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Layne Staley

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Layne Staley
Layne Staley se apresentando com o Alice in Chains no The Channel, em Boston, em 27 de novembro de 1992
Informação geral
Nome completo Layne Thomas Staley
Nascimento 22 de agosto de 1967[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de nascimento Kirkland, em Washington
Estados Unidos
Morte 5 de abril de 2002 (34 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de morte Seattle, Washington
Gênero(s) Grunge, Metal Alternativo, Heavy Metal, Rock Alternativo[1]
Instrumento(s) Vocal, guitarra, bateria
Extensão vocal Tenor Dramático
Período em atividade 1984–1998
Gravadora(s) Columbia Records
Sony Music
Afiliação(ões) Alice in Chains, Mad Season, Class of '99
Página oficial Layne Staley Fund

Layne Thomas Staley (Kirkland, 22 de agosto de 1967 – Seattle, 5 de abril de 2002)[2][3][4] foi um músico americano conhecido por ter sido vocalista e compositor da banda Alice in Chains, que ficou famosa durante o movimento grunge de Seattle no início da década de 1990, e tornou-se conhecida pelo distinto estilo vocal de Layne, e as harmonias vocais entre ele e o guitarrista/vocalista Jerry Cantrell. Staley também foi membro dos supergrupos Mad Season e Class of '99.

Em meados de 1996, Staley sumiu dos holofotes, e nunca mais se apresentou ao vivo. Lutou por muitos anos com depressão e uma severa dependência química, o que resultou na sua morte em 5 de abril de 2002.[5]

Início de vida

Layne Staley nasceu em 22 de agosto de 1967 em Kirkland, em Washington, nos Estados Unidos.[6] Filho de Nancy Elizabeth e Philip Blair Staley, sua infância foi marcada pelos conflitos conjugais de seus pais, que se divorciaram quando ele tinha sete anos. Após o divórcio, ele foi criado por seu padrasto, Jim Elmer. Sua família era praticante da ciência cristã.[7][8]

Staley aproximou-se da música através da coleção de seus pais, ouvindo o Black Sabbath (considerado por ele como sua primeira influência) e Deep Purple.[9] Outras de suas bandas favoritas incluem bandas de hard rock e metal como Anthrax, Judas Priest, Saxon, Rainbow, Mercyful Fate,[10]Twisted Sister, Van Halen, Ministry, the Lords of the New Church e Skinny Puppy.

Carreira musical

1984-1995

Layne começou sua carreira musical aos 12 anos de idade, quando aprendeu a tocar bateria, e tocou em várias bandas de hair metal, sempre com a aspiração de ser vocalista. Trocou a bateria pelo microfone e se juntou a banda Sleze em 1984.[11]

Sleaze mudou de nome para Alice N'Chains em 1986, tendo certo sucesso na cena de Seattle, fazendo covers de Slayer e outras bandas, além de músicas originais. Enquanto trabalhava em um projeto de funk, Staley, junto a Jerry Cantrell, em 1987, formou o Alice in Chains, nome derivado de sua antiga banda. Originalmente, eram uma banda de hair metal, mas adquiriram, rapidamente, influências do heavy metal.[carece de fontes?]

O primeiro álbum da banda, Facelift, foi lançado em 21 de agosto de 1990. O primeiro single, "Man in the Box", com letra escrita por Layne, se tornou um grande sucesso, sendo notável por sua melodia sem palavras, onde a voz de Layne coincide com a guitarra e com a voz secundária de Cantrell. O álbum recebeu um certificado de platina dupla por ter vendido duas milhões de cópias nos Estados Unidos.[carece de fontes?] A banda esteve em turnê para promover o álbum durante dois anos antes de lançar o EP acústico Sap no início de 1992. Em setembro de 1992, Alice in Chains lançou seu segundo álbum, Dirt. O álbum, aclamado pela crítica, se tornou o maior sucesso da banda, e recebeu certificado de quatro vezes platina.[carece de fontes?] A banda não pôde sair em turnê devido ao vício em drogas de Staley, que foi refletido em canções do Dirt como "Sickman" (homem doente) e "Dirt" (sujeira). Cantrell contribuiu com letras cuja temática eram seus pensamentos em relação à morte. A canção "Would?", em particular, fala sobre a morte de Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone, causada por uma overdose de heroína.[carece de fontes?] Durante a turnê de Dirt, o baixista Mike Starr deixou a banda por motivos pessoais e foi substituído por Mike Inez.[carece de fontes?]

Apesar de Cantrell ter escrito quase todas as canções do Alice in Chains, Staley, junto com os colegas de banda, passou a escrever mais letras conforme o tempo, e recebeu crédito por metade das letras do catálogo da banda.[carece de fontes?]

Mad Season (1994-1995)

Em 1994, foi lançado o segundo EP do Alice in Chains, Jar of Flies, que alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais. Os outros membros da banda, vendo a saúde de Staley deteriorar, decidiram não sair em turnê.[carece de fontes?] Depois do lançamento, Staley entrou em uma clínica de reabilitação[carece de fontes?] e começou a trabalhar em um projeto paralelo com outros músicos de Seattle, entre eles Mike McCready, do Pearl Jam, e Barrett Martin do Screaming Trees. A banda trabalhou em material por vários meses e se apresentou pela primeira vez no Crocodile Cafe com o nome The Gacy Bunch.[carece de fontes?] Semanas depois, mudaram o nome para Mad Season. Em janeiro de 1995, Mad Season interpretou duas músicas no programa de rádio do Pearl Jam, Self-Pollution, "Lifeless Dead" e "I Don't Know Anything".[carece de fontes?] A banda completou um álbum, intitulado Above, que foi lançado em março de 1995. O primeiro single, "River of Deceit", foi um sucesso nas rádios alternativas, e "I Don't Know Anything" foi moderadamente tocada também. Uma apresentação ao vivo da banda no Teatro Moore de Seattle foi lançada em agosto de 1995, assim como um vídeo caseiro, Live at the Moore.[carece de fontes?]

Durante a inatividade do Alice in Chains, relatos do vício de Staley começaram a ganhar ampla circulação nos meios de comunicação, em parte pelas claras mudanças em sua condição física provocadas pelo prolongado uso de heroína.[carece de fontes?] Após uma aparição pública de Staley, o jornal Seattle Post-Intelligencer publicou: "No KISW-FM Rockstock, concerto em Kitsap, um mês após a morte de Kurt Cobain, Staley fez uma aparição surpresa. Parecia doente e levava uma máscara de esqui de lã para ocultar o rosto". Alguns dos rumores mais persistentes e sem fundamento surgiram nesse período.[carece de fontes?] Mark Arm do Mudhoney foi citado como dizendo: "lembro de tê-lo visto em 1995. Ele estava totalmente verde, e meu estômago se revirou ao ver alguém em um caminho de que não podia mais sair".[carece de fontes?]

1995-1999

O Alice in Chains se reuniu para gravar seu disco homônimo, que foi lançado no fim de 1995. O álbum ficou no topo das paradas nos Estados Unidos,[carece de fontes?] e ganhou o disco de platina duplo.[carece de fontes?] Com exceção de "Grind", "Heaven Beside You" e "Over Now", todas as canções do disco foram escritas por Staley, sendo, o álbum, sua maior contribuição ao catálogo da banda.

Para acompanhar o álbum, a banda lançou um VHS, The Nona Tapes, onde fizeram piada sobre os rumores sobre o vício de Layne, após muitas fontes anunciarem, erroneamente, a morte do mesmo e o fim da banda. No entanto, mais uma vez, Staley recaiu[carece de fontes?] e, assim, a banda não pôde sair em turnê.[carece de fontes?] Quando perguntado sobre a frustração em não poder sair em turnê, Cantrell deu a entender que o vício de Staley levou a momentos de tensão entre os membros da banda: "É muito frustrante, mas estamos juntos nisso. Nos mantivemos assim nos bons momentos, e continuaremos juntos nos tempos difíceis. Nunca nos apunhalamos uns aos outros nem fizemos esse tipo de coisa que vemos muito por aí".[carece de fontes?]

Um dos últimos shows de Staley com a banda foi em 1996, no MTV Unplugged.[carece de fontes?] Seu último show com o Alice in Chains foi em julho de 1996, em Kansas City, no Missouri, enquanto Alice in Chains fazia turnê com o Kiss.[carece de fontes?]

Em uma entrevista para a revista Rolling Stone em fevereiro de 1996, Staley disse: "as drogas funcionaram por mim por anos, mas agora estão se voltando contra mim, e minha vida se tornou um inferno".[carece de fontes?]

Em 29 de outubro de 1996, sua ex-noiva, Demri Lara Parrott, morreu de complicações causadas pelo uso de heroína, aos 27 anos.[12] O atestado de óbito de Parrott lista a causa da morte como "intoxicação aguda" e "efeitos combinados de opiáceos, meprobamatos e butalbital".[13] Staley e Parrott estiveram juntos entre o ínicio dos anos 1990 e foram noivos por um tempo, terminando entre 1994 e 1995 - acredita-se que a canção "Lifeless Dead" tenha sido escrita sobre o término do relacionamento dos dois[carece de fontes?] - e a capa do disco Above do Mad Season é uma ilustração baseada em uma fotografia do casal.[carece de fontes?] A morte de Parrott fez com que Staley se afundasse mais ainda na depressão e nas drogas.[carece de fontes?]

Staley manteve-se fora de cena até 26 de fevereiro de 1997, quando ele e os demais membros do Alice in Chains assistiram ao Grammy, depois que "Again", de seu último álbum, foi indicada para Melhor Interpretação de Hard Rock.[carece de fontes?] Em setembro de 1998, Staley ressurgiu, gravando duas canções, "Get Born Again" e "Died", a última sobre a morte de Parrott,[carece de fontes?] as últimas músicas do Alice in Chains com Staley nos vocais, que foram lançadas na coletânea Music Bank em 1999.[carece de fontes?]

Em 22 de Junho de 1998, Staley deu uma rara entrevista enquanto Jerry Cantrell estava promovendo o seu primeiro álbum solo, Boggy Depot, no programa de rádio Rockline. Staley ligou para o programa para falar com o amigo e dizer que tinha gostado do álbum.[14]

Staley fez sua última aparição pública durante um show solo de Jerry Cantrell em Seattle, em 31 de Outubro de 1998. Porém, Staley recusou o convite de Cantrell para cantar com ele no palco. Uma foto de Staley no backstage desse show é a foto mais recente dele que já foi divulgada até hoje.[15][16][17]

Class of '99 (1999-2000)

A mídia seguiu noticiando o deterioramento da saúde de Staley. O produtor Dave Jerden, que foi escolhido originalmente pela banda para a produção de Dirt, disse que "Staley pesava 40 quilos e estava branco como um fantasma".[carece de fontes?] Cantrell se negou a comentar a aparência do cantor.[carece de fontes?] Staley parecia deixar para trás seu "autoexílio", quando, em novembro de 1998, serviu como uma das vozes para um supergrupo chamado Class of '99, com membros do Rage Against the Machine, Jane's Addiction e Porno for Pyros. O grupo gravou as partes um e dois do clássico do Pink Floyd, Another Brick in the Wall para a trilha sonora do filme de terror The Faculty, com um vídeo musical gravado para a segunda parte. Enquanto os outros membros da banda gravaram partes pro vídeo, a aparição de Staley foi tirada do material gravado para o Live at the Moore do Mad Season em 1995.[carece de fontes?]

Em 19 de julho de 1999, no programa de rádio Rockline, durante uma entrevista com Cantrell, Inez e Kinney sobre o lançamento de uma coletânea do Alice in Chains, inesperadamente, Staley ligou para a rádio e juntou-se à discussão.[18] Esta é considerada a última entrevista de Staley e pode ser encontrada no YouTube.[19]

Entre 1999 e 2002, Staley tornou-se mais recluso, e raramente saía de seu apartamento em Seattle. Pouco se sabe sobre os detalhes de sua vida durante esse período. Os rumores eram de que ele passava a maior parte de seu tempo pintando, jogando video games e usando drogas.[carece de fontes?] Sua mãe é quem possui sua última foto, tomada em novembro de 2001,[carece de fontes?] que conta com ele celebrando o nascimento de seu sobrinho Oscar.[carece de fontes?] No entanto, a foto nunca foi divulgada. Tirando esse acontecimento, Staley não era visto por sua família ou amigos.[carece de fontes?]

Em 2000, sua aparência física havia tornado-se pior que antes: havia perdido vários dentes,[carece de fontes?] sua pele estava pálida,[carece de fontes?] e havia emagrecido gravemente.[carece de fontes?]

A jornalista argentina Adriana Rubio afirma ter entrevistado Staley em 2002, apenas três meses antes de sua morte. A veracidade desta entrevista é contestada pelos amigos e familiares do cantor,[20] que afirmam que ela só repetiu trechos de entrevistas já publicadas anteriormente e usou letras de músicas do Alice in Chains e Mad Season na entrevista, afirmando que Staley teria dito aquelas coisas para ela. Rubio lançou um livro com a entrevista em 2003. A irmã de Staley, Liz Coats, declarou que o livro é cheio de mentiras e disse que Rubio não é uma pessoa confiável.[20] Amigos do cantor também dizem que ele não se expressava da maneira que é colocada no livro.[21][20]

Morte

Em 19 de abril de 2002, os contadores do cantor contataram a ex-empresária dele, Susan Silver, e a informaram que nenhum dinheiro havia sido retirado de sua conta há duas semanas. Silver então contatou Nancy McCallum, mãe de Layne, que havia ligado para a emergência para dizer que não ouvia falar dele há cerca de duas semanas. A polícia foi com ela e seu ex-marido, Jim Elmer, para a casa de Staley.[22][23] Quando a polícia arrombou a porta do apartamento de Layne Staley, em 19 de abril, lá, em seu sofá, com a TV ligada, perto de diversas latas de tintas, não longe de uma pequena quantidade de cocaína, ao lado de dois cachimbos de crack na mesa de centro, estavam os restos mortais do músico. Ele, que tinha 1.85 de altura, pesava apenas 39 quilos.[24] Seu corpo estava parcialmente decomposto e os médicos legistas tiveram que identificá-lo por sua arcada dentária.[25]

Dois dias antes, McCallum havia ido ao apartamento do filho para lhe contar sobre a morte do irmão de Demri Parrott, mas ninguém atendeu a porta. Quando ela ligou para ele dois dias mais tarde, não se surpreendeu por ele não ter respondido. Havia correspondência na sua porta, e sua gata de estimação miou. De acordo com ela, a gata nunca havia miado antes, e isso a alertou. Quando Layne não atendeu a porta, McCallum resolveu chamar a emergência.[23] Ela falou sobre ver o corpo do filho: "a polícia entrou antes, e eu disse - bom, eu tenho que ir e ficar com ele. E eles disseram, 'não, eu não faria isso'. E eu disse, 'eu aguento'. Sempre me prometi que se algo acontecesse com meus filhos, eu estaria lá. Então eu entrei, e ele estava tão pequeno, e eu achei que era um manequim em tamanho real, porque ele sempre tinha vários projetos artísticos. E eu pensei, nossa, alguém podia jogar aquele cara no ombro e andar na rua e ninguém ia perceber que era uma pessoa de verdade... então, eu sentei ao seu lado por alguns minutos. E eu disse pra ele que sentia muito por como as coisas aconteceram...."[23][26]

Um comunicado coletivo foi publicado pela banda Pearl Jam após a morte de Staley, dizendo: "estamos de coração partido pela perda de nosso amigo. Ele vai fazer uma falta imensa. Nos sentimos abençoados por termos compartilhado vida, amor e música com ele."[27] Ann Wilson disse: "Layne exibia sua alma para quem quisesse ver. Ele era luminoso... muito sensível para esse mundo. Estamos todos muito tristes por perdê-lo, mas felizes por ele não estar mais doente. Ele está livre em sua própria jornada."[28]

Seus colegas do Alice in Chains emitiram o seguinte comunicado: "É bom estar com amigos e família enquanto lutamos para lidar com essa perda imensa... e tentamos celebrar essa imensa vida. Estamos procurando pelas coisas de sempre: conforto, propósito, respostas, algo para nos agarramos, uma forma de deixá-lo ir em paz. Principalmente, estamos de coração partido pela morte de nosso lindo amigo. Ele era um homem doce, com um aguçado senso de humor e um profundo senso de humanidade. Ele era um músico incrível, uma inspiração, um conforto para tantos. Ele criou músicas incríveis, e as deu de presente para o mundo. Temos orgulho de tê-lo conhecido, de ter sido seus amigos, de ter criado música com ele. Nessa última década, Layne sofreu muito - nós só podemos esperar que ele tenha finalmente encontrado paz. Nós te amamos, Layne. Muito. E vamos sentir sua falta... eternamente."[28]

Mark Lanegan revelou que ele falou com Staley alguns meses antes de sua morte, na casa de Staley: "não poderia ter ficado mais triste", ele disse de sua reação inicial à sua morte. "Eu esperava que esse dia nunca fosse chegar. Ele era um cara tão amável, como um irmão pra mim. Ele era um cara tão inteligente, engraçado, arteiro. Então sempre que eu falava com ele, a gente sempre ria muito, independente do que estivesse acontecendo. Ele era de um plano diferente, cara. Seus interesses não eram desse mundo. Ele era único."[27]

A autópsia no corpo de Staley revelou que ele morreu de uma mistura de heroína e cocaína conhecida como "speedball". Seu certificado de morte contém que sua morte foi um resultado de "uma intoxicação aguda devido aos efeitos combinados de opiáceos (heroína) e cocaína". A autópsia concluiu que Staley morreu dia 5 de abril, duas semanas antes de seu corpo ser encontrado, e coincidentemente oito anos após o suicídio de Kurt Cobain, colega da cena grunge. A morte de Staley foi classificada como acidental.[29][29]

Após a morte de Staley, Jerry Cantrell adotou sua gata siamesa, chamada Sadie. A gata apareceu num episódio da série MTV Cribs, que foi gravada no rancho de Cantrell em Oklahoma, em Setembro de 2002.[30] Sadie faleceu na mesma noite que o Alice in Chains fazia um show um Seattle, em 8 de Outubro de 2010. Ela tinha 18 anos.[31][32]

Em 2009, Mike Starr, ex-baixista do Alice in Chains contou em um episódio de Celebrity Rehab que viu Staley no dia 4 de abril, quando os dois passaram um tempo juntos, por ser aniversário de Mike.[33] Os dois discutiram, pois Staley estava passando mal, mas não queria que o amigo chamasse a emergência médica. Transtornado, ele foi embora. Staley, depois, ligou para Starr, dizendo, "por favor, não vá embora assim".[34] Ele foi a última pessoa a ver Staley vivo. Na mesma entrevista, Starr pediu perdão à Nancy McCallum, mãe do cantor, que garantiu não culpá-lo. Mesmo assim, ele continuou culpando a si mesmo pela morte de Staley.[34] Starr morreu, também de overdose, em 2011.[35]

Homenagens

O álbum Degradation Trip, segundo disco solo de Jerry Cantrell, companheiro de Staley no Alice in Chains e um de seus melhores amigos, foi dedicado à sua memória. O álbum foi gravado antes da morte de Staley e lançado em junho de 2002.[36]

Aaron Lewis, vocalista banda de nu metal Staind, dedicou a canção "Layne", lançada em 2003, à memória do cantor.[carece de fontes?] Zakk Wylde, da banda Black Label Society, também escreveu uma música chamada "Layne", lançada em 2004.[carece de fontes?]

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, gravou uma canção, "20/04/02", dia em que ficou sabendo da morte do cantor. Kat Bjelland, com sua banda Katastrophy Wife, também escreveu uma canção em homenagem ao mesmo, chamada "Layne to Rest".[carece de fontes?]

James Hetfield, do Metallica, em uma das entrevistas que fazia para promover seu disco em 2008, disse que algumas letras de seu álbum eram inspiradas por amigos e conhecidos que haviam morrido. Apesar de nunca ter conhecido Staley, ouviu sua história através de Cantrell.[carece de fontes?]

Em 2009, Jerry Cantrell convidou Elton John para se juntar ao Alice in Chains e prestar homenagem a Staley tocando piano em "Black Gives Way to Blue", a faixa-título e música de encerramento do primeiro álbum da banda em 14 anos, lançado em 29 de Setembro de 2009.[37] A música foi escrita e interpretada por Cantrell, que a descreveu como o adeus da banda para Staley. Cantrell revelou em entrevista para a Metal Hammer em 2016 que ainda é muito difícil para ele ouvir essa música.[38] O primeiro show que Staley assistiu foi o de Elton John.[37] Staley também é lembrado pelos ex-companheiros de banda nas notas de agradecimento do álbum.[39]

Eddie Vedder fez uma homenagem para Staley durante um show do Pearl Jam em Chicago, em 22 de Agosto de 2016, dia em que Staley completaria 49 anos; “Hoje é o aniversário de um cara chamado Layne Staley, e nós estamos pensando nele essa noite também. 49 anos.”, Vedder disse para o público antes de dedicar a canção Man of the Hour para o amigo.[40]

Discografia

Alice in Chains

Ver artigo principal: Discografia de Alice in Chains

Mad Season

Referências

  1. «Alice in Chains». Musicmight. Consultado em 30 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 10 de junho de 2009 
  2. «Layne T. Staley: Death Record from the Social Security Death Index (SSDI)». GenealogyBank. 20 de fevereiro de 2012. Consultado em 28 de julho de 2014 
  3. Boyle, Mike; Levy, Doug (27 de maio de 2002). «Music News». CMJ New Music Report. 71 (764). p. 7. Consultado em 23 de setembro de 2012. Staley died on April 5 — the same day Nirvana frontman Kurt Cobain took his own life in 1994. 
  4. Erlewine, Stephen Thomas. «Layne Staley - Music Biography, Credits and Discography». AllMusic. Consultado em 6 de agosto de 2014. Since the body had been in the apartment for two weeks and had begun to decompose, it was hard to determine at first the exact date of Staley's passing. Eventually, a date was determined, which proved to be eerie -- April 5, 2002 -- exactly eight years to the day that another leading figure of the early '90s Seattle rock scene also took his life, Kurt Cobain. 
  5. «Morte de cantor do Alice in Chains teria sido acidental». BBC. 9 de maio de 2002. Consultado em 8 de Setembro de 2015 
  6. Social Security Death Index; Layne T. Staley; 532-94-9838
  7. Layne Staley's Mom Nancy McCallum Talks Layne's Childhood ...archive.alternativenation.net/interview-layne-staley-mom-nancy-mccallum/ Aug 3, 2015 - Layne Staley's mother Nancy McCallum discusses a possible Layne ... he was raised in the Christian Science Sunday School for twenty years.
  8. Interview: Layne Staley's Mom Nancy McCallum Talks Layne's ... https://disqus.com/.../interview_layne_staley8217s_mom_nancy_mccallum_talks_lay[ligação inativa]... Interview: Layne Staley's Mom Nancy McCallum Talks Layne's Childhood, ... say about Layne's religious views and how he was raised "in the Christian Science ...
  9. Jake Brown, Alice in Chains, SCB Distributors, 2010
  10. Diamond, King. «King Diamond pictures». Chips & Beer Magazine #2. Consultado em 13 de novembro de 2013. I actually talked to Layne... when he was alive. They toured and supported Ozzy Osbourne once. I saw the show. [Layne] had broken his leg at that time so he was actually doing the show in a wheelchair and on crutches. But I talked to him and we went out to a couple of bars and he told me something that really blew me away. He said: 'Do you remember back in 1984? Those two crazy fans that called you from Seattle?' I went, how the hell would he know that? 'Well, I was one of them. It was me and my friend.' The phone number, my private phone number, was on the old Mercy albums, and the address was the old haunted apartment that was put up as the management address and the management phone number. So they just took a chance and called. I remember I said 'Who is this?' And they went, 'Is this King Diamond?' I said 'Er, this is Diamond Management.' Okay, these are some fans calling. And we talked for like half an hour. We got in such deep trouble when his parents got the phone bill. 
  11. David de Sola. «How Alice in Chains Found the Most Memorable Voice in Grunge». The Atlantic  Texto "datea5 de abril de 2012" ignorado (ajuda)
  12. «Obituaries — Oct 31st, 1996». Kitsap Sun. 31 de outubro de 1996. Consultado em 20 de julho de 2017 
  13. David de Sola (16 de dezembro de 2011). «Setting the Alice in Chains Record Straight». Consultado em 20 de julho de 2017 
  14. «Jerry Cantrell & Layne Staley on Rockline, June 22, 1998». 25 de dezembro de 2014. Consultado em 7 de julho de 2017 
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  16. Buchanan, Brett (5 de abril de 2012). «AlternativeNation.net | REMEMBERING LAYNE STALEY PART 6: THE FINAL YEARS». Grungereport.net. Consultado em 8 de julho de 2017 
  17. David, Bronstein (4 de julho de 2016). «Behind The Scenes Of Layne Staley's Chaotic Final Concert With Alice In Chains». Alternative Nation. Consultado em 8 de julho de 2017 
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  40. «Watch Eddie Vedder's Heartbreaking Tribute To Layne Staley During Pearl Jam's US Show». Music Feeds. 26 de agosto de 2016. Consultado em 6 de junho de 2017 

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