Palauano a tekoi er a Belau | ||
---|---|---|
Falado(a) em: | Predefinição:Country data Palau Predefinição:Country data Guam Marianas Setentrionais | |
Total de falantes: | ~ 17.000 | |
Família: | Predefinição:Info língua/genética Malaio-Polinésia Malaio-polinésia nuclear Sunda-sulawesi ? Palauano | |
Escrita: | Alfabeto latino Katakana[1] | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | Predefinição:Country data Palau | |
Regulado por: | Comissão da Língua Palauana | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
| |
ISO 639-2: | pau | |
ISO 639-3: | pau
|
O palauano ou palauense (a tekoi er a Belau), também dito belauense, é uma língua austronésia do ramo das línguas malaio-polinésias falada em Palau de maneira oficial em quase todo o país e em menor grau em Guam.
É considerado como parte do grupo das línguas malaio-polinésias nucleares. Outros consideram que é parte do subgrupo das línguas oceânicas.
Falantes
É falado por cerca de 15.000 pessoas, conforme Censo de Palau de 2005 que confirmou que havia 18.544 pessoas maiores de 5 anos residindo no país. Dessas 4.718 não falavam Palauano, portanto os falantes da língua, não contados os nativos "palauanos" que vivem fora de Palau, eram 13.826.
Fonologia
O inventário de fonemas da língua palauense inclui somente 10 consoantes e 6 vogais. Porém, são somente 5 as vogais palauenses citadas por Wilson (Harvard, 1972), pois esse levantamento evita considerar vogais indeterminadas e intermediária. A tabela Harvard (Flora - 1974), trata como vogal indeterminada o Predefinição:IPA. Além disso, a análise do Predefinição:IPA, conforme Flora, considera esse fonema como diverso do Predefinição:IPA palauense, sendo assim o Predefinição:IPA um alofone do Predefinição:IPA (Harvard - Wilson - 1972). A tabela de consoantes é uma tentativa de Wilson para caracterizá-las. Ver a seguir as Tabelas:
|
|
Há poucos fonemas consoantes em Palauense se for comparada essa língua com maioria das demais. Porém, muitos desses fonemas apresentam pelo menos dois alofones que se mostram através de diversos processos fonológicos da língua. A seguir apresenta-se a Tabela completa desses sons:
DitongosPalauense apresenta muitos Ditongos, cuja listagem, incluido as palavras "palauenses", está a seguir (Conf. "Harvard" - Zuraw - 2003):
Foi assunto de debates a real precisão da fonética dessas sequências de vogais apresentadas acima, conforme especialistas de Harvard como Wilson (1972), Flora (1974), Josephs (1975) e Zuraw (2003). No entanto, uma boa quantidade dos fonemas ditongos acima, tais como Predefinição:IPA, são claramente ditongos conforme sua interação com outros aspectos da fonologia palauense, como o deslocamento da toncidade e a redução das vogais. Há, porém, ditongos que não se comportam como ditongos monossílasbos. EscritaNo início dos anos 70, o Comitê de Ortografia de Palau reuniu linguístas da Universidade do Havaí para desenvolver uma escrita comum para o Palauense com o Alfabeto latino.[2] A Ortografia resultante se baseou basicamente na premissa "um som/um símbolo", conforme a noção dos estruturalistas pre-Chomskyanos, que produziu um alfabeto com dez Consoantes palauenses (mais duas consoantes duplas), cinco consoantes exclusivas para palavras de origem estrangeira; mais cinco vogais (ainda há quatro vogais dupla). As 20 sequência de vogais listadas abaixo e citadas com Ditongos são também oficialmente reconhecidas na ortografia. Em 10 de Maio de 2007, o Palauan Senate aprovou a lei Bill No. 7-79, que determinou que todas instituições educacionais do país reconhecessem a ortografia palauense conforme Harvard - Josephs (1997 e 1999). A legislação também definiu uma Comissão de Ortografia para fazer a manutenção da língua durante seu desenvolvimento, assim como supervisionar e regular as necessárias adições ou modificações na ortografia corrente oficial.
SintaxeOrdem das palavrasA Ordem dos constituintes das frases Palauanas é geralmente V.O.S (Verbo - Objeto - Sujeito, mas isso também é fonte de debate entre especialistas.[3] Os que aceitam a clasificação VOS para palauano também tratam a língua como sendo uma Língua Pro-Drop (onde os pronomes ou sujeitos não precisam ser expressos na sentença) com Morfemas de concordância pré-verbal do Sujeito, onde os sujeitos pronominais finais não são expressos (são "nulos").. Exemplo 1: Ak milenga er a ringngo pro. ("Eu comi a maçã") No exemplo acima, o Pronome nulo" pro é o sujeito Eu, enquanto que a palavra inicial ak é o Morfema de concordância do pronome da primeira pessoa do singular. Por outro lado, os que classificam o palauense como S.V.O. rejeitam a análise da língua como pro-drop. Em lugar disso, classificam o morfema de concordância do sujeito como pronome-sujeito. No exemplo acima, os que defendem a forma SVO consideram que não há um pro e que o morfema ak é simplesmente um pronome-sujeito "aberto e observável" com significado de "Eu". Um problema potencial com essa análise é que a mesma falha ao explicar por que os Sujeitos "abertos" da 3ª pessoa ocorrem no final das cláusulas na presença de uma 3ª pessoa como "sujeito pronominal" - tratando o sujeito pronominal como morfemas de concordância - o que enfraquece essa teses. Ver o exemplo a seguir: Exemplo 2: Ng milenga er a ringngo a Olilai. ("Olilai come a maçã") Os defensores da forma S.V.O devem assumir o deslocamento do sujeito a Alan "Alan" da posição inicial da cláusula para a posição final, um movimento operacional que não foi aceito em termos de "cruzamento". Essa é a discussão apresentada por "Harvard" - Josephs - 1975. FrasesAlgumas palavras e frases Palaenses são apresentadas a seguir, com suas tradução em português:[4]
Notas e referências
Referências
|