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Liúva I

Liúva I

Liúva I foi o sucessor de Atanagildo, em 568, no trono dos Visigodos de Toledo.[1]

Reinado

Liúva não foi bem recebido na Península com esta eleição (é sabido que a monarquia visigótica foi seletiva e que todas as tentativas de torná-la hereditária foram perseguidas com fúria e crueldade) e nenhum dos problemas pendentes foram resolvidos. Pelo contrário, o sentimento de fraqueza dado pelo seu antecessor, Atanagildo, fez com que os bizantinos expandissem suas possessões no Sul e no Levante, e favoreceu, em certa medida, um surto ocasional de audácia no Reino Suevo, que em uma manobra diversiva tentou apoderar-se de áreas que continuavam escapando do domínio visigótico.[2][3]

O rei também teve problemas com a Septimânia, afinal, este era um território que os francos queriam conquistar. Com todos esses empecilhos citados anteriormente, rapidamente Liúva I associa seu irmão Leovigildo ao trono, inicialmente confiando-o, principalmente, a Hispânia Citerior.

Morte

Liúva governou as possessões visigodas ao norte dos Pirenéus até à sua morte em 572 ou 573.[4] Deixando toda a monarquia nas mãos do seu irmão Leovigildo, tendo este casado com a viúva de Atanagildo.

Referências

  1. Palenzuela, Vicente A. Alvarez (2002). Historia de España de la Edad Media (em español). Madrid: Grupo Planeta (GBS). p. 23 
  2. Sobre o Reino da Sueva, em um aspecto muito político e militar, a última obra importante deve-se a C. Torres, Galicia Sueva, La Coruña 1977
  3. Se trata da campanha contra os ruccones, um povo de localização insegura (Só sabemos, em detalhes, que eles eram protegidos por montanhas íngremes: Isidoro, Historia de regibus Gothorum, Vandalorum et Suevorum). Há também registros no livro de C. Torres, o qual foi citado anteriormente, p.240
  4. Veja a citação 1
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Predefinição:Controlo de autoria

Precedido por
Atanagildo
Rei Visigodo de Toledo
567572
Sucedido por
Leovigildo

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