Manifesto Anti-Dantas | |
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Manifesto Anti-Dantas, 1915 | |
Autor(es) | José de Almada Negreiros |
Idioma | Português |
País | Portugal |
Lançamento | 1915 |
Páginas | 8 |
O Manifesto Anti-Dantas e por extenso é um texto da autoria de José de Almada Negreiros, publicado em 1915 por ocasião da estreia da peça de teatro Soror Mariana Alcoforado de Júlio Dantas.[1]
Em 1915 foi publicado o segundo número da Revista Orpheu, marco inicial do Modernismo em Portugal, onde participaram nomes como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Santa-Rita Pintor e Armando Côrtes-Rodrigues. Todavia, a sua novidade, o seu arrojo, a sua ousadia tanto na produção literária como pictórica, causou escândalo junto da burguesia lisboeta conservadora. Entre os muitos opositores ao movimento estava o médico e escritor Júlio Dantas, cuja crítica aos vanguardistas foi feroz. Através deste manifesto, Almada reagia publicamente, utilizando Júlio Dantas como símbolo das posições mais retrógradas.
Almada escreve com veemência: "BASTA PUM BASTA! UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO! ABAIXO A GERAÇÃO! MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!".[2] [3]
Referências
- ↑ FRANÇA, José Augusto – A Arte em Portugal no Século XX, 1911-1961. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 125, 126. ISBN 972-25-0045-7
- ↑ FRANÇA, José Augusto – A Arte em Portugal no Século XX, 1911-1961. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 124. ISBN 972-25-0045-7
- ↑ Manifesto Anti-Dantas – Almada Negreiros. Página consultada em 28-07-2012