Luís António de Sousa Botelho Mourão | |
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Luís António de Sousa Botelho Mourão | |
1.º Capitão-general de São Paulo | |
Período | 22 de julho de 1765 a 14 de junho de 1775 |
Sucessor(a) | Martim Lopes Lobo de Saldanha |
Dados pessoais | |
Nascimento | 21 de fevereiro de 1722[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Vila de Amarante, Portugal |
Morte | 5 de outubro de 1798 (76 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Vila Real, Portugal |
Progenitores | Mãe: Joana Maria de Sousa Mascarenhas e Queiroz Pai: António José Botelho Mourão |
Cônjuge | Leonor Ana Luisa Josefa de Portugal |
Filhos | Maria Antónia de Portugal Teresa LuísaPredefinição:Nota de rodapé José de Sousa, 5.º Morgado de Mateus José Maria, 2.º Barão de Mossâmedes |
Luís António de Sousa Botelho Mourão, 4.º Morgado de Mateus, (Vila de Amarante, 21 de fevereiro de 1722 — Vila Real, 5 de outubro de 1798) foi um nobre português, depois da restauração da autonomia paulista, tornou-se o primeiro capitão-general da Capitania de São Paulo, em 1765, dezessete anos depois de ficar subordinada ao Rio de Janeiro.
Vida
Filho legítimo de Dona Joana Maria de Sousa, Senhora de Moroleiros, em Amarante, e de António José Botelho Mourão, fidalgo da Casa Real, Cavaleiro de Cristo, tenente-coronel da Cavalaria, terceiro Morgado de Mateus, que serviu com distinção na guerra da Grande Aliança, e aumentou consideravelmente o brilho de sua Casa, tendo edificado em Vila Real, o Palácio de Mateus (hoje Fundação Casa de Mateus), uma das mais nobres residências portuguesas, a dos Condes de Vila Real, herdeiros do morgadio por sucessão direta. Foi casado com Leonor Ana Luísa Josefa de Portugal (1722-1806), filha de Rodrigo de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes (1680-?) e Maria Antónia de São Boaventura de Meneses Monteiro Paim (1685-?).
D. Luís António de Sousa Botelho Mourão foi governador da recém-recriada capitania de São Paulo, que havia sido extinta em 1748, e personagem histórica do período Brasil Colônia (1765 a 1775). Nesses dez anos, elevou cerca de vinte povoados e aldeias à condição de freguesias e de vilas, inclusive Lages, no atual planalto catarinense, então pertencente a São Paulo, para defender as fronteiras contra o Império espanhol, e suas milícias nominaram o campos do Mourão, em sua homenagem, dando assim origem ao município, hoje denominado Campo Mourão, no centro-oeste do estado do Paraná.
Teve os seguintes títulos honoríficos e honrarias: Conselheiro de Sua Majestade, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Tenente-Coronel dos Dragões de Chaves, Capitão-General e Governador da Capitania de São Paulo (Brasil), Alcaide-mor da cidade de Bragança por carta-régia de 3 de outubro de 1772; Senhor do Morgado de Mateus, Cumieira, Arroios, Sabrosa, Moreleiros e Fontelas; Comendador de Santa Maria de Vermiosa na Ordem de Cristo e Senhor da Honra da Ovelha, no Marão (18 de junho de 1756) e Brigadeiro”.
Filhos
- D. José Maria do Carmo de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, quinto Morgado de Mateus (Vila Real, São Martinho de Mateus, 9 de março de 1758 — Ile de France, França, 1 de junho de 1825). Casou-se em primeira bodas, em 23 de novembro de 1783, em Lisboa, Portugal, com D. Maria Teresa de Noronha (1760-?); e segunda bodas, 1802, em Ile de France, França, com Adélaïde Marie Émilie Filleul (1761-1836), condessa de Flahault, conhecida literariamente como Madame de Sousa.
- D. Maria Antónia do Carmo de Portugal e Sousa (1740-1820). Casou-se com José de Almeida e Vasconcelos, 1º barão de Mossâmedes, 1º visconde da Lapa (1753-?).
- D. Francisca Joana do Carmo (1759)
- D. António José de Sousa Portugal (1762)
Bibliografia
- BARCELLOS, João, Morgado de Matheus, O grande Governador de S. Paulo, Editora Pannartz Ltda, 1992.
- BELLOTTO, Heloísa Liberalli, Autoridade e conflito no Brasil Colônia, O governo do Morgado de Mateus em São Paulo, Imesp, 1979.
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Predefinição:Governadores de São Paulo - Colônia
Precedido por — |
Governador de São Paulo 1765 — 1775 |
Sucedido por Martim Lopes Lobo de Saldanha |