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Mangosuthu Buthelezi

Mangosuthu Buthelezi

Mangosuthu "Gatsha" Buthelezi (KwaZulu-Natal, 27 de agosto de 1928) é um político sul- africano, chefe tribal dos zulus e presidente do partido político Inkatha Freedom Party (IFP), que ele formou em 1975.[1]

Buthelezi começou a sua formação no Adams College, uma escola secundária metodista no Natal e cursou história na Universidade de Fort Hare (a única universidade para negros daquele tempo), mas foi expulso por se envolver numa manifestação estudantil contra o apartheid. Mais tarde, na Universidade do Natal Buthelezi obteve um grau em história e “administração bantu“

A sua carreira política foi iniciada na Liga da Juventude do ANC[1] (Congresso Nacional Africano), mas ficou desapontado com a lentidão do movimento pela reforma e afastou-se. No início dos anos 50, com a morte do seu pai, Mangosuthu tornou-se o líder do clã Buthelezi, que tinha mais de 20 000 membros. Nessa capacidade, ele tornou-se também um conselheiro do rei zulu Cyprian. No final dos anos 60, Buthelezi foi nomeado chefe da Zululand Territorial Authority,[1] a instância governamental de “administração dos zulus” e, em 1976, tornou-se no primeiro “ministro-chefe” do recém “autonomizado” bantustão do KwaZulu.[1]

Nessa altura, Buthelezi decidiu fazer reviver a organização Inkatha,[1] que tinha sido fundada pelo seu avô, o rei Dinizulu, como uma associação cultural, mas Buthelezi tornou-o como uma base política para organizar os zulu para um futuro governo não-racial. No entanto, na década de 1980, o Inkatha transformou-se num grupo paramilitar, com Buthelezi preparando-se para passar de chefe tribal a governante nacional. O resultado foi que durante quase 15 anos e praticamente até às vésperas das primeiras eleições verdadeiramente democráticas da África do Sul, muito esforço político se perdeu em verdadeiras batalhas campais entre os apoiantes do Inkatha e do ANC.[1]

Referências

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