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Marcos Uchôa

Nota: não confundir com o falecido repórter brasileiro de nome análogo, Marco Uchôa
Marcos Uchôa
Nome completo Marcos Uchôa Cavalcanti
Nascimento 1 de julho de 1958 (66 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Ocupação jornalista

Marcos Uchôa Cavalcanti ou simplesmente Marcos Uchôa (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1958) é um jornalista brasileiro.[1]

Participou de oito copas do mundo e 10 olimpíadas. Além disso, entrevistou grandes nomes, como Pelé, Ayrton Senna, Michael Jordan, Michael Phelps, Mike Tyson, Ronaldo Fenômeno, Michael Schumacher e outros.[2][3]

O repórter fala sete idiomas - português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e russo.

É torcedor do Flamengo.[3]

Biografia

Oriundo de tradicional família pernambucana da qual também pertencem personalidades como Evandro Lins e Silva, seu primo-irmão, e João Barbalho Uchôa Cavalcanti, Marcos é filho de Pedro Celso Uchôa Cavalcanti Neto e Norma Saad. O pai, sociólogo, foi exilado durante o regime militar, e, quando garoto, Uchoa viajava para encontrá-lo em diversos países: Itália, França, Polônia, Portugal e Estados Unidos. Aprendeu inglês, francês, italiano e russo – a experiência internacional e o conhecimento de línguas seriam fatores decisivos em sua carreira.

Cursou um ano de Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense (UFF) e dois de Medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formou-se em Jornalismo, na Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), em 1984. Antes de começar a carreira jornalística, porém, trabalhou no serviço de quarto do hotel Sheraton no Rio, na alfândega do aeroporto internacional e na companhia aérea Air France.

Sem deixar o emprego de aeroportuário, em 1983, começou a trabalhar na TV Manchete, então recém fundada no Rio de Janeiro, primeiro como estagiário, depois como repórter contratado da editoria de Esportes. Mesmo com pouquíssimo tempo de Casa e de formado, foi enviado para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Viajou também para a Copa do Mundo de 1986, no México, onde foi escalado para cobrir a seleção da França – que acabou eliminando o Brasil nas quartas-de-final. Deixou a Manchete no final daquele ano.

Em janeiro de 1987, quando cogitava largar o jornalismo e trabalhar apenas na companhia aérea, foi chamado para cobrir férias da repórter Isabela Scalabrini, colega na TV Globo, também na editoria de Esportes.[3] Foi contratado logo em seguida, para substituir o então repórter Luiz Fernando Lima, promovido a chefe de redação. A partir de então, produziu matérias tanto para o Globo Esporte quanto para o Esporte Espetacular. Nessa época, conviveu com Tino Marcos, Raul Quadros, Paulo Lima, Denise Lilenbaum e Telmo Zanini, além dos cinegrafistas Cleber Schettini, Márcio Torres, Álvaro Sant’Anna e Daniel Andrade.

Em 1988, integrou a equipe enviada a Seul para cobrir as Olimpíadas de 1988. Também participou das coberturas dos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, de 1996, em Atlanta, e de 2000, em Sydney. Voltou a participar da cobertura de uma Copa do Mundo em 1990, desta vez a partir do Brasil. Naquele ano, também cobriu acontecimentos da política nacional, como as eleições para governador do Acre.

Em 1993, Uchoa chegou a receber um convite para trabalhar no Fantástico, mas não foi liberado pela editoria de Esportes. No ano seguinte, foi enviado para cobrir a Copa do Mundo nos Estados Unidos, com a incumbência de ficar no país depois da competição como correspondente da Globo em Nova York. No entanto, a emissora cancelou o projeto por questões financeiras, e o jornalista voltou para o Brasil.

Em janeiro de 1996, Marcos Uchoa virou correspondente internacional, substituindo o repórter Roberto Cabrini no escritório da TV Globo em Londres. Passou a cobrir todos os eventos esportivos que aconteciam na Europa, África, Ásia e mesmo nos EUA, principalmente as corridas de Fórmula-1. Acompanhou, ainda, a Copa do Mundo de 1998, na França. No mesmo ano, ele pediu demissão da Globo para dar atenção à família. Ficou um ano e meio sem trabalhar, morando em Londres com a mulher e os três filhos.

Em janeiro de 2000, o jornalista voltou a trabalhar na TV Globo, mais uma vez como correspondente em Londres, ao lado dos repórteres Ernesto Paglia e Sandra Annenberg. Marcos Uchoa deixou de acompanhar as corridas de Fórmula-1 e passou a cobrir outros assuntos além de esportes. Na Globo News, apresentou o programa Sem Fronteiras, que abordava temas internacionais, junto com os jornalistas Jorge Pontual, William Waack e Sônia Bridi.

Também participou do telejornal Bom Dia Brasil, chegando inclusive a assinar uma coluna semanal. Como repórter especial, faz matérias no Brasil e exterior para o Jornal Nacional e para outros telejornais da TV Globo.

Já foi enviado ao Kuwait, para cobrir a guerra do Iraque; Coreia do Sul e ao Japão, para a Copa do Mundo de 2002; e Cazaquistão, cobrindo todos os detalhes da viagem do astronauta brasileiro Marcos Pontes.

Na volta ao Brasil integrou-se a equipe de repórteres no estado do Rio de Janeiro para a Central Globo de Jornalismo.

No início de 2007 fez reportagens especiais sobre as escolas de carnaval para o telejornal local, RJTV.

Em meados dos anos 2000, o jornalista foi confundido com Marco Uchôa, outro repórter da mesma emissora, que veio a falecer no dia 23 de novembro de 2005.

Após trinta e quatro anos na Rede Globo, decidiu deixar a emissora onde trabalhava para fins pessoais.[2][4][5] No ano de 2022, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) em ficha de filiação assinada por Marcelo Freixo.[6][7]

Referências

  1. Globo. «Marcos Uchôa». Consultado em 11 de abril de 2018. Cópia arquivada em 26 de abril de 2013 
  2. 2,0 2,1 https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/11/05/marcos-uchoa-deixa-a-globo-apos-34-anos-fiz-de-tudo-no-jornalismo.htm
  3. 3,0 3,1 3,2 «Marcos Uchoa, um camisa 10 em busca de novos gols». ge (em português). Consultado em 6 de novembro de 2021 
  4. «Após 34 anos, Marcos Uchôa pede demissão e deixa a Globo: 'Foi uma conjunção de fatos a minha decisão'». Lance! (em português). Consultado em 6 de novembro de 2021 
  5. «Marcos Uchoa deixa a Globo após 34 anos e diz que vai encerrar carreira». F5 (em português). 5 de novembro de 2021. Consultado em 6 de novembro de 2021 
  6. Neto, Nelson Lima (1 de abril de 2022). «Ao lado de Freixo, Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, assina filiação ao PSB». O Globo (em português). Consultado em 6 de abril de 2022 
  7. Anderson Scardoelli (4 de abril de 2022). «"Bolsonaro envergonha o brasileiro", diz Marcos Uchôa». Portal Comunique-se (em português). Consultado em 6 de abril de 2022 
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