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Luís António Verney

Luís António Verney
Nascimento Luís António Verney
1713[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Lisboa, Portugal
Morte 1792[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Roma, Itália
Nacionalidade Portugal português
Alma mater Universidade de Évora
Ocupação filósofo, teólogo, padre, professor e escritor
Movimento literário Iluminismo
Magnum opus O Verdadeiro Metodo de Estudar

Luís António Verney (Lisboa, 1713Roma, 1792) foi um filósofo, teólogo, padre, professor e escritor português. Foi um dos maiores representantes do Iluminismo no país e um dos mais famosos estrangeirados portugueses. É o autor de "O Verdadeiro Método de Estudar" (Valença, 1746).

Biografia

Filho de pai francês e de mãe portuguesa. Foi cunhado do arquiteto João Frederico Ludovice. Verney estudou no Colégio de Santo Antão e na reformadora Congregação do Oratório até se formar em Teologia na Universidade de Évora.

Partiu para Roma, onde alcançou o doutoramento em Teologia e Jurisprudência. O mais conhecido e activo estrangeirado português, colheu fora do país os pensamentos de renovação que então iluminavam a Europa.

A pedido de João V de Portugal, Verney iniciou a sua colaboração com o processo de reforma pedagógica do reino, contribuindo incontestavelmente para uma aproximação profícua com os ventos do progresso cultural que animavam os espíritos dos europeus mais progressistas.

Devido a problemas de saúde e, principalmente, devido a incompreensões por parte dos seus compatriotas, nomeadamente, os cortesãos e o Marquês de Pombal, chegando a ser condenado à morte por lhes desagradar,[1] partiu definitivamente exilado para Roma, onde viveu até ao fim dos seus dias.

Obra

Verney criticava os métodos de ensino tradicionais, nomeadamente o ensino excessivamente teórico da Companhia de Jesus. Em linhas gerais defendia que:

  • o ensino devia basear-se nas realidades concretas e na experiência;
  • a instrução elementar devia ser ministrada a ambos os sexos e a todas as classes;
  • o Estado devia fomentar e custear as despesas da educação.

Referências

  1. Dizia-se que o Papa o exilou por desconfiar que se passara para o lado dos jesuítas. Cf. João Lúcio de Azevedo. O Marquês de Pombal e a sua época. São Paulo: Alameda, 2004, p. 312 - A trajetória do Bispo João de São José Queirós (1711-1763), Intrigas Coloniais, por Blenda Cunha Moura, História do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2009, nota pág. 32 Arquivado em 31 de maio de 2014, no Wayback Machine.

Ligações externas

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