Maharishi Mahesh Yogi | |
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Maharishi Mahesh Yogi em Poona (1973) | |
Nome completo | Mahesh Prasad Varma |
Nascimento | 12 de janeiro de 1918[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Jabalpur, Madhya Pradesh, Índia |
Morte | 5 de fevereiro de 2008 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Vlodrop, Limburgo, Países Baixos |
Parentesco | Sri Ram Prasad (pai) |
Ocupação | Guru |
Maharishi Mahesh Yogi (nascido Mahesh Prasad Varma em Jabalpur, Índia, 12 de janeiro de 1918[1] — Vlodrop, Países Baixos, 5 de Fevereiro de 2008), foi um guru indiano e fundador da Meditação Transcendental.
Primeiros anos e o encontro com Guru Dev
Maharishi Mahesh Yogi foi sempre extremamente sigiloso a respeito de sua vida pessoal e dos seus antecedentes, contudo algumas fontes afirmam que ele teria nascido como Mahesh Prasad Varma,[2] em Jabalpur,[3] Madhya Pradesh, Índia, em 12 de Janeiro de 1917,[4] no seio de uma família hindu, de classe média-baixa, da casta kayastha (burocratas).[5] Contudo, o seu passaporte indica a data de 12 de Janeiro de 1918. Em 1940, ter-se-ia licenciado em física na Universidade de Allahabad, embora isso nunca tenha sido comprovado.
Em 1941, tornou-se discípulo de Swami Brahmananda Saraswati (1871-1953), Shankaracharya de Jyotirmath, nos Himalaias. Pouco tempo depois, tornou-se brahmacharya (o primeiro nível da vida monástica, em que o noviço faz voto de castidade, pobreza e de obediência ao guru), tendo recebido o nome de Bal Brahmacharya Mahesh, também trabalhou como secretário do Shankaracharya, ou Guru Dev.[6]
O Movimento de Regeneração Espiritual
Depois da morte de Guru Dev, em 1953, sem se ter tornado swami, como seria suposto, Mahesh retirou-se para Uttar Kashi, um vale nas encostas dos Himalaias, retiro de muitos yogis e eremitas, onde o seu mestre vivera durante muitos anos. Ali o Brahmacharya Mahesh praticou meditação intensiva, segundo afirmou. Em 1955, começou a ser importunado por um pensamento recorrente a respeito de Rameshwar, uma cidade no sul da Índia. Um de seus amigos yogis aconselhou-o a ir a Rameshwar para se libertar desse desejo incomodativo e a regressar a Uttar Kashi logo que possível. Mahesh assim fez.
Pouco depois de chegar a Rameshwar, foi abordado na rua por um homem que lhe pediu que fizesse um conjunto de palestras sobre a sabedoria dos mestres dos Himalaias. As palestras foram um sucesso e o Brahmacharya Mahesh, em vez de regressar a Uttar Kashi, viajou pela Índia divulgando a sua técnica de Dhyan Vidya, como então lhe chamava. Consistia numa forma de mantra yoga, em que o praticante aprende a meditar durante uma pequena e simples cerimónia iniciática, em que lhe é comunicado pelo instrutor o seu mantra pessoal. Em 1957, em Madrasta, fundou o Movimento de Regeneração Espiritual com o intuito de divulgar mundialmente a sua Meditação Profunda e de trazer a autorrealização e a paz ao mundo, e, em 1958, iniciou a primeira das suas digressões internacionais, visitando vários países asiáticos.
Maharishi na América e na Inglaterra
Em 29 de Janeiro de 1959, Maharishi Mahesh Yogi, chegou a San Francisco e divulgou a Meditação Transcendental (MT) junto a alguns membros da alta sociedade norte-americana. A MT revelou-se um imenso sucesso e depressa tornaria-se uma moda nos meios burgueses. No seu trabalho de divulgação, Maharishi teve a preciosa ajuda do casal Olson e do engenheiro Charlie F. Lutes,[7] um dos seus mais brilhantes e sinceros discípulos.
No início dos anos 1960, o Maharishi viajou até Inglaterra, tendo sido muito bem acolhido pelos seguidores de P.D. Ouspensky, então sob a direcção do Dr. Francis Roles da Study Society, e que procuravam um método eficiente para "despertar".
O Dr. Roles e os seus alunos seguiram o Maharishi durante algum tempo, mas quando viajaram com ele até à Índia conheceram Swami Shantanand Saraswati, o discípulo designado por Guru Dev para lhe suceder como Shankaracharya de Jyotir Math. Por considerar que os ensinamentos de Swami Shantanand eram mais autênticos e profundos, o Dr. Roles e grande número dos seus seguidores desligaram-se de Maharishi.[8] Tornaram-se discípulos de Shantanand, praticando desde então a meditação ensinada pelo seu novo mestre. Ainda hoje, a Study Society continua a divulgar, com sucesso, a técnica segundo Swami Shantanand.
Maharishi e os Beatles
Em 1967, a Meditação Transcendental atraiu a atenção de George Harrison, que entusiasmado pela leitura de Autobiografia de um Iogue do Paramahansa Yogananda contagiou os outros Beatles com os seus anseios místicos.[9]
Maharishi, algo agastado com a ruptura com os ouspenkistas e a cisão ocorrida no movimento inglês, não desperdiçou esta oportunidade única de se associar às pessoas mais famosas e populares do seu tempo e de divulgar a MT junto das massas juvenis. Foi o que aconteceu: em breve, milhares de jovens hippies e de estudantes acorriam às palestras que o sorridente e pequeno (1,65 m) guru dava nas universidades e nos centros de MT nos Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha, para aprenderem a meditar à semelhança dos seus ídolos, os Beatles.
Em 1968, os Beatles viajaram com Maharishi até à sua Academia de Meditação em Rishikesh, nos Himalaias, na companhia de outras celebridades como Mia Farrow, Donovan e Mike Love dos Beach Boys.
Os Beatles relaxaram, meditaram, mas também, ao que parece, consumiram drogas leves, sem o conhecimento de Maharishi. Segundo reza a história, foi um dos períodos mais produtivos de John Lennon, que escrevia várias canções por dia, que mais tarde fariam parte do White Album.
Contudo, teria havido um desentendimento entre os Beatles e Maharishi, por conta de chegar ao conhecimento de Maharishi de que os Beatles estariam tomando drogas dentro de sua Academia de Meditação em Rishikesh o que deixou Maharishi muito incomodado por esta atitude no que resultou na saída dos Beatles da Academia de Meditação. Os Beatles não gostaram de ser repreendidos por Maharishi por estarem tomando drogas onde era suposto seguirem uma rotina dedicada inteiramente para a espiritualidade, mas também por rumores de que Maharishi havia dado uma cantada em Mia Farrow e que ele mantinha relações sexuais com suas discípulas, já que a meditação pregava que eles eram “homens acima do sexo” e isso pode ser visto na música dos Beatles, Sexy Sadie.
A MT e a universidade
Nos anos 1970 a Meditação Transcendental tinha sido ensinada a vários milhões de pessoas em todo o mundo, e era praticada por muitas delas, sobretudo universitários e jovens empresários. A MT era uma técnica mental simples, ensinada de forma homogénea e padronizada e portanto prestava-se facilmente a ser objecto de um estudo científico sério. Os estudos levados a cabo por vários cientistas mostraram que a MT baixava a tensão arterial, o ritmo cardíaco, o índice de lactato, aumentava a coerência e a integração do funcionamento cerebral. Também havia regulação do cortisol e outros hormônios associados com o stress crónico, e uma regularização saudável dos níveis de serotonina (um neurotransmissor associado ao humor).
Foi nesta década que Maharishi expandiu o seu movimento a nível corporativo, criando vários estabelecimentos de ensino superior, nos Estados Unidos, na Suíça, nos Países Baixos e na Índia.
Os sidhis
Em 1978 Maharishi lançou o programa MT-Sidhi,[10] que visa o aprofundamento dos estados superiores de consciência produzidos pela Meditação Transcendental. Baseia-se num conjunto de técnicas descritas nos Yoga Sutra de Patanjali, e cuja prática supostamente produz poderes psíquicos como clarividência, visões do microcosmo e do macrocosmo, viagens interiores a mundos sobrenaturais e vôo ióguico. Maharishi defende que a prática do voo ióguico produz níveis de coerência cerebral de tal magnitude que se for efectuada em grupo cria um efeito benéfico de apaziguamento e de redução dos níveis de violência no meio circundante — o chamado Efeito Maharishi (http://www.vedicknowledge.com/Maharishi_effect.html)— ver estudos científicos (https://web.archive.org/web/20090529232259/http://www.invincibility.org/research.html) (http://www.vedicknowledge.com/yogic_flying.html).
A prática da MT-Sidhi é uma tecnologia da Consciência algo muito simples e é para todos. É necessário ser-se um meditante regular. O curso parece ser caro, mas na realidade sai barato se for considerado como um dos melhores investimentos para a evolução e bem estar do ser humano comparado com tudo o que existe no mercado e implica efectuar um retiro de várias semanas para a aprendizagem do voo ióguico. A prática quotidiana da MT-Sidhi requer uma grande disponibilidade de tempo que a maioria das pessoas não tem: de 1h00 a 1h30, duas vezes por dia, de manhã e ao fim da tarde. Muitos praticantes (chamados Sidhas) referem, contudo, os seus excelentes efeitos a nível de integração e coordenação psicomotora e aumento das capacidades do sistema nervoso.
Maharishi, ayurveda e jyotish
Nos anos 1980 Maharishi integrou no seu movimento outros aspectos da ciência védica como as práticas tradicionais do ayurveda (sistema milenar de medicina natural e homeopática) e do jyotish (astrologia védica).
Últimos anos
Havia alguns anos que Maharishi estabelecera a sua residência em Vlodrop, na Países Baixos. Apesar de envelhecido, mantinha-se sempre enérgico na divulgação e na defesa da sua Meditação Transcendental, como meio fácil e eficaz de desenvolver o potencial humano e alcançar a felicidade e a paz na Terra. Contudo, nas suas mais recentes declarações, sobretudo depois dos ataques de 11 de Setembro de 2001, mostrava-se bastante desiludido e amargurado com a espécie humana e com a estupidez dos seus governantes em não aproveitarem o instrumento de pacificação que é a Meditação Transcendental e a não a adoptarem em massa.
Morte
Em 11 de Janeiro de 2008, Maharishi anunciou aos seus seguidores que o seu trabalho no mundo estava terminado e que se retirava para o silêncio e para o estudo dos Vedas. Desde então nunca mais se pronunciou publicamente. Cerca das 19 horas de 5 de fevereiro de 2008 (véspera do Mahashivaratri), em Vlodrop, Maharishi morreu tranquilamente a dormir, de causas naturais, segundo as fontes oficiais do movimento. Tinha 90 anos de idade.
Louvores e críticas
Maharishi pode ser considerado um dos principais divulgadores da meditação no Ocidente a nível de massas. Antes dele houve outros (como Paramahansa Yogananda, nas décadas de 20 a 40), mas não tiveram o impacto e a amplitude da Meditação Transcendental, uma técnica simples, eficaz e com resultados rápidos. Teve o mérito de conseguir que a meditação fosse estudada seriamente pelos cientistas e avaliados alguns dos seus efeitos a nível físico e psicológico.
Alguns críticos de Maharishi censuram-lhe o facto de ter despojado a Meditação Transcendental do seu carácter religioso original e de tê-la reduzido a mera técnica mental de relaxamento, bastante frustrante para aqueles que pretendam efectuar uma abordagem mais esotérica e metafísica da MT. Outros, pelo contrário, referem que a Meditação Transcendental tem um cariz religioso e oculto, facto que é escondido à maioria dos seus praticantes. Por exemplo, os mantras utilizados não são simples sons sem significado, mas sim bija mantra [11] tântricos, invocativos das bênçãos de várias divindades hindus.
Outra crítica que se faz a Maharishi refere-se à vertente marcadamente comercial do movimento e ao facto de ser cobrado bastante dinheiro pelo ensino da MT, ao contrário do que sucede tradicionalmente na Índia relativamente ao ensino das práticas espirituais.[12] O actual preço de um simples curso de MT é exorbitante e inacessível à maioria dos potenciais interessados.[13] Maharishi contrapõe que a formação de instrutores e que a manutenção da organização é muito cara e que além disso os benefícios da prática da MT são para uma vida inteira. O certo é que esta política pouco sensata e irrealista, que se agravou a partir dos anos 1990, levou ao afastamento do cidadão comum da aprendizagem da MT e, inclusive, ao encerramento de inúmeros centros a nível internacional. Houve bastantes rupturas em vários países dentro do movimento e alguns instrutores passaram a ensinar a MT por conta própria, cobrando preços mais acessíveis à generalidade do público.[14]
Maharishi e Portugal
Em Portugal, o movimento da Meditação Transcendental era representado pela APACIC - Associação Portuguesa para o Avanço da Ciência da Inteligência Criativa, fundada em 1978 por iniciativa de professores estrangeiros, como a alemã Gertrudes e o espanhol Carlos Torres, sob o patrocínio de Maharishi, com sede em Lisboa num palacete na rua da Arriaga, à Lapa. O primeiro curso de professores de MT decorreu em Lisboa e em Seelisberg, na Suíça, ainda em 1978, findo o qual assumiu a direcção da APACIC o primeiro professor português, Emanuel Cerveira Pinto, que exerceu as essas funções até 1980. Seguiu-se-lhe Jaime Almeida, que liderou a organização até 1994. Daí até 2002, seguiu-se-lhe Jorge Angelino. Depois, António Pedro Gonçalves até 2006, altura em que assumiu o cargo de director nacional o antropólogo Eduardo Espírito Santo.
Ao longo de mais de 30 anos a MT em Portugal foi ensinada com a colaboração de outros instrutores como Madalena, Luís Cunha Santos, Daniel Foster da Silva, Rui Martins, Manuel Martins, Clementina Martins, Honorato Diogo, Teresa Fragoso Commandeur, Constantino Borges Sousa, Maria da Graça, Mário Miguel Cebola e Eugénia Romão, Nelson da Silva Guerra.
UA divulgação da MT pela APACIC foi particularmente intensa durante as décadas de 1980 e 1990. Além da sede em Lisboa, havia filiais no Porto, Vila Nova de Gaia e Faro. Eram ministrados cursos de meditação com regularidade mensal e, semanalmente, havia a possibilidade de participar em meditação em grupo e de efetuar verificações de prática correta. Também se organizavam com alguma frequência retiros de meditação, cursos de Ciência da Inteligência Criativa, de MT-Sidhi e até cursos de formação de professores de MT.
Na atualidade, a representação oficial para Cursos de Meditação Transcendental em Portugal encontra-se a cargo da Cooperativa Cultural Maharishi].
Dentro das suas atividades a Cooperativa Cultural Maharishi está a divulgar nas Escolas públicas e privadas em Portugal o Projecto 'Hora Tranquila' que visa estabelecer os benefícios da Meditação Transcendental na Educação.
Bibliografia
- Collin-Smith, Joyce, Call No Man Master, Authors Online, 2004 (1ª ed. Gateway, 1988) - Referência à chegada de Maharishi ao Reino Unido e às suas relações com Francis Roles e os ouspenskistas.
- Dragemark, Elsa, The Way to Maharishi's Himalayas, 1972
- Herrera, Nancy Cooke De, All You Need Is Love: An Eyewitness Account of When Spirituality Spread from the East to the West, Jodere Group, 2003. - Um relato testemunhal muito fiável, extenso e bem informado, por uma colaboradora próxima de Maharishi, sobre os seus primeiros anos no Ocidente e sobre a sua associação com os Beatles. (Publicado em 1992 sob o título Beyond Gurus)
- Maharishi Mahesh Yogi, Science of Being and Art of Living: Transcendental Meditation, Plume, 2001. - Inicialmente publicado em 1963, é a súmula do pensamento de Maharishi e da filosofia da Ciência da Inteligência Criativa.
- Maharishi Mahesh Yogi, Maharishi Mahesh Yogi on the Bhagavad-Gita : A New Translation and Commentary, Chapters 1-6, Penguin, 1990. - Comentários de Maharishi aos versículos iniciais do Bhagavad Gita.
- Mason, Paul, The Maharishi: The Biography of the Man Who Gave Transcendental Meditation to the World, Evolution Publishing, 2005 (1ª ed. Element Books, 1994) - A biografia mais completa e imparcial de Maharishi.
- Olson, Theresa, Maharishi Mahesh Yogi - A Living Saint for the New Millennium, 1st World Library, 2004. - Relato escrito por uma colaboradora próxima sobre os primeiros anos de Maharishi nos E.U.A.
- Russell, Peter, The TM Technique, Peter Russell, 2002 (Tradução portuguesa, A Técnica de MT, Dinalivro, 1988)
- Roth, Robert, Transcendental Meditation,1987 (Tradução portuguesa de Emanuel Cerveira Pinto e Jorge Angelino, MT Meditação Transcendental de Maharishi Mahesh Yogi, Pergaminho, 1998)
Referências
- ↑ Data de nascimento que figura no seu passaporte.
- ↑ O seu nome de nascimento, segundo as biografias de Elsa Dragemark (The Way to Maharishi's Himalayas) e de Paul Mason (The Maharishi: The Biography of the Man who gave Transcendental Meditation to the World), citando o seu tio Raj Varma. Contudo, segundo a lista de alunos famosos da Universidade de Allahabad Arquivado em 4 de abril de 2007, no Wayback Machine., o seu nome seria M.C. Srivastava. Por fim, o seu conterrâneo e opositor Bhagwan Shree Rajneesh, numa palestra referiu que o verdadeiro nome de Maharishi era Mahesh Kumar Shrivastava.
- ↑ Na mesma palestra, Rajneesh diz que Maharishi nasceu não em Jabalpur, mas sim numa aldeia próxima, chamada Cheechli (ou Chichli).
- ↑ Segundo Dragemark e Mason, citando o seu tio, Raj Varma. Outras fontes referem 1911 e outras datas como 18 de Outubro de 1918.
- ↑ Contudo, na mesma palestra, Rajneesh é muito claro: a família de Maharishi pertenceria à casta shudra (a dos trabalhadores manuais: artesãos, operários, camponeses, pescadores, serviçais, etc.).
- ↑ "Guru Dev" é a forma de respeito com que geralmente o mestre espiritual é tratado pelo discípulo, na Índia. Significa mestre (guru) divino (dev).
- ↑ «Paranormal Phenomena, Paranormal, Paranormal Phenomena Unexplained Phenomena». www.amazingabilities.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ Collin-Smith, Joyce (2004) e também Mason, Paul (2005)
- ↑ Se o entusiasmo dos Beatles era por Yogananda, ainda hoje está por explicar por que motivo se aproximaram do Maharishi e não da Self-Realization Fellowship, a organização que divulga oficialmente o Kriya Yoga de Yogananda.
- ↑ Do sânscrito siddhi, que literalmente significa "concretização", "feito", ou "sucesso", também significa "poder espiritual" ou "capacidade psíquica".
- ↑ Mantras-semente, palavras sem significado aparente, de uma ou duas sílabas, mas que invocam as bênçãos de determinada divindade e cuja repetição mental (japa) produz um refinamento progressivo da mente até à sua transcendência (samadhi).
- ↑ Na Índia, existe a tradição do dakshina, em que o discípulo oferece ao guru um pequeno donativo em sinal de agradecimento pelo ensinamento recebido.
- ↑ Segundo alguns ex-membros do movimento, Maharishi e os seus próximos compartilham do enraizado e irracional preconceito indiano de que "todos os ocidentais são ricos".
- ↑ TM Independent UK