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Luigi Fabbi

Luigi Fabbi
Informações pessoais
Nome completo Luigi Salvatore Fabbi
Data de nasc. 2 de maio de 1890[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de nasc. San Secondo Parmense, Emília-Romanha, Itália
Nacionalidade Italiano
Falecido em 3 de novembro de 1966 (76 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local da morte São Paulo (SP), Brasil
Apelido Luís Fabbi
Fabbi I
Informações profissionais
Posição Centroavante
Clubes profissionais12
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1910–1915
1915
Corinthians
Palestra Itália-SP
15 (4)
1 (0)


1 Partidas e gols pelos clubes profissionais
contam apenas partidas das ligas nacionais.
Atualizadas até 29 de julho de 2015.
2 Partidas e gols totais pelos
clubes, atualizadas até 29 de julho de 2015.
3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas
até 29 de julho de 2015.

Luigi Pietro Salvatore Fabbi, mais conhecido como Luís Fabbi (San Secondo Parmense, 2 de maio de 1890[1]São Paulo, 3 de novembro de 1966), foi um futebolista italiano radicado no Brasil, autor do primeiro gol da história do Corinthians.

Início

Fabbi chegou ao Brasil no mesmo dia em que completou um ano de idade junto com seus pais, Battista Fabbi e Maddalena Bogliani, e a irmã Noemi.[2] Fabbi é irmão do também jogador e treinador de futebol Matturio Fabbi, que era conhecido como Fabbi II.

Carreira

A estreia varzeana e o primeiro gol

O Corinthians estreou jogando na várzea, apenas dez dias depois de sua fundação, e estreou com derrota: 1–0 para o União Lapa[3]. Quatro dias depois, o time entrava novamente em campo, dessa vez para conseguir sua primeira vitória, sobre outro time da várzea paulistana: o Estrela Polar — na época, considerado um temível clube varzeano. O jogo, que ocorreu no dia 14 de setembro, no Campo do Lenheiro (Rua dos Imigrantes, Bom Retiro), terminou em 2–0 para o recém criado Corinthians, com gols de Fabbi e Jorge Campbell.[4][5][6]

Corinthians: Valente, Perrone Predefinição:Capitão e Attilio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Fabbi, César Nunes e Joaquim Ambrósio.
Estrela Polar: Escalação indisponível.

A estreia na elite

Após três anos atuando na várzea, o Corinthians consegue ingressar no campeonato oficial. Mas, para isso teve, antes, que encarar dois jogos eliminatórios. No primeiro jogo, venceu o Minas Gerais por 1-0. No segundo uma sonora goleada por 4–0 contra o Football Club São Paulo, do bairro do Bixiga (clube que não tem nenhuma ligação com o São Paulo Futebol Clube que só veio a ser fundado em 1930).[7] A partida foi realizada no dia 30 de março de 1913, no Velódromo de São Paulo (Bom Retiro), e valeu a vaga no Campeonato Paulista de 1913. Os gols foram de Fabbi (duas vezes), Peres e Campanella.[7][5][8]

Corinthians: Casemiro do Amaral, Fúlvio e González Predefinição:Capitão; Police, Alfredo e Lepre; César Nunes, Peres, Fabbi, Rodrigues e Campanella.
FC São Paulo: Moreira, Eugênio e Villaça; Vicente, Luiz e Geraldo; Dante, Eurico, Mariano, João e Mário.

A saída do Corinthians

Em 1915, Luiz Fabbi saiu do Corinthians e foi para o futuro rival do clube alvinegro: o então Palestra Itália (hoje Palmeiras)[9]. Fabbi foi contratado pelo clube alviverde junto com seu irmão, Matturio. No novo clube, porém, atuou na equipe principal apenas no segundo amistoso da história palestrina, no dia 29 de junho de 1915 e, a partir daí, passou a jogar somente na equipe "extra", como era chamada a equipe reserva que fazia amistosos na capital e no interior do estado.

Títulos

Corinthians

Referências

  1. Ofícil de registro civil de San Secondo Parmense (5 de maio de 1890). «Registro de nascimento de Luigi Fabi». Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  2. Secretaria da Agricultura - Estado de São Paulo (2 de maio de 1891). «Matrícula na Hospedaria de Imigrantes de São Paulo» 🔗 (PDF). Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  3. Martinez, André (2012). «Um time do povo para o povo!». Corinthians. O Time do Povo (em português). São Paulo: Lafonte. ISBN 9788581861081. Consultado em 29 de julho de 2015 
  4. https://books.google.com.br/books?id=I2-RAwAAQBAJ&pg=PA14&lpg=PA14&dq=adeus+varzea+celso+unzelte&source=bl&ots=X1-nneQ0NZ&sig=eRtKZbCdFp1aURS9Z5WqlUjUcws&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjr5-Xiwu3TAhVGkJAKHQktDNUQ6AEIKzAC#v=onepage&q=Primeiro%20Gol%20Primeira%20Vit%C3%B3ria&f=false
  5. 5,0 5,1 Redação Placar (30 de agosto de 2010). «100 Jogos Inesquecíveis - 1 ao 11» (em português). Placar.Abril.com. Consultado em 5 de abril de 2013 
  6. Unzelte, Celso (2009). «Primeiro gol, primeira vitória». Timão. 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos (em português). Belo Horizonte: Gutenberg. p. 13. 193 páginas. ISBN 9788589239868. Consultado em 29 de julho de 2015 
  7. 7,0 7,1 https://books.google.com.br/books?id=I2-RAwAAQBAJ&pg=PA14&lpg=PA14&dq=adeus+varzea+celso+unzelte&source=bl&ots=X1-nneQ0NZ&sig=eRtKZbCdFp1aURS9Z5WqlUjUcws&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjr5-Xiwu3TAhVGkJAKHQktDNUQ6AEIKzAC#v=onepage&q=adeus%20varzea%20celso%20unzelte&f=false
  8. Unzelte, Celso (2009). «Adeus, várzea!». Timão. 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos (em português). Belo Horizonte: Gutenberg. p. 14. 193 páginas. ISBN 9788589239868. Consultado em 29 de julho de 2015 
  9. ANDRADE, Bruno (30 de abril de 2011). «Palmeiras x Corinthians: 'Traições' esquecidas» (em português). LanceNet.com. Consultado em 26 de julho de 2015 

Predefinição:NF

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