ou apenas um aviso do corpo para ela diminuir o ritmo. Maria teve alta hospitalar no dia seguinte e, seguindo as instruções médicas, cancelou todas as atividades que estavam agendadas. O príncipe Frederico esteve todo o tempo ao lado de sua esposa.

No dia 15 de outubro de 2005, à 01h57 (hora local), a princesa Maria deu à luz um menino, no Hospital Universitário de Copenhaga (o Rigshospitalet). O príncipe Frederico esteve sempre no hospital. O pequeno príncipe nasceu saudável, com um apgar 10 após o primeiro minuto de vida. Ele pesava 3,5 kg e media 51 cm. Maria, Frederico e o pequeno príncipe deixaram o hospital no dia 18 de outubro e deram uma rápida entrevista a caminho do carro. disse estar emocionada por se ter tornado mãe e Frederico (numa entrevista anterior) afirmou ter chorado quando o seu filho nasceu. De acordo com a tradição dinamarquesa, o nome do bebé só foi revelado no seu batizado, que decorreu em 21 de janeiro de 2006, na Capela do Palácio de Christiansborg, em Copenhaga. Ele foi batizado com o nome Cristiano.

Maria e Frederico sempre disseram que desejavam ter uma família grande e que não tinham dúvida de que Cristiano seria um ótimo irmão. Em 26 de outubro de 2006, a corte dinamarquesa anunciou que a princesa Maria estava grávida do seu segundo filho. O nascimento ocorreu em 21 de abril de 2007, dando à luz uma menina no Hospital Universitário de Copenhagua (o Rigshospitalet). A bebé nasceu às 16h02 (hora local) com 3 kg e 350 gramas e 50 cm de altura. O príncipe Frederico esteve sempre ao lado de Maria, e o pequeno príncipe Cristiano ficou com os avós paternos. Maria, Frederico e a pequena princesa deixaram o hospital dois dias depois. Eles disseram que apelidaram a recém-nascida de Lillepigen ('menininha') até ao seu batizado, que ocorreu em 1 de julho, na Capela do Palácio de Fredensborg. Ela foi batizada com o nome Isabel.

Em 06 de agosto de 2010, a casa real dinamarquesa anunciou que a princesa seria mãe de gêmeos em janeiro de 2011. Maria deu à luz um casal de gêmeos em 08 de janeiro de 2011 o menino foi chamado de Vincent e a menina de Josephine.

Residência oficial e património

Palácio de Frederik VIII

A residência oficial dos príncipes herdeiros da Dinamarca e sua família é o Palácio de Frederik VIII. Este palácio é uma ala do Palácio de Amalienborg.

O príncipe herdeiro recebe um subsídio governamental de cerca de 14 500 000 de coroas dinamarquesas (cerca de € 1 950 000), das quais a princesa herdeira tem direito a 10%.

Como princesa herdeira consorte dinamarquesa

Patrocínios

Família real dinamarquesa, no Palácio de Amalienborg em 2010.

Desde 2004, a princesa Maria tem vindo a trabalhar com várias organizações, missões e programas. Seus patrocínios relacionam-se com os domínios da cultura, da moda, da ajuda humanitária, de apoio à investigação e ciência, da sociedade e com temas de saúde e desporto.

No contexto das questões de imigrantes na Dinamarca, Maria visitou as zonas desfavorecidas migrantes de Vollsmose 2006,[19] Gellerup (2007).[20] e Vilborg (2010),[21] e tem participado de projetos de integração e de ensino da língua dinamarquesa para refugiados.[22][23][24] Como patrona do Conselho Dinamarquês de Refugiados, ela visitou Uganda (2008)[25] e leste da África (2011)[26] e apoia campanhas de doação para a região[27][28]

Maria tem desempenhado um papel activo na promoção de um programa antibullying baseado em um modelo australiano sob os auspícios da Dinamarca, o Save the Children[29] Maria também está envolvida em uma nova campanha de sensibilização e de práticas seguras entre os dinamarqueses sobre o câncer de pele, através do Danish Cancer Society. As organizações que patrocina relataram resultados positivos através da sua relação com Maria, e há vários relatos na imprensa dinamarquesa e em alguns dos sites das próprias organizações de que Maria está completamente envolvida no trabalho que desempenha junto deles. Maria está envolvida em programas de apoio antiobesidade e de vacinação para crianças na União Europeia através da gabinete para a Europa da Organização Mundial de Saúde.

A princesa Maria é também patrona do Fundo de População das Nações Unidas, do Maternity Worldwide, e é também representante do Victor Chang Cardiac Research Institute em Sydney. Maria é membro do Comité Internacional de Mulheres Líderes para a Saúde Mental e dá o seu apoio a uma série de outras causas dinamarquesas, e participa em eventos do setor e conferências internacionais convocadas na Dinamarca e fora dela.

A Fundação Maria

Em 11 de setembro de 2007, Maria anunciou a criação do The Maria Foundation (em português: "A Fundação Maria", no Palácio de Amalienborg). O principal foco da fundação é a cooperação no entendimento da diversidade cultura e ao "direito de pertencer". A Fundação Maria procura melhorar a vida comprometida com o ambiente, doença ou outra circunstância que possa isolar ou excluir os indivíduos da sociedade. A princesa Maria é presidente da fundação.[30]

Estilo

Frederik e Mary em um casamento real

Maria é frequentemente retratada vestindo a moda dinamarquesa, quarta maior indústria de exportação do país. Usa Julie Fagerholt, Malene Birger, Uffe Frank, Kenth Fredin, mas também aprecia estilistas internacionais como Hugo Boss, Prada e Chanel. Ela assistiu desfiles de moda, tanto como forma de promover a moda dinamarquesa,[31][32] como por interesse pessoal. Ela também tem um consultor de estilo pessoal desde o seu noivado.[33]

Maria também posou e deu entrevistas para diversas revistas internacionais e dinamarqueses: em 2004, ela foi entrevistada e fotografada na Vogue australiana, misturando peças de estilistas estrangeiros com peças de estilistas dinamarqueses, como Georg Jensen e Malene Birger. Foi fotografada por Dansk, uma revista dedicada à moda danesa. Em 2010, ela foi fotografada na Vogue Alemã, com seu marido e filhos, embora o tema principal deste ensaio não fosse a moda, mas a arte contemporânea da Dinamarca, presente no palácio renovado de Amalienborg.[34][35][36] Ao posar para Womans Weekly (Austrália) também vestiu estilistas de seu novo país. Foi matéria de capa da [[Parade (revista)|Parade }} (Estados Unidos), em 2009, juntamente com seu marido.[37][38] e entrevistada para os programas de Andrew Denton[39] (Austrália) e USA Today[40] (Estados Unidos).

O seu estilo lhe permitiu ser comparada com ícones do século XX como a princesa Diana, Princesa de Gales e a Jacqueline Kennedy Onassis.[41][42][43][44][45][46][47][48]

Afilhados

A princesa Maria é uma madrinha de:

Popularidade

Após quatro anos como princesa, em que sempre gozou de grande popularidade, Maria se tornou em 2008, segundo pesquisa dirigida a cerca de 23 mil votantes, o membro mais popular da família real dinamarquesa, ultrapassando a rainha reinante Margarida II da Dinamarca e o seu próprio marido, o príncipe Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca, assim como aos outros membros da família real.[49][50] Pelos seus trabalhos humanitários, a princesa foi também nomeada a mulher do ano pela revista dinamarquesa Alt for damerne[51] e destinou o seu prémio a obras de caridade. Em 2009, sua alta popularidade foi confirmada em pesquisa de Gallup para o diário Jyllands-Posten.[52]

Em 2010, o Instituto de Análisis Nation Branding, que calcula o valor monetário dos símbolos nacionais, concluiu que a princesa Maria da Dinamarca é um valor de 12 milliarder de coroas dinamarquesas para a Dinamarca. O valor tão alto é porque a família real dinamarquesa é um produto "único" que chama a atenção para outros países. Quando a realeza da Dinamarca, apoiar o comércio da Dinamarca em países estrangeiros, significa que as portas se abrem às autoridades estrangeiras, o que não seria o caso com representantes de organizações não-monárquicos.[22]

Títulos, honras e armas

Monograma real
Monograma real duplo
Brasão de armas

Títulos

  • 05 de fevereiro de 1972 - 14 de maio de 2004: Senhorita Maria Isabel Donaldson
  • 14 de maio de 2004 - 29 de abril de 2008: Sua Alteza Real A Princesa Herdeira Maria Isabel da Dinamarca
  • 29 de abril de 2008 - presente: Sua Alteza Real A Princesa Herdeira Maria Isabel da Dinamarca, Condessa de Monpezat

Honras

  • Cavaleiro da Ordem do Elefante (RE), Dinamarca
  • Medalha Comemorativa do 75.º aniversário de sua Alteza Real o príncipe Henrique, Príncipe Consorte da Dinamarca Dinamarca
  • Medalha Comemorativa do 70.º aniversário de sua Majestade a Rainha Dinamarca
  • Medalha comemorativa de rubi do Jubileu de sua Majestade a Rainha Dinamarca
  • Ordem Real de São Olavo, Grã-Cruz, Noruega (No.St.0.1.)
  • Ordem dos Stara Planina, 1.ª Classe, Bulgária (Bu.SP1.)
  • Ordem da Estrela Polar, Grã-Cruz, Suécia (Sv.N.Stj.1.)
  • Grande Cruz da Ordem da Beneficência Grécia
  • Grande Cruz da Ordem da Rosa Branca Finlândia
  • Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, Grã-Cruz, Brasil (Br.SK1.)

Armas

Com o casamento em 2004, a princesa Maria foi homenageada com a Ordem do Elefante, e seu pai John Dalgleish Donaldson com a Ordem Real do Dannebrog. De acordo com os estatutos das Ordens dinamarquês Royal, tanto a princesa e seu pai foi concedido um pessoal brasão de armas, este para exibição na Capela das Ordens Real de Frederiksborg Castle. O principal campo do revestimento do Princess Crown de armas é tingido e mostra uma gules MacDonald águia e um barco Sable tinctured ambos simbolizando sua ascendência escocesa. O campo principal é azul tingido e mostra duas estrelas douradas Commonwealth do brasão de armas da Austrália, e uma rosa de ouro no meio, descrito como seu símbolo pessoal. Sobre o escudo é colocada a coroa heráldica do príncipe herdeiro da Dinamarca.

O brasão de armas de seu pai é quase idêntica ao da princesa, mas tem um símbolo do ouro infinito e é representado (simbolizando a sua carreira como um matemático australiano), em vez do ouro rose. Acima de seu escudo é colocado um capacete em barrado e coberto com um leão gules galopante, que é voltada para fora. O leão é derivado do brasão escocês e também dos braços da Tasmânia e Hobart. Ambos os brasões foram aprovados em 2006 e colocados na Capela das Ordens Reais em 2007.

O revestimento de armas do Princess Crown e seus detalhes ainda não foram publicadas no site oficial da Internet do casal Crown Princely.

Na cultura popular

Cinema

Em 2004, foi lançado um filme dos Estados Unidos chamado Um Príncipe em Minha Vida (em inglês "The Prince & Me") sobre a história de um príncipe dinamarquês que se apaixona por uma plebeia estadunidense durante a faculdade. No entanto, o filme não foi baseado no romance de Frederik e Maria, já que foi filmado antes do noivado do casal.

Em 2015, é lançado o telefilme "Mary: The Making of a Princess" sobre o namoro, noivado e casamento de Maria e o príncipe Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca. O telefilme foi realizado pela televisão australiana "Channel 10".

Biografias e livros

Foram publicados três livros dedicados à princesa herdeira Maria: Maria, Crown Princess of Denmark de Karin Palshoj e Gitte Redder, Something About Maria - From Girl About Town to Crown Princess de Emma Tom, e Maria, Princesse med Stil de Jan Körner e Jim Lyngvild. Parte do conteúdo das duas primeiras biografias está disponível no Google Books.

Há também outros dois livros, com críticas à família real dinamarquesa e aos príncipes herdeiros, 1015 Kopenhagen K e Kongen og dronningen af Grønland, ambos de Trine Villemann.

Árvore genealógica

  1. REDIRECT Predefinição:Ahnentafel top
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. Peter Donaldson
 
 
 
 
 
 
 
8. Alexander Donaldson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17. Annie Horn
 
 
 
 
 
 
 
4. Peter Donaldson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. Jonh Stevenson
 
 
 
 
 
 
 
9. Jean Stevenson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19. Roy Ritchie
 
 
 
 
 
 
 
2. Jonh Dalgleish Donaldson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20. Charles Dalgleish
 
 
 
 
 
 
 
10. Jonh Dalgleish
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. Jane Hay
 
 
 
 
 
 
 
5. Maria Dalgleish
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22. Andrew Paisley
 
 
 
 
 
 
 
11. Barbara McDonald Paisley
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23. Jessie Sutherland
 
 
 
 
 
 
 
1. Mara, Princesa Herdeira da Dinamarca
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24. Archibald Horne
 
 
 
 
 
 
 
12. Jonh Thomas Tait Horne
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25. Maria Anna Tait
 
 
 
 
 
 
 
6. Archibald Horne
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26. Henry Clark
 
 
 
 
 
 
 
13. Henrietta Clark
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27. Helen Currie
 
 
 
 
 
 
 
3. Henrietta Clark Horne
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28. Thomas Melrose
 
 
 
 
 
 
 
14. William Melrose
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29. Janet Dickson
 
 
 
 
 
 
 
7. Elizabeth Gibson Melrose
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30. Robert Smith
 
 
 
 
 
 
 
15. Catherine Smith
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31. Elizabeth Gibson
 
 
 
 
 
 
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Fim

Referências

Referências

  1. «H.K.H. Kronprinsessen bliver rigsforstander». Kongehuset (em dansk). 30 de setembro de 2019. Consultado em 3 de outubro de 2019 
  2. «AU: 170504 - John D. Donaldson gæsteprofessor ved Aarhus Universitet». Au.dk. 21 de novembro de 2007. Consultado em 17 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2009 
  3. «OCIAM Report 2002-3» (PDF). Consultado em 16 de maio de 2010. Arquivado do original (PDF) em 25 de março de 2009  Oxford Centre for Industrial and Applied Mathematics; p.3
  4. [1]
  5. «Susan Moody - British Council Arts». Consultado em 22 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 25 de outubro de 2010 
  6. «Something about Mary». The Sydney Morning Herald (em English). 9 de fevereiro de 2003. Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  7. «.html Socsci» 
  8. Berlinske Tidende, 13/09/2009
  9. «Advertising Foundation of Australia – We Speak For The World» (em English). Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  10. «Cópia arquivada». Consultado em 31 de outubro de 2010. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2011 
  11. [2]
  12. Healey, Kelvin: Old flame ends his long silence, Sunday Tasmanian 23 May 2004.
  13. http://www.kongehuset.dk/publish.php?dogtag=k_en_fam_Maria
  14. Karin Palshoj & Gitte Redder Maria , Crown Princess of Denmark, Allen & Unwin, Australia (2006) ISBN 1-74114-749-2
  15. Emma Tom Something About Maria : From Girl About Town to Crown Princess Pluto Press Australia, North Melbourne (2005), ISBN 1-86403-273-1
  16. «belleproperty.com». www.belleproperty.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  17. http://www.hola.com/casasreales/2002/11/18/federicoMaria
  18. http://www.couriermail.com.au/common/story_page/0,5936,17707311%255E954,00.html
  19. http://www.monstersandcritics.com/people/royalwatch/news/article_1196807.php
  20. http://danishroyalwatchers.blogspot.com/2007/03/Maria -visits-gellerup-in-rhus.html
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Ligações externas

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Predefinição:Princesas dinamarquesas por casamento

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