Marcos Tenreiro de Azeredo Coutinho e Melo (Rio de Janeiro, 1619 - Rio de Janeiro, 1 de maio de 1680) foi um explorador brasileiro que à procura de esmeraldas explorou parte do atual estado do Espírito Santo.
Marcos Tenreiro de Azeredo Coutinho e Melo | |
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Conhecido(a) por | Líder de expedições de procura de esmeraldas no atual estado do Espírito Santo |
Nascimento | 10 de novembro de 1619[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] (batismo) Rio de Janeiro |
Morte | 1 de maio de 1680 (60 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro |
Parentesco | Filho de Domingos de Azeredo Coutinho, sobrinho de Antonio de Azeredo e neto de Marcos de Azeredo, o velho, que foram também bandeirantes |
Cônjuge | Paula Rangel de Macedo (* 29 de abril de 1628 - † 17 de junho de 1668) |
Ocupação | bandeirante |
Biografia
Era filho de Domingos de Azeredo Coutinho e Melo (nascido em 1596) e de Antonia Tenreiro da Cunha (nascida em 1600, falecida em 1657).[1][2] Seu pai, tio e avô também foram bandeirantes e exploraram os sertões à procura de esmeraldas.
Em 1647, participou de uma entrada organizada e liderada por seu pai e pelo seu tio, Antônio de Azeredo, com o objetivo de explorar a "terra das esmeraldas" que tinha sido encontrada por seu avô, Marcos de Azeredo, o velho. A entrada partiu de Vila Velha do Espírito Santo e retornou com "esmeraldas" que foram consideradas falsas, pois certamente eram turmalinas.
Em 1660, Marcos de Azeredo Coutinho e seu pai fizeram outra entrada em busca de esmeraldas.[1] A expedição saiu de Vila Velha do Espírito Santo, navegou o rio Doce até a barra do rio Coaraci-mirim ("rio pequeno do sol", em língua indígena, hoje rio Suaçuí), entrou pelo rio do Veado, passando pelas margens de uma lagoa para chegar à serra e penetrar na região das esmeraldas. As pedras que colheram e enviaram ao rei de Portugal fizeram grande sucesso, pois no meio delas estaria o primeiro diamante encontrado no Brasil.
Conta-se que morreu encarcerado por não querer desvendar onde encontrara tais pedras. Entretanto, tal fato não é verídico, pois o rei de Portugal lhe concedeu o hábito da Ordem de Cristo e o prêmio de dois mil cruzados, mercês de que não pôde gozar por ter morrido antes de ter sido notificado.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 RICHA, Lênio Luiz. Genealogia Brasileira; Estado de São Paulo - Os Títulos Perdidos, Azeredos Coutinhos e Mellos] (sítio web visitado em 3 de novembro de 2008)
- ↑ XIV. Coutinhos e Fonsecas: Vasco Fernandes Coutinho, Francisco Pereira Coutinho, Azeredos Coutinhos. (visitada em 3 de novembro de 2008)