Man Ray | |
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Man Ray, fotografado por Carl van Vechten, em 1934. | |
Nome completo | Emanuel Rudzitsky |
Nascimento | 27 de agosto de 1890[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Filadélfia |
Morte | 18 de novembro de 1976 (86 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paris |
Nacionalidade | norte-americano |
Ocupação | pintor, fotógrafo e cineasta |
Man Ray, nascido Emanuel Radnitzky (Filadélfia, 27 de agosto de 1890 - Paris, 18 de novembro de 1976), foi um pintor, fotógrafo e cineasta norte-americano, importante figura do dadaísmo em Nova York e, depois, do surrealismo em Paris.[1]
Foi um dos nomes mais importantes do movimento da década de 1920, responsável por inovações artísticas na fotografia. Muda-se na infância para Nova Iorque. Estudante de arquitectura, engenharia e artes plásticas, inicia-se na pintura ainda jovem.
Em 1915 conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino. Em 1921 contacta com o movimento surrealista na pintura. Trabalha como fotógrafo para financiar a pintura e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte, a "raiografia", ou fotograma, criando imagens abstratas (obtidas sem o auxílio da câmara) mas com a exposição à luz de objetos previamente dispersos sobre o papel fotográfico.
Como cineasta, produz filmes surrealistas, como L'Étoile de Mer (1928), com o auxílio de uma técnica chamada solarização, pela qual inverte parcialmente os tons da fotografia.
Muda-se para a Califórnia em 1940, para explorar as possibilidades expressivas da fotografia. Aí dá aulas sobre o tema. Seis anos depois, retorna a França. Em 1963 publica a autobiografia Auto-Retrato.
"Em lugar de pintar pessoas, comecei a fotografá-las, e desisti de pintar retratos ou melhor, se pintava um retrato, não me interessava em ficar parecido. Finalmente conclui que não havia comparação entre as duas coisas, fotografia e pintura. Pinto o que não pode ser fotografado, algo surgido da imaginação, ou um sonho, ou um impulso do subconsciente. Fotografo as coisas que não quero pintar, coisas que já existem.", por Man Ray.
Publicações selecionadas
- Man Ray and Tristan Tzara (1922). Champs délicieux: album de photographies. Paris: [Société générale d'imprimerie et d'édition].
- Man Ray (1926). Revolving doors, 1916–1917: 10 planches. Paris: Éditions Surrealistes.
- Man Ray (1934). Man Ray: photographs, 1920–1934, Paris. Hartford, Connecticut: James Thrall Soby.
- Éluard, Paul, and Man Ray (1935). Facile. Paris: Éditions G.L.M.
- Man Ray and André Breton (1937). La photographie n'est pas l'art. Paris: Éditions G.L.M.
- Man Ray and Paul Éluard (1937). Les mains libres: dessins. Paris: Éditions Jeanne Bucher.
- Man Ray (1948). Alphabet for adults. Beverly Hills, California: Copley Galleries.
- Man Ray (1963). Self portrait. London: Andre Deutsch.
- Man Ray and L. Fritz Gruber (1963). Portraits. Gütersloh, Germany: Sigbert Mohn Verlag.