Luís Dias Galvão, mais conhecido como Luís Galvão (Juazeiro, 22 de outubro de 1937[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]), é um poeta e músico brasileiro.[1] Mudou-se para Salvador, onde conheceu Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantor, com os quais criou o conjunto Novos Baianos, em 1968.[2] Conhecia João Gilberto desde a adolescência em Juazeiro, o que permitiu que, quando os Novos Baianos fossem para o Rio de Janeiro após realizarem É Ferro na Boneca (1970) em São Paulo, ele contatasse o pai da Bossa nova e este influenciasse todo o grupo, culminando no álbum mais aclamado deles, Acabou Chorare (1972).[3][4]
Sua trajetória na música popular brasileira é extensa. Em 1968, Galvão participou do V Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record (SP), com a canção De Vera (em parceria com Moraes Moreira), interpretada pelo grupo Novos Baianos.
Nos anos 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a viver comunitariamente com todos os músicos do grupo, em um sítio localizado em Vargem Grande, onde gravaram Acabou Chorare, comunicando-se constantemente com Gilberto.
Escreveu a maioria das canções gravadas pelo conjunto, musicadas por Moraes Moreira, entre elas "Acabou Chorare", "Preta Pretinha" e "Mistério do Planeta". O grupo se desfez em 1978, voltando a se reunir no final do século passado, para a gravação do CD ao vivo Infinito Circular.
Publicou, em 1997, o livro Anos 70: Novos e Baianos, lançado pela Editora 34 (SP), relatando a trajetória do grupo. Atualmente mora em Salvador e tem dois CDs de poesias inéditas, lançados de forma independente.
Referências
- ↑ http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?nome=Lu%EDs+Galv%E3o&tabela=T_FORM_A[ligação inativa]
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 24 de abril de 2008. Arquivado do original em 27 de junho de 2007
- ↑ Preto, Marcos. "Acabou Chorare". In: "Os 100 maiores discos da Música Brasileira" - Rolling Stone, Outubro de 2007, edição nº 13, p.109.
- ↑ Ferron, Fabio Maleronka e Cohn, Sergio (1). Entrevista a Moraes Moreira realizada por Fabio Maleronka Ferron e Sergio Cohn no dia 26 de junho de 2010, em São Paulo. Disponível em http://www.producaocultural.org.br/wp-content/uploads/livroremix/moraesmoreira.pdf Arquivado em 18 de março de 2014, no Wayback Machine.