Predefinição:Formatar referências
Predefinição:Info/Companhia aérea/Wikidata
Linhas Aéreas de Moçambique, também conhecida pela sua sigla LAM, é uma companhia aérea com sede na cidade de Maputo, Moçambique.
A LAM tem como missão o transporte por via aérea de passageiros, carga e correio nos serviços doméstico, regional e internacional, de carácter regular e não-regular.
Histórico
A atual LAM foi criada pelo governo português em 1936 com a designação de Direcção de Exploração de Transportes Aéreos (DETA), como uma divisão de exploração dos serviços dos portos e de caminhos-de-ferro. O primeiro voo estava operando em 22 de dezembro 1937. Depois da sua criação, a existência como companhia caracterizou-se por um rápido desenvolvimento, respondendo às necessidades decorrentes da ligação aos países vizinhos, nomeadamente Essuatíni, África do Sul, Maláui e Zimbabué (estes dois últimos integrados na então Federação da Rodésia e Niassalândia).
Após a independência de Moçambique em 1975, é extinta a DETA e criada a LAM, uma empresa estatal sob tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações entre 1980 e 1989.
Situação atual
Segundo o decreto Lei Nº 69/98 de 23 de dezembro de 1998, a LAM é transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, adotando a denominação de LAM - Linhas Aéreas de Moçambique, S.A.R.L. Assim, o estado moçambicano possui atualmente 80% das ações da nova sociedade formada e os gestores, técnicos e trabalhadores da LAM, os restantes 20 % das ações.
Empregava 695 trabalhadores em 2010, e possui delegações ou outras formas de representação no país e no estrangeiro, estando dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.[1]
Em Julho de 2018 os accionistas da companhia demitiram o Conselho De Administração e nomearam João Carlos Pó Jorge como Director-Geral, uma nova posição com poderes acrescidos para lidar com a crise da empresa.[2]
Incidentes
Voo TM470 em 29 de Novembro 2013
Na sexta-feira, 29 de Novembro, o voo TM470 com uma Embraer 190 da LAM desapareceu com 27 passageiros e 6 tripulantes em pleno voo entre Maputo e Luanda.[3] Foi encontrado o avião sinistrado no Parque Nacional de Bwabwata, no norte na Namíbia, junto à fronteira com Angola e o Botswana, um dia depois. Não houve sobreviventes.[4]
Frota
A LAM explora uma frota composta por quatro aviões a jato: um Boeing 737-500, de 96 lugares e dois Embraer 190-100, com 9 lugares em classe executiva e 85 em classe económica; e um Bombardier Q400.[5] Estes aviões têm sido utilizados para o transporte de passageiros e carga para percursos de médio curso, nas ligações domésticas e regionais.[6]
Códigos Internacionais
Referências
- ↑ História e Perfil
- ↑ «Transportadora aérea moçambicana LAM indica nova direção-geral». A Bola. 23 de julho de 2018. Consultado em 12 de agosto de 2018
- ↑ Equipas de busca avistam avião. Não há sobreviventes Arquivado em 3 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. DN Online, 30 de Novembro 2013
- ↑ Cinco portugueses entre os passageiros do avião moçambicano desaparecido Público Online, 30 de Novembro 2013
- ↑ LAM cobre SADC até finais de 2015[ligação inativa]
- ↑ Frota